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sábado, 8 de setembro de 2012

O TIO DA SUKITA

Ana Maria chamava essas coisas de polida de ego. Foi uma semana com esses pequenos acontecimentos que nos deixam com a auto-estima em dia.

Uma amiga nova, esperta e inteligente e que está longe, me deixou uma mensagem dizendo,"Meu amigo... com todo respeito...mas te acho realmente um gato..."
Adorei.
Fiquei feliz e disse para ela.
Mesmo que fosse sem nenhum respeito.

Deu vontade até de miar.

No dia seguinte, uma mocinha bonitinha, na qual eu nunca prestei muita atenção, disse que queria me perguntar algo que uma amiga queria saber, mas estava sem graça e quando a deixei à vontade para perguntar, a questão era se eu ficaria com uma menina mais jovem, que, ela fez questão de esclarecer, maior de idade.

Eu não quero ser o "tio da Sukita", querendo se jogar numa coisa que não é para ele, mas aquilo vindo assim, da direção contrária, era engraçado e desafiava meus preconceitos. Mais tarde, lembrei da Marília me aconselhando quando eu estava sendo provocado por uma jovenzinha muito interessante e estava tendo dúvidas, dizendo para eu me jogar: "- Você não vai casar com ela!".
Respondi que sim, que ficaria e que a pergunta me deixava contente e que, no mínimo ia me gerar um texto.

Imaginei qual era a amiga e a bem da verdade não me interessava nem um pouco, mas a situação era engraçada e inesperada.

Esqueci o assunto porém mais tarde meu telefone tocou e bati um papo muito agradável com uma moça, que afinal não era tão jovenzinha, e que costumava frequentar o mesmo lugar e a quem eu não tinha dado meu número, mas sei como conseguiu e achei que fosse a tal da pergunta.
Eu sou fiel mesmo quando não há razão para ser e disse a ela que estava interessado numa pessoa omitindo a informação que ela não está  me dando atenção com a frequência que justifique a fidelidade a esse flerte. Está sendo apenas uma aposta nisso. De toda forma, deixei a porta aberta.

Uns dias depois encontrei a mesma mocinha da pergunta e ela pediu meu telefone duma maneira bem óbvia.

Então era outra.
Seria ela?
Já havia olhado para ela com mais atenção e gostei do que vi.
Eu dei meu número e mais tarde vi uma ligação e uma mensagem a qual respondi um dia depois.  Trocamos umas duas mensagens e eu disse que preferia o telefone.

Conversei com uma prima que ficou me empurrando e aí dei mais corda.
Mais um dia, mais uma mensagem perguntando se eu não ia vê-la, e aí telefonei.
Não reconheci a voz, e contei que estava indo para um compromisso social e algum momento ela desconfiou que eu não sabia com quem estava falando e eu confessei que não tinha idéia.
Não era quem eu pensava e a passagem dela não me feria.
Jovem sim, mas juventude para mim não é importante.

Para ver o comercial da Sukita: http://www.youtube.com/watch?v=twBauZ4GOWE

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