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sábado, 30 de abril de 2011

EU ACREDITO NISSO


Lembro na época de cursinho vestibular duma amiguinha de sala que me disse que eu devia ser mais bruto na hora do vamos ver. Cada um tem sua maneira de fazer essas coisas e tapinhas e coisa e tal, nunca foi  a minha. Também nunca achei que devia mudar isso não.


Mas, se o que você gosta é isso, esta é uma das coisas, que acima de todas as outras, cabe a cada um saber como quer. Não tem certo nem errado, serve para você ou não e também você deve estar sempre seguro ou segura para ser coerente com suas crenças e preferências, na cama principalmente.

  
Tenho o maior carinho por uma pessoa que dizia que eu ia devagarzinho conseguindo tudo que eu queria.
Outro dia desses procurando outra coisa na Web, achei o texto abaixo e procurando um pouco mais descobri que era um artigo de 2006. Infelizmente não dava o nome da autora. A ilustração também é a original.


Tudo não precisa ser exatamente igual. Sempre levei as flores, mesmo depois de anos e anos de casado e não ligo nem um pouco para futebol, mas me identifiquei muito com o texto, espero que quem conviveu comigo possa dizer a mesma coisa.




O QUE NÓS QUEREMOS DELES - UM ARTIGO DA REVISTA CLAUDIA EM ABRIL DE 2006

Mas afinal, o que querem as mulheres de um homem? O que nós queremos? Em primeiro lugar, que ele nos ame muito; muito, mas não exageradamente. Que nos entenda, que nos ouça sempre com muita atenção, mesmo que não esteja muito interessado no que estamos falando (mas fingindo estar).

Não, ele não precisa nos trazer flores; mas deve estar sempre nos procurando, fazendo um carinho no nosso ombro, pousando (apenas pousando) a mão na nossa coxa por debaixo da mesa ou quando estiver dirigindo o carro, coisa de quem se sabe dono absoluto do nosso coração (e do nosso corpo); só faz isso um homem seguro, que é o que todas queremos.


Por outro lado, é preciso que ele nos solicite muito, pergunte que gravata deve usar, se gostamos da água-de-colônia nova, que carro deve comprar, mesmo que acabe fazendo o que quer, sem dar a mínima para nossa opinião. Mas também é preciso que às vezes fique quieto, calado, para nos deixar bem inquietas, imaginando no que será que ele está pensando. Mulher não pode nunca se sentir nem muito segura nem muito insegura: tem que ser no ponto certo. O ponto certo, essa é a questão.


Para isso é preciso sensibilidade, coisa fundamental no homem que se ama. Sensibilidade para sentir quando estamos precisando de um carinho, de um amasso ou de ficar em silêncio. E ser capaz de, na hora de uma briga, dizer vem cá, sua boba", e a gente se aninhar nos braços dele esquecendo de tudo que estava falando. Ah, como é bom um homem assim.


Não é preciso que ajude a lavar os pratos nem a arrumar a cozinha, essas bobagens a gente faz com o maior prazer quando ama. Mas a cada cinco minutos pode perguntar, enquanto assiste o futebol (sem tirar os olhos da TV), se ainda vai demorar muito essa arrumação, pedir para você levar uma cerveja e dizer "vem sentar do meu lado para ver o jogo". Esse jogo não nos interessa nem um pouco, mas saber que ele precisa de nós num momento tão crucial é tudo de que precisamos para ser felizes. E quando o time dele fizer um gol e ele comemorar te abraçando e beijando muito, seja solidária e mostre-se tão feliz como se tivesse acabado de ganhar o mais lindo vestido da última coleção de Valentino. Não basta ser mulher: tem que participar.


A hora de ir para a cama é muito importante: mesmo que ele esteja estudando um processo ou lendo uma revista em quadrinhos, é fundamental que ponha a perna em cima da sua, para que você sinta que, aconteça o que acontecer, ele estará sempre ligado em você.


E um homem que quer ser amado sobre todas as coisas não pode jamais, mas jamais, depois de apagar a luz do abajur, se virar de costas para dormir; isso é crime que nenhuma mulher perdoa. E quando, já no escuro, ele faz um carinho na sua cabeça e se encaixa - não há mulher que resista a um homem que sabe se encaixar bem -, aí é que você sente a felicidade total e pensa que é aquele homem, aquele e nenhum outro, que pode fazê-la feliz.

É só isso que queremos dos homens. Não é pedir muito, é?


2 comentários:



Anônimo disse...


Texto bonito, em epigrafe...Digno dos mais nobres sentimentos, parabéns ao autor.

Não obstante, todavia, uma questão foi-se formando na medida que lia?!
Onde está o ponto de equilibrio, não será uma relação feita a dois, não será: não o que o Homem quer, mas sim os que AMBOS desejam?
Me pareceu que foram mais que uma única e simples questão, afinal o uno tb é o todo.
Gorgo
9 de maio de 2011 03:42

Uma Vela na Varanda disse...

Gorgo, rainha de Esparta, acho que todos se pensam e pensam as relações que tem baseados no que conhecem até então. Quando queremos alguém queremos ser nós mesmos, mas buscamos ser aquilo que julgamos que o outro quer. O equilíbrio está em não fazer nada que contrarie seus princípios ou as coisas que você julga importantes para você. Não mudar aquilo que você não quer mudar.
9 de maio de 2011 12:21

A LUCIDEZ PERIGOSA - CLARICE LISPECTOR

Estou sentindo uma clareza tão grande
que me anula como pessoa atual e comum:
é uma lucidez vazia, como explicar?
Assim como um cálculo matemático perfeito
do qual, no entanto, não se precise.

Estou por assim dizer
vendo claramente o vazio.
E nem entendo aquilo que entendo:
pois estou infinitamente maior que eu mesma,
e não me alcanço.


Além do que:
que faço dessa lucidez?
Sei também que esta minha lucidez
pode-se tornar o inferno humano
- já me aconteceu antes.


Pois sei que
- em termos de nossa diária
e permanente acomodação
resignada à irrealidade -
essa clareza de realidade
é um risco.


Apagai, pois, minha flama, Deus,
porque ela não me serve para viver os dias.
Ajudai-me a de novo consistir
dos modos possíveis.
Eu consisto,
eu consisto,
amém.

HENFIL FRADIM

sexta-feira, 29 de abril de 2011

EU SEMPRE ANDEI SOZINHO

Meu tempo de andar em grupo praticamente acabou pouco depois da adolescência e isso talvez tenha vindo a fazer parte de quem eu sou. Com os namoros aprendi e gostei de andar em dupla. O ir e vir para o grupo quando eu queria talvez tenha motivos que eu desconheça e que talvez queira conhecer agora, porque nesses últimos dias tenho sentido a solidão.

Não é comum eu sentir isso mas estou me questionando as diferenças do que sinto como verdadeiro e o que os outros sentem como verdadeiro, porque tenho tido vontade de pertencer e não me sinto pertencendo a nada. "Tende piedade de mim, senhor, porque me esmaga a minha solidão... (Oração da Solidão)

As dores do crescimento, que nunca senti fIsicamente, estão se manifestando dentro da minha cabeça, e os últimos dias tem sido de dor, procurando o equilíbrio no desequilíbrio que estou sentindo.

Busquei saber se posso passar sem algumas coisas e descobri que posso passar sem muitas coisas e isso, pelo menos hoje, não está me completando. Preciso me voltar para dentro de mim para novamente sentir o coração tranquilo.
Ele não está.

Daqui há mais um pouco vou ali num bar encontrar  uns amigos que conheço há pouco tempo e isto talvez me faça melhor.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

CÓDIGOS SECRETOS


Hoje aprendi que em Recife chamam gay de frango.
Assim começam as piadas particulares.
Quando você não diz que é frango, mas como para bom entendedor meia palavra.
Você diz que é ave.

Esse aí de cima, no futuro, vai ser frango.

QUANDO EU ACHAVA QUE TINHA ENTENDIDO TUDO, VEM UMA NOVA EXPLICAÇÃO.

Eu achava que tinha entendido tudo a respeito de um determinado assunto.
Tive tempo, estava perto e passei por ali para tomar uma providência baseada no meu entendimento.
Praticamente com uma decisão tomada, tive  a oportunidade de conversar com outra pessoa que me atendeu e por fim me iluminou, trazendo uma informação que mudava a minha premissa a respeito.
Achamos que sabemos tudo e por fim não sabemos.

Essa abordagem não vale praticamente para tudo?

Comprovei a informação que mudou o que eu pensava. No caso específico do meu assunto, mesmo tendo feito vários raciocínios com a nova abordagem, não mudou muito a conclusão à qual eu havia chegado antes de entender melhor.

Mas poderia ter mudado, o que já fez valer o esforço de pensar levando em conta o que aprendi hoje e pensava que sabia ontem.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

FALANDO E FAZENDO 2

Desde o dia que eu falei que queria esquecer que televisão existia, não liguei.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

DOIS PEDACINHOS DE CECÍLIA MEIRELES



Desfaze-te da vaidade triste de falar.
Pensa, completamente silencioso,
Até a glória de ficar silencioso,
Sem pensar.





Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela,
uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas,
e outros, finalmente,
que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim





E SE NÃO HOUVER AMANHÃ?

Essa eu li na Seleções.
Uma família de fazendeiros nos Estados Unidos que costumava ir ao circo duas vezes por ano, quando este visitava a cidade. Um ano as coisas não estavam muito boas financeiramente e eles colocaram a situação para o filho, dizendo que naquele ano só poderiam ir ao circo uma vez. Para ele escolher se seria na primeira ou na segunda temporada.
O menino respondeu rapidamente que queria ir na primeira vez e, quando o circo veio novamente à cidade naquele ano, as coisas haviam melhorado e ele pode ir pela segunda vez.

Você não sabe se vai haver amanhã.
Se você aproveita hoje, talvez possa aproveitar amanhã também.
Tenho que resolver já se começo a receber um pequeno valor imediatamente ou se espero para receber um valor maior no futuro, se eu estiver vivo e sem nenhuma garantia que efetivamente isso valerá a pena.
Não sei que conta eu devo fazer.

Eu vou ao circo já da primeira vez.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

UMA DIFERENÇA ENTRE UM HOMEM E UMA MULHER

As mulheres querem tudo.
Mas se conformam quando isso não é possível.

Os homens querem ser suficientes para aquela mulher que elegeram.
Se sentem que não são, em qualquer aspecto, aí está a semente para problemas. 
Um homem quer ser tudo para ela.
Aí é que eu vejo a graça da Teoria da Ivete.

Dei uma folheada no que eu acho que seja o último livro da Martha Medeiros e não sei se era um romance, mas ela falava de um relacionamento e atribuia a ele nota 7, o que ela dizia, era muito bom naquela altura dos acontecimentos.
Um casal amigo estava se separando e, mesmo os dois ganhando bem, soube, através dela, que ela era quem pagava as contas da casa e o marido, na separação, queria apenas dividir o resultado da venda do apartamento que eles tinham, mas não a aplicação que eles  haviam juntado numa conta conjunta, da qual ela nem se preocupava muito em acompanhar.
Numa conversa, a respeito disso ele argumentou perguntando o que ele ia oferecer a uma outra mulher. Na hora aquilo me soou estranho, mas tenho procurado entender outras argumentações e tentado validar outros pontos de vista.

O quanto dinheiro é importante num relacionamento?
Não acho que seja essencial, mas consigo ver que em determinados casos tem importância sim. Eu não tenho, mas acho perfeito quando o homem, que tenha essa possibilidade, proporcione o que possa à mulher que está com ele. Tenho um tio que dizia que dinheiro é bom para duas coisas: Para gastar e para dar troco.

A Katia me disse que as alunas dela contavam, com uma certa frequência, duma situação oposta, delas começarem a pagar umas continhas. Acho que não foi assim que aprendi e esse é um paradigma  muito difícil de mudar, mas a Ana chegou com outra visão. Que já era  muito bom quando eles eram capazes de bancar a si mesmo, pelo menos, em todos os aspectos.

Cada um percebe a si mesmo e essas questões de determinada forma.

Conheço um outro caso onde ela a vida toda teve apenas um namorado que veio tarde. Ele é de um outro nível social e vez ou outra alguém da família dela quer criticar essa diferença, inclusive cultural. Que a diferença existe, é inegável, mas vejo ele como a pessoa pela qual ela esperou a vida toda.
E hoje tem.
Ninguém além dela tem alguma coisa a ver com isso. Eu me sinto muito feliz que ela tenha alguém.

Cada um sabe do que precisa mais de outra pessoa.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

FINGINDO QUE NÃO ERA NADA

Alguns de nós têm esperanças que quando se mostram vãs, nos protegemos da decepção fazendo de conta que não era nada daquilo.

E era.

domingo, 17 de abril de 2011

RECADINHO

No dia que você quiser alguém para ficar abraçadinho com você, me convide.

HOJE EU QUERIA COMPANHIA

Sexta saí para encontrar uns amigos e voltei tarde.
Eu tinha que acordar de madrugada, mas gostei de ter ido.
Depois, durante o dia  até voltei para casa e dormi mas não me recuperei.
Mais tarde tive que sair de novo e passei em casa na volta. 
Estou sentindo muita falta de ir ao teatro ou coisa assim.

Hoje eu também tinha compromissos, mas depois do último passei no Bexiga onde perto da feira de antiguidades tem um boteco que me chamou para entrar uma vez que fui lá, porque tinha música e esse é meu grande vício. Já havia ido lá novamente, mas já fazia um tempo.
Eles tinham outras atividades e aquilo era uma negócio paralelo, de fim de semana.
Estava cheio. As coisas estavam melhorando para eles. Tinha mesas pela calçada do lado, o som era novo e tocava, como sempre MPB. Nada do violão da primeira vez, mas foi agradável.

Almocei lá. Um escondidinho de bacalhau muito gostosinho, com precinho de boteco.
Os dois que circulam pelo bar são super simpáticos.
Ele faz uma festa com qualquer um. Ela tem uma cara muito boa e um jeito muito delicado.
Às vezes é o que a gente precisa. Um lugar onde você é bem recebido.
Nem precisa conversar com ninguém.

Acho que já fiquei sozinho tempo suficiente. Acho até que ir para o Café do supermercado tem sido uma maneira de, além de tomar o café, algo que não aprendi a fazer em casa, sentir a presença de outras pessoas, sem ter que interagir.
Não estou disposto, nem quero ter companhia a qualquer custo.

Faz pouco tempo estive com uma pessoa que veio ao Brasil para dar um treinamento específico sobre o livro Os 7 Hábitos das pessoas altamente eficazes, que eu não tinha tido a menor curiosidade de ler até então. Estou lendo e não é uma leitura fácil. Não prende que você não largue, mas tem conceitos muito interessantes.
Decidi ler como tenho feito com os livros que tem alguma coisa que eu quero aprender:  Sublinhando e  copiando aquilo que mais me chamou a atenção. 

Parece que algumas coisas vem quando você está inclinado a ouvir falar delas.
Um dos conceitos era o da sequência do seu desenvolvimento.
Passava da dependência total, quando somos pequenos, para a independência e por fim para a interdependência.

Quantas pessoas estão sozinhas, dentro de suas vidas e de seus casulos?  De certa forma eu também estava.
Acho que precisava e gostei de me ter tornado uma pessoa mais reflexiva, mas agora tenho sentido necessidade do contato com outros seres.

Humanos.

sábado, 16 de abril de 2011

I DONT LIKE SMALL TALK

Gosto de conversa inteligente e acho que isso é uma das melhores coisas do meu trabalho. Conheço muita gente de diferentes ramos de atividade e com conhecimento suficiente para me ensinar algo.
Posso fazer, mas não é minha praia jogar conversa fora, falar do tempo ou ficar trocando bobagens, embora eu goste muito de uma boa piada e de quando uma brincadeira traz raciocínio rápido e divertido.
Talvez eu precise ficar atento para não cansar os outros, mas valorizo demais meu tempo para não ter das pessoas o melhor delas.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

SERENDIPITY, EPIFANIA E INSIGHTS - QUERO TUDO ISSO!!!


Serendipity é uma palavra em inglês criada para descrever uma descoberta muito interessante, quando se estava procurando por alguma coisa que não tinha nada a ver com o que você descobriu. É quase que um feliz acaso.


Epifania é uma súbita compreensão da essência de alguma coisa. O termo é usado quando você quer dizer que encontrou o que faltava para que alguma coisa faça total sentido. Que você consegue ver tudo a respeito de algum assunto de uma forma única e especial. Algo inspirador.

Um insight é praticamente a mesma coisa que uma epifania.

Depois de acordar para pensar na terça, hoje, sexta à noite, antes de ir ali passear um pouquinho é o primeiro dia que estou tendo tempo de pensar. Enquanto isso a vida só aconteceu.

Mas, em termos gerais, foi boa!

E AS PESSOAS DESCONHECIDAS CONTINUAM ME PEGANDO


Peguei essa foto na internet. Não sei a quem dar o crédito.

Novamente está acontecendo das pessoas desconhecidas ficarem me pegando como se eu fosse conhecido.
Semana passada fui a Itu e quando estava entrando na cidade parei num sinal de trânsito ao lado de um carro da Polícia Rodoviária. Pedi uma informação e o policial estacionou para me ensinar o caminho. Saímos os dois dos carros e depois de me explicar, ele deu aquela batidinha no ombro de quem se conhece. Retribuí.
Um pouco depois pedi outra informação a um senhor que andava ao meu lado numa calçada. Outra batidinha nas costas.
Um dia depois encontrei uma senhora judia que estava esperando por seus netos e ela começou a conversar comigo e quando os netos chegaram com o filho, de novo alguém me pegando.
Não acho nada ruim isso. Acho bom esse contato, mas essa semana encontrei o pessoal da Flor e estava contando essa estória e aí fui eu quem estava pegando os outros quando falava com eles.

Isso deve ser contagioso!

terça-feira, 12 de abril de 2011

ACORDANDO PARA PENSAR

Three o'clock in the morning é uma música maravilhosa, mas foi a hora que acordei, pensando, e não consegui dormir de novo para continuar a fazer isso durante o dia. Ontem o dia começou as quatro e ainda estou cansado, mas parece que era inevitável!

Devem existir coisas que eu estou pronto, senão para resolver, pelo menos para elaborar um pouco sobre elas.

Fazia tempo que isso não acontecia.
Quero e preciso dormir um pouco mais, mas pensamentos começaram a borbulhar, uma bolhinha aqui e outra ali e vim aqui porque se eu pelo menos fizesse algo para me lembrar algumas das coisas que me vieram à cabeça talvez eu conseguisse voltar para a cama e dormir um pouco mais.

domingo, 10 de abril de 2011

IS IT OK IF I CALL YOU MINE? Paul McCrane


Is it ok if I call you mine just for a time?
And I will be just fine
If I know that you know that I'm wanting, needing your love

If I ask of you is it alright
If I ask you to hold me tight
through a cold tough night
'cause there may be a cloudy day inside
and I need to let you know that I might be needing your love
And what I'm trying to say isn't really new
It's just the things that happen to me when I'm reminded of you


Like when I hear your name
or see a place that you've been
or see a picture of your grin
or pass a house that you've been in one time or another
it sets off something in me I can't explain
and I can't wait to see you again
Oh babe I love your love

And what I'm trying to say isn't really new
It's just the things that happen to me when I'm reminded of you


Para ouvir no YouTube:http://www.youtube.com/watch?v=gKfnRY2RcRw&feature=related

IGUAL A VOCÊ - A PEÇA - ERA MELHOR TER DORMIDO

Fui.
Com a exceção duma primeira entrada da Bia Nunnes e do Anderson Muller, todas outras entradas achei   longas e chatas, um pouquinho além da conta na grosseria ou na escatologia. Talvez uma criança gostasse.
Quando fui, tinha pensado até em ficar para cumprimentar a Camila Morgado a quem eu tinha conhecido rápidamente quando ela estava em Doce Deleite, mas eu não queria mentir e achei que ao invés de não falar bem, era melhor ir embora.
Lindos olhos azuis não bastam.

Ah, não era o mesmo assento.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A PERDA DE UM FILHO NÃO É NATURAL

Perder um filho contraria a natureza.
A ordem natural das coisas parece ser os mais velhos morrerem primeiro.
A dor de um acontecimento como esse não pode ser medida por quem está fora da situação.
Até para quem passa pela mesma perda a maneira de sentir pode ser diferente e demorar mais ou menos para superar.
Alguns são incapazes de superar. 

O que surpreende é quando pessoas boas vivem isso mais de uma vez.
Acho que não tem a ver com uma vida longa. Para algumas pessoas acontecimentos brutais como esse são mais frequentes do que para outros e nós temos uma tendência a buscar lógica até mesmo onde ela não existe e explicar o que não tem uma explicação.
É uma questão filosófica, mais que religiosa.
Entre tantos possíveis, o significado somos nós que escolhemos.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

GENTE PARECIDA COMIGO

Família é algo que você não escolhe.
Amigo é.
E como você escolhe, você se torna mais seletivo. Procura pessoas com quem você tem afinidade e isso toma mais tempo e mais esforço. Leva um tempo para descobrir quais são as afinidades e por isso, com a experiência, somos cuidadosos quando conhecemos alguém novo. Não colocamos muitas expectativas e normalmente, quando a adolescência passa, damos mais um pouco de tempo para saber o que estamos fazendo.
Achamos bom quando alguém ou um lugar nos poupa de uma primeira triagem. Pode ser um clube, um lugar onde praticamos nossos hobbies, um local onde se concentram profissionais de nossa área ou a apresentação por alguém, que acaba sendo uma referência. A Flor e a Fera fez isso por nós.
Eu peguei o finalzinho, mas sou grato por isso e espero vê-los num local novo, deles.
A Flor e a Fera nos deixou uma herança incrível! Todos nós, que frequentávamos, sentimos falta do lugar, mas ficou o contato com as pessoas, que, o melhor que posso dizer é que são gente, como a gente.

terça-feira, 5 de abril de 2011

CALA A BOCA E ME BEIJA !!!

Estávamos conversando, quando o Leandro fez um comentário a respeito das amigas com quem estávamos dizendo que eram moças para se casar. O protesto de uma delas foi tão rápido e tão intenso que tivemos que contemporizar, já que não era aquilo que ela queria ouvir. Perguntou se com essas você não transa.
Acho hoje, que havia uma outra estória ali. O Serginho já acha que isso quer dizer que você não está interessado.

Creio que a ideia era de que com essas você quer mais que transar, ou ainda que você se sente que tem que ser mais que isso. 
Talvez ela estivesse dizendo que não precisa ser assim.

Está na hora de ver O amor e outras drogas, com a Anne Hatthaway e ver apenas que pelo menos de começo a coisa não precisa começar tão séria.

Talvez tenha entendido o comentário. É coisa de romântico e talvez não seja para ser tão romântico. Digo que sei porque eu também sou assim e talvez seja por isso que não me jogo aqui e ali e quem sabe não seria o melhor a fazer?

Talvez porque ele e também me incluo nisso, seja muito sério, no sentido de ser sólido.
Talvez tenhamos alguma coisa para aprender ali.

Eu também acho que elas são para casar, no sentido de que são apaixonantes, e que você acha que não são  apenas para dar um pega.

Também escutei o que ela dizia, e me remeti a resposta que ouvi uma vez de uma menina super delicadinha que havia feito uma tatuagem grande. Era exatamente por ser delicadinha que ela fez uma tatuagem grande. Para mostrar que não é só delicadinha não. Tem alguma coisa a mais e forte ali e que se você não encara com um espírito mais aberto, se despindo de alguns preconceitos e paradigmas, perde oportunidades imperdíveis.

E ela,  de óculos, também fica uma graça!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

UMA RESPOSTA

 
Não queria responder com pressa, então esperei até agora.

Dei uma olhadinha rápida no site, mas não cheguei a nenhuma conclusão e nem preciso chegar.
Na verdade não importa muito se ele é bom ou se não é para as outras pessoas, mas o mais importante é, você sentir que estar lá está ajudando você a começar a caminhar em alguma direção, seja ela qual for.

É isso que a gente procura: uma direção para caminhar.
Não importa muito as voltas que a gente dá.

Foi uma surpresa muito boa ver você tomar essa decisão tão rápida de ir buscar ajuda para fazer algo que você não estava conseguindo fazer sozinha.
Buscar a calma já é um indício que ela já está a caminho.

domingo, 3 de abril de 2011

A VELHICE É UMA MERDA!

O José Augusto assistiu uma entrevista do Luís Fernando Veríssimo, onde ele, hoje morando em Paris, respondia o que achava da velhice. Ele deu uma paradinha, pensou e respondeu com todas as letras que a velhice era uma merda. 

E em alguns pontos, temos que admitir, é mesmo! Tanto pelo aspecto físico, como pelo mental quando a cabeça também dá as suas falhadinhas. Tem umas coisas que você consegue ver acontecer. Outras você escuta. Eu, por exemplo, tenho escutado a mesma coisa que ouvi antes várias vezes e faço de conta que é a primeira vez que estou ouvindo. Quando chegar a minha vez, espero ter algum crédito por essa paciência.

Mas acho também que você tem que se dar ao direito da novidade, pois se não acontece nada de novo você continua contando as mesmas estórias, porque a platéia permanece a mesma e você não tem nenhuma outra estória para contar. Se não te acontecem coisas novas, você então precisa de pessoas novas, que nunca ouviram aquelas.

Aí está uma solução para a renovação.