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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

BABY, IT´S COLD OUTSIDE

Uma maravilhosa gravação disso foi feita por Rod Stewart e Dolly Parton. Para apenas ouvir no Youtube:   http://www.youtube.com/watch?v=9frFggnz4P0

Vai curtir mais ainda quem já passou pela situação de ter um ótimo encontro e os beijos e abraços intermináveis começarem, com muita participação de parte a parte e ela ficar extremamente dividida entre querer ficar e ter que ir, por algum motivo.
Algumas vezes a compreensão do motivo vem depois.

Baby, It's Cold Outside


I really can't stay - Baby it's cold outside
I've got to go away - Baby it's cold outside
This evening has been - Been hoping that you'd drop in
So very nice - I'll hold your hands, they're cold as ice
My mother will start to worry - Beautiful, what's your hurry
My father will be pacing the floor - Listen to the fireplace roar
So really I'd better scurry - Beautiful, please don't hurry
well Maybe just one drink more - Put some music on while I pour

The neighbors might think - Baby, it's bad out there
Say, what's in this drink - No cabs to be had out there
I wish I knew how - Your eyes are like starlight now
To break this spell - I'll take your hat, your hair looks swell
I ought to say no, no, no, sir - Mind if I move a little closer
At least I'm gonna say that I tried - What's the sense in hurting my pride
I really can't stay - Baby don't hold out
Baby it's cold outside

I simply must go - Baby, it's cold outside
The answer is no - Ooh baby, it's cold outside
This welcome has been - I'm lucky that you dropped in
So nice and warm -- Look out the window at that storm
My sister will be suspicious - Man, your lips look so delicious
My brother will be there at the door - Waves upon a tropical shore
My maiden aunt's mind is vicious - Gosh your lips look delicious
Well maybe just a half a drink more - Never such a blizzard before

I've got to go home - Oh, baby, you'll freeze out there
Say, lend me your coat - It's up to your knees out there
You've really been grand - Your eyes are like starlight now
But don't you see - How can you do this thing to me
There's bound to be talk tomorrow - Making my life long sorrow
At least there will be plenty implied - If you caught pneumonia and died
I really can't stay - Get over that old out
Baby it's cold outside

terça-feira, 2 de outubro de 2012

BOA VONTADE E BOM HUMOR

Cheguei cedo para meu voo no aeroporto do Rio e a atendente perguntou se eu queria ir num outro voo que saía em vinte minutos. Eu disse que sim e subi para a sala de embarque. Como tinha feito umas fotos no voo de vinda resolvi fazer outras do voo de volta, começando do saguão e da paisagem que cerca o Santos Dumont.

Quando foi iniciado o embarque flagrei uma cena que eu gostaria de ter fotografado mas não consegui, porque foi rápido e não deu tempo. A moça que aparece na foto estava conferindo se estava tudo em ordem com a aparência dela e levantou o espelhinho na altura do rosto para se olhar. Quando eu quis fotografar ela já havia pousado o espelho no balcão e embora ainda continuasse os preparativos o que eu tinha visto já não era o mesmo, mas eu me diverti com aquilo e naquele instante ela se virou e me viu um pouco atrás dela. Quando entrei comentei com ela que eu havia perdido aquela cena.

Fui um dos últimos a entrar no avião e ainda tentava fotografar uma outra cena na qual normalmente não prestamos atenção, do lado de fora do avião, quando desceram dois outros funcionários da empresa que também se divertiram com a coisa e me disseram que se eu quisesse que eu podia subir e fazer a foto, que daria tempo.

É claro que eu subi e disse a ela o que eu havia perdido. Ela comentou que não seria igual porque não seria um flagrante, mas uma pose, mas tentou repetir o gesto, enquanto eu, do lado de fora, procurava o mesmo ângulo através do vidro.

Ela tinha razão.
Não foi a mesma cena.
O espelho estava mais baixo, mas eu tinha voltado não pelo flagrante, mas pela boa vontade e pelo bom humor de todos eles.

domingo, 30 de setembro de 2012

A FILHOTINHA E O TRAVESSEIRO

A filhotinha devia ter menos de dois anos e estava viajando sozinha comigo quando chegamos na casa de uns tios. Encontramos lá Helena, tia dos meu primos que também estava por lá passando uns dias e a filhotinha ficou enlouquecida quando descobriu que Helena tinha um travesseirinho pequeno, de cetim azul, feito por ela para tornar as viagens mais confortáveis e do qual ela iria precisar na viagem de volta.

Ela descobriu na hora que precisava de um travesseiro como aquele e começou a pedir e ia e voltava entre Helena e eu com aquela estória de que queria o travesseiro.

Foi quando eu disse para ela propor comprar o travesseiro de Helena que, para acabar com aquela coisa, resolveu dizer um valor alto talvez pensando que eu fosse dizer que era muito caro para a filhotinha e com isso ela deixasse Helena em paz.
É difícil fazer o paralelo com os dias de hoje, mas seria como cinquenta dólares hoje.

Quando a pequenininha veio me dizer o preço, na mesma hora eu abri a carteira e dei o dinheiro a ela que foi com ele na mão para dar a Helena, que pensou que seria inútil resistir, e entregou o travesseiro e  o dinheiro para uma criaturinha persistente e extremamente satisfeita.

sábado, 29 de setembro de 2012

UMA SAÍDA HONROSA PARA UM PRIMEIRO ENCONTRO CHATO


Hoje fiz uma visita a minha tia Zita e pedi para ouvir novamente a estória de quando conheceu meu tio Marcos, com quem viria a se casar.

Tia Noheme e meu tio Manoel, irmão dele, tinham uma vizinha, Marina Costallat que sempre que ia fazer uma festa tinha o cuidado de convidar pessoas de forma a fazer com que a conversa fluísse com todos os presentes. Por exemplo, se convidava um médico procurava convidar outro médico para que eles tivessem com quem conversar. O convite aos dois tinha a intenção clara de que eles podiam vir a achar interessante se conhecerem melhor.

Tio Marcos, um estrategista por natureza, procurou se prevenir para a possibilidade de achar aquilo chato. Logo que chegou disse que tinha vindo para conhecê-la mas que ele tinha um compromisso para um tempo depois, então não poderia ficar muito tempo, marcando uma determinada hora para sair.

Quando chegou a hora marcada ele já estava achando a conversa muito interessante e ela lembrou a ele que estava na hora dele ir embora, mas ele disse que na verdade o compromisso era para uma hora mais tarde então ele poderia ficar mais um pouco.

Uma hora mais tarde ela lembrou a ele que estava na hora dele ir embora, mas ele quis ficar mais. Foi quando ela, já sabendo que podia provocá-lo e que o compromisso dele em seguida tinha sido uma armação dele, disse a ele que ela não gostava de pessoas que não respeitavam muito seus horários e compromissos.

Bom, o resultado desse encontro é que os dois casaram e assim permaneceram até que a morte os separou.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

DESEJAR SEMPRE A MESMA COISA

O resumo às vezes nos vem numa frase.
Essa semana eu li um desses resumos numa frase da qual gostei e uma princesa que eu conheço e que, muito apropriadamente para uma princesa, mora no alto de uma montanha, disse que era perfeita.

Achei que tinha que voltar a escrever sobre algo que lá atrás foi apenas uma idéia.

"Nesse instante tudo que desejo é desejar a mesma coisa todos os dias.
Acho que desejamos coisas demais e nenhuma delas o suficiente para que aconteça."

Desejar a mesma coisa todos os dias é como fazer uma oração e eu estou precisando aprender a orar. E devo ser muito lento porque mesmo sabendo disso ainda não estava desejando como se deve e esses últimos dias serviram para me fazer crer que o querer muito ajuda que aconteça, porque vi finalizados dois assuntos que não dependiam de mim e a única coisa que eu podia fazer era desejar que terminassem e bem.

Hoje com essa chama fui me conduzindo a um estado meditativo que quero levar para os meus desejos.
Um por vez, mas todos os dias.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

AS PESSOAS MENTEM A RESPEITO DOS OUTROS

+

Eu já não acredito mais em tudo que ouço, principalmente quando isso envolve uma terceira pessoa.

Estive com uma pessoa que falou bem de uma outra pessoa, dizendo que é afável e uma ótima companhia e de quem o que sempre ouvi falar foi a maneira grosseira com que lida com as pessoas, e embora isso nunca tenha acontecido comigo, as estórias são muitas.
Achei ótimo ouvir alguém falando bem a respeito de alguém de quem eu tenho uma certa má impressão, mesmo que isso não vá me fazer mudar de opinião.

Outro dia estive com outra pessoa que fez questão de contar algo tão incrível a respeito de um conhecido, que vendo a minha incredulidade me perguntou se eu não estava acreditando e aí foi minha vez de dizer que sim embora na verdade não acreditasse. A estória contada era feia, não me interessava, não me importava, nem acreditarei nela, mesmo que possa ser verdadeira.

Ainda pensei se é importante saber se a pessoa que fez questão de me contar aquilo anda contando estorinhas a respeito dos outros, mas também não é.
Vou ignorar o assunto.

Mas como sempre, ultimamente uma coisa me tem levado à outra. E me lembrei de uma outra pessoa, que agora olhando com mais atenção vejo claramente que fui mais amigo dele do que ele de mim.

O que me fez pensar nisso foram exatamente os comentários a respeito de outra pessoa, que esse amigo fez, num momento que ele se meteu numa confusão que o fez perder o emprego e viu em mim a ponte para ajudá-lo, uma vez que eu tenho uma boa relação de amizade com duas das pessoas que estavam no topo da cadeia alimentar. Hoje eu vejo que foi estúpido da minha parte querer ajudá-lo, porque eu não sei qual era a verdade. Nunca repeti esses comentários a respeito de pessoas, mas tentei ajudá-lo porque acreditei no que um amigo me contava e acreditava no seu caráter também.

Hoje, fazendo um retrospecto da amizade e dos negócios que fizemos juntos consigo ver mais claramente que ele, talvez até porque precisasse, sei lá, sempre agiu procurando o que era mais vantajoso para ele e até me prejudicou numa parceria que iniciamos quando ele provavelmente já estava visando um outro passo e que se eu imaginasse isso, nem teria feito o investimento.

Lá na frente também em determinado ponto recebeu de mim uma comissão sobre serviços que poderia ser considerada até aética da parte dele receber e, embora eu nunca tivesse pedido, nunca me ajudou quando teve condição de fazê-lo. Olhar para isso com esses olhos me faz pensar que ele perfeitamente poderia estar recebendo uma vantagem ali adiante duma pessoa com quem tinha uma laços de amizade que se tinham iniciado como fornecedor e comprador.

Hoje vejo como sou parcial e até posso dizer inocente, em relação às pessoas que julgo amigas, mas nunca me faltou nada e ainda acho que é melhor sempre estar esperando o melhor das pessoas.
Mesmo que não seja o que você receba.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

MORAR SOZINHO


Viver sozinho tem umas coisas estranhas.
Se a pessoa não tiver o que fazer é uma porta para a loucura.
Viver junto exige esforço para se adaptar aos outros e as pessoas sozinhas, ao contrário, se acomodam. Vão ficando preguiçosas, querem fazer menos esforço e com isso ficam mais sozinhas.
Muitas vezes arranjam qualquer motivo para não sair.

É fato que existe o oposto, pessoas que não conseguem ficar sozinhas e que fazem de tudo para não estar. Topam todos os convites, vão a todos o lugares possíveis, numa febre de atividade que também não as faz felizes. Quando voltam para casa estão mais solitárias do que quando saíram.

Como em tudo, o melhor caminho é o do meio.

Tive uma conversa admirável com um cliente americano que me contava que ele, a mulher e as duas filhas sempre fazem um esforço para sentarem juntos, no jantar, e embora a mais velha agora esteja morando fora por causa da faculdade, ela também procura fazer isso quando está em casa.
O que tornou isso mais interessante é que hoje, famílias dentro da mesma casa, vivem a situação de cada um ter uma rotina diferente e ser comum que cada um coma num horário diferente, e cada um tenha uma televisão no quarto, às vezes até assistindo a mesma coisa.
Eles, ao contrário, se esforçam para ter uma vida de família.

Perdi esse referencial.
Aliás, perdi muitos referenciais.
Li e devo ter replicado aqui que quem sente mais a separação é o homem, que perde o entorno, a família e a casa e para uns isso faz tanta falta que casam novamente bem rapidinho.
Os outros, como eu, embora sintam, não demonstram de imediato ter sentido o golpe porque achamos que é assim que faz um adulto.

Estou longe da minha família e a separação me afastou mais ainda deles, porque, como já escrevi aqui, na falta de boas notícias eu não dava era nenhuma. Essa solidão algumas vezes deu maior dimensão ao meu empobrecimento afetivo e ao que era dos outros e me era emprestado.

Temos que estar dispostos às várias implicações que existem em não ficar só.
Como tudo,  também é uma questão de escolha.

domingo, 16 de setembro de 2012

APENAS ENGATINHANDO

Conversava com uma amiga que quer me ver namorando e quando ela perguntou como é que as coisas estavam indo eu disse que estavam indo devagarzinho, que eu ainda estou engatinhando. Não sei se isso surpreende a ela, mas a mim não surpreende mais.

Bem que eu gostaria de já estar correndo, ou ao menos caminhando, mas reconhecer que eu estou apenas engatinhando já é um passo, e se acontece de me mostrar melhor do que eu estou é apenas porque quero chegar lá.

Últimamente tenho tido algum estímulo para andar, talvez porque esteja de alguma forma mostrando que estou pronto. Isso é encorajante e também não é nada mal ter uma ou duas mãos para segurar quando você está começando. Já fui muito bom nisso, mas agora sou um aprendiz novamente e algumas vezes, para que eu entenda, vai ser necessário desenhar.

O que eu queria, para começar, era encontrar quem pudesse ser minha amiga primeiro, a quem eu não precisasse impressionar, porque seria uma maneira de ir devagarzinho e não criar expectativas para ninguém, porque, nesse instante não estou atendendo nem as minhas, mas gosto muito da idéia de ficar abraçadinho e ficar alisando por horas, decorando...

O DETALHES DA MÃO

Elas vieram tomar café junto de mim e estavam numa conversa animada e a delicadeza da mãozinha dela me chamou a atenção. Olhei, disfarcei, olhei de novo, ela colocou as mãos nos bolsos do short, a conversa continuava animada e novamente colocou as mãos em cima da mesa.

Eu disse que achava que ela tinha mãos bonitas, que tinha até pensado em pedir para fotografar.


Ela disse que achava pequenas, que pareciam um pãozinho, mas que se eu quisesse eu podia fotografar...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

BUSCAR TRABALHO COM SUA REDE DE AMIGOS

Sempre me questiono quando vejo alguém  que não consegue medir se é apropriado ou não e fica buscando oportunidades junto aos amigos ou apenas conhecidos a todo instante, algumas vezes usando um meio ou um momento inconveniente.
Normalmente esse meu questionamento vem quando a atitude me incomoda porque eu considerava aquilo uma ocasião social e o comentário não é casual ou responde uma pergunta de outra pessoa.

Meu problema, talvez mais grave ainda, é exatamente o oposto. Eu não procuro a oportunidade nem com as pessoas que eu conheço bem e com quem tenho a intimidade para fazê-lo, nem mesmo na hora certa e no local apropriado. Fico esperando acontecer e Geraldo Vandré dizia  "quem sabe faz a hora, não espera acontecer". Não estou sabendo.

Não sei se eu chamaria de vergonha, mas estou agindo como se eu não precisasse fazê-lo.

O fato é que sempre acontece alguma coisa em relação a trabalho. Quando eu começo a ficar incomodado o telefone toca ou aparece um email e eu não sou obrigado a fazer o que deveria fazer para que as coisas acontecessem. Elas acontecem. ]


Mas poderiam acontecer mais se eu estivesse correndo atrás.

sábado, 8 de setembro de 2012

O TIO DA SUKITA

Ana Maria chamava essas coisas de polida de ego. Foi uma semana com esses pequenos acontecimentos que nos deixam com a auto-estima em dia.

Uma amiga nova, esperta e inteligente e que está longe, me deixou uma mensagem dizendo,"Meu amigo... com todo respeito...mas te acho realmente um gato..."
Adorei.
Fiquei feliz e disse para ela.
Mesmo que fosse sem nenhum respeito.

Deu vontade até de miar.

No dia seguinte, uma mocinha bonitinha, na qual eu nunca prestei muita atenção, disse que queria me perguntar algo que uma amiga queria saber, mas estava sem graça e quando a deixei à vontade para perguntar, a questão era se eu ficaria com uma menina mais jovem, que, ela fez questão de esclarecer, maior de idade.

Eu não quero ser o "tio da Sukita", querendo se jogar numa coisa que não é para ele, mas aquilo vindo assim, da direção contrária, era engraçado e desafiava meus preconceitos. Mais tarde, lembrei da Marília me aconselhando quando eu estava sendo provocado por uma jovenzinha muito interessante e estava tendo dúvidas, dizendo para eu me jogar: "- Você não vai casar com ela!".
Respondi que sim, que ficaria e que a pergunta me deixava contente e que, no mínimo ia me gerar um texto.

Imaginei qual era a amiga e a bem da verdade não me interessava nem um pouco, mas a situação era engraçada e inesperada.

Esqueci o assunto porém mais tarde meu telefone tocou e bati um papo muito agradável com uma moça, que afinal não era tão jovenzinha, e que costumava frequentar o mesmo lugar e a quem eu não tinha dado meu número, mas sei como conseguiu e achei que fosse a tal da pergunta.
Eu sou fiel mesmo quando não há razão para ser e disse a ela que estava interessado numa pessoa omitindo a informação que ela não está  me dando atenção com a frequência que justifique a fidelidade a esse flerte. Está sendo apenas uma aposta nisso. De toda forma, deixei a porta aberta.

Uns dias depois encontrei a mesma mocinha da pergunta e ela pediu meu telefone duma maneira bem óbvia.

Então era outra.
Seria ela?
Já havia olhado para ela com mais atenção e gostei do que vi.
Eu dei meu número e mais tarde vi uma ligação e uma mensagem a qual respondi um dia depois.  Trocamos umas duas mensagens e eu disse que preferia o telefone.

Conversei com uma prima que ficou me empurrando e aí dei mais corda.
Mais um dia, mais uma mensagem perguntando se eu não ia vê-la, e aí telefonei.
Não reconheci a voz, e contei que estava indo para um compromisso social e algum momento ela desconfiou que eu não sabia com quem estava falando e eu confessei que não tinha idéia.
Não era quem eu pensava e a passagem dela não me feria.
Jovem sim, mas juventude para mim não é importante.

Para ver o comercial da Sukita: http://www.youtube.com/watch?v=twBauZ4GOWE

sábado, 4 de agosto de 2012

CAUTELA E CALDO DE GALINHA NÃO FAZEM MAL A NINGUÉM

Não posso contar sempre com a sorte.
Fui ao Roda Viva para me despreocupar e comecei com isso em casa quando tomei uma long neck, enquanto escrevia na varanda, mas deve ter dado um bom espaço de tempo. Quando cheguei lá tomei uma cerveja Original e uma batata frita crocante que eles fazem lá e quando, mais tarde, pedi a segunda não tomei metade.
Estava até movimentado, mas não com a frequência que eu esperava. Nem a música estava  essas coisas também, embora fosse o dia do cara certo para cantar Chico Buarque. Lá pela uma e alguma da manhã achei que já tinha dado e vim embora para casa.
Voltei pela avenida Rebouças e quando saí do túnel encontrei um trânsito quase parado e pensei que deveria ser um acidente ou uma improvável blitz de Lei Seca naquele local mas, como sempre, espero o melhor, apostei no acidente. Vi uns dois ou três carros saindo dali entrando numa ruazinha pela contra-mão, mas fiquei por ali até o fim e era uma blitz de Direção Segura onde só passava um carro por vez.
O policial perguntou se eu havia bebido e eu disse que sim, mas que tinha sido pouco então que não ia dar em nada. Ele perguntou se eu me importava de soprar o etilômetro e eu disse que não.
O resultado foi zero.
Mas podia não ter sido.
Não posso correr esse risco.
Ter jantado antes de ir e a batata frita para acompanhar podem ter ajudado.
Quase nunca bebo muito, e não bebi mais por falta de vontade, mas no dia que for sair e não tiver a intenção de conscientemente beber quase nada vou ter que rever essa opção de beber e dirigir. Ter algum problema com carteira de motorista não é uma opção para mim.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

A QUANTIDADE DE SOLTEIROS

O assunto me chamou a atenção, porque de vez em quando me questiono quanto a isso porque parece que quando você vive muito tempo de determinada maneira, aquela parece ser a maneira "normal" de viver. No meu caso viver junto parecia ser o normal.

Tenho que rever isso.

Vi isso há uns dias atrás. Falava do índice de solteirice.  O enfoque era que mesmo com todas as facilidades que existem hoje, inclusive sites de relacionamento o índice de pessoas que não estava nem namorando era alto. Talvez fosse no MSN. Fui procurar e não achei, mas o assunto é recorrente pelo que vi no Google, inclusive com percentuais das cidades com mais solteiros.

Nem sei se tinha a ver com o dia do solteiro que é 15 de agosto, que está chegando.
Pois é, agora tem isso também.

Mas o melhor que achei a respeito do Dia do Solteiro foi uma frase do Walcyr Carrasco:
 "Pro Dia do Solteiro ficar melhor, só recebendo convites para deixar de ser!" 

domingo, 8 de julho de 2012

ASSOMBRANDO JÚLIA - O ESPELHO DA NEFELIBATA

Fui assistir ontem Assombrando Julia, de Alan Ayckbourn, que trata do suicídio de Júlia, uma menina prodígio em música que se suicida aos dezenove anos, sem que as pessoas em torno dela pudessem perceber o que estava para acontecer.

Quando li a sinopse tive as minhas dúvidas se realmente ia querer ver, porque iria me fazer pensar novamente no suicídio da minha sobrinha aos dezessete anos, com as semelhanças do brilhantismo da Júlia de Ayckbourn e da tentativa que todos fizemos de entender o motivo e de nos perguntar o que mais poderíamos ter ter feito para que aquilo não acontecesse.

Ela morava numa cidade pequena para a cabeça que ela tinha. Ela era muito maior que aquilo, mas isso não foi nenhum impedimento para que ela tivesse o mundo inteiro dentro dela e demonstrasse um talento enorme para escrever inclusive escrevendo estórias em dois blogs que captaram muitos leitores, sem que ela tivesse feito qualquer esforço para que isso acontecesse e que desde sua morte não foram mais atualizados em relação aos comentários.

Hoje lemos seu último blog nas entrelinhas e vi o espelho dessa situação em Assombrando Júlia e aprendi também a respeito disso outro dia desses ouvindo um podcast do Plínio de Souza onde ele falava das intenções positivas por trás de uma atitude aparentemente negativa, inclusive do suicídio.

Na última vez em que estivemos juntos fizemos uma longa caminhada conversando e além de lermos o blog um do outro, onde eu por algumas vezes fiz comentários para estimulá-la, uma semana antes dela se suicidar nos comunicamos por email onde não havia nenhuma pista do que poderia vir a acontecer.
Se tiver vontade vá ler Registros da Nefelibata, e O Menino que esquecia o Passado.

Eu também me perguntei o que mais poderia ter feito e não achei uma resposta.

ME COLOCANDO

Há algumas semanas tive uma conversa com um parceiro de negócios e expliquei de maneira tranquila e franca que eu iria dispensar determinados trabalhos que não eram interessantes e que antes eu pensava ser uma obrigação fazê-los ou tomar o problema para mim, até resolver de alguma forma.

Antes fazia pelo volume e mesmo assim não estava valendo a pena, mas o volume havia diminuído e eu fui sincero com ele e objetivo comigo mesmo.

Eu havia decidido me concentrar em buscar coisas que davam melhor resultado e que valorizavam mais os meus diferenciais, mesmo que isso levasse mais tempo. A partir daí, por algumas vezes imediatamente me posicionei dizendo que não tinha como atender.

Ontem ele me ligou, para negociar um aumento substancial nos preços que estávamos praticando no que deixou de me interessar, e também valorizando mais aqueles que envolviam diferenciais.
Se eu não tivesse me colocado, não haveriam mudanças tão expressivas e tão rápidas.
Agora o que não interessava voltou a interessar.

sábado, 7 de julho de 2012

QUANTO TEMPO LEVA PARA FAZER A COISA CERTA?

Nunca fico doente.
Não tenho nem dor de cabeça, mas pode acontecer de uma vez por ano pegar uma gripe ou resfriado, que eu sempre acho que vai passar sem que eu faça nada e fico tossindo enquanto isso.
Já sei o que posso fazer e que resolve meu problema rapidamente, mas por duas vezes não faço imediatamente e os dias vão passando, com um incômodo pelo qual eu não precisava estar passando.

Peguei uma dessas no fim de semana passado, quando fiquei sem voz.

Há uns anos atrás eu imagino que tenha desidratado, além da gripe, e estava bem no meio de uma temporada de trabalho louca, dormindo apenas quando podia, e quando podia não conseguia dormir.  Acabava indo para o Hospital São Luiz tentando uma solução que só me fazia perder mais tempo e sem dormir eu estava ficando péssimo.

Um dia eu resolvi ir a farmácia e explicar o que estava acontecendo e pedir uma opinião do farmacêutico, porque a dos médicos até então não havia resolvido nada e lá ele me deu uma injeção com um coquetel de três medicamentos.
Foi mágico.

Já tive ocasião de repetir isso e ver funcionar perfeitamente, mas, desde domingo passado estou com uma nova gripe, sem tomar essa injeção que sei que resolve meu caso.

Chega!
Acabei de voltar da farmácia.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O MELHOR ABRAÇO DO MUNDO

Gosto muito de abraçar.
Quando encontro abraço as minhas amigas e uma delas gosta especialmente disso.
Todas as vezes que nos encontramos ficamos abraçados por um tempinho.
Ela gosta e eu gosto também.
Disse que é o melhor abraço do mundo.
Mesmo que não seja, adorei isso.

FALAR COM ESTRANHOS

Semana passada, depois de almoçar noutro lugar, fui tomar um café no supermercado e sentei para escrever um pouquinho sobre a fazenda de São José, duma maneira que estava procurando me lembrar se havia pensado antes.
Uma sensação de perda que me peguei ligando a perdas mais recentes.

Uma moça que já tinha tomado alguma coisa numa mesa do lado de dentro reuniu suas coisas e colocou na mesa que estava ao lado da minha na parte de fora onde eu estava, sentando na cadeira que estava às minhas costas para tomar um café.

Lembrei  de uma vez que estava na fila do caixa da Leroy e começamos uma moça e eu um papo com substância, que ficou ali. Há uns dias atrás fui resolver um assunto e começamos a conversar Elisa e eu que havíamos nos conhecido ali naquele instante. 

Uma pessoa que vim a conhecer depois também me disse que tinha muita vontade de conversar comigo nas outras vezes que me viu sozinho ali no café.

E embora escrevendo eu estava com uma certa vontade de conversar por causa daquele insight que estava tendo naquele instante.

Mas ela não falou nada.
E eu também não.

BEBER ATÉ ESTAR PRONTO


Numa festa este fim de semana bebi meia cerveja a noite inteira.
Fui ontem a um bar com música ao vivo e tomei apenas um gin tônica, mesmo ficando muito tempo e nas duas ocasiões eu estava bem. Antes da festa até pensei se eu não estaria mais interessado num gin, já que é isso que estou bebendo últimamente, mas lá vi que realmente isso não iria me fazer sentir melhor do que eu já estava.

Nas duas ocasiões eu estava com amigos e estava fotografando.
Duas coisas que fazem com que eu me sinta bem.

Beber alguma coisa nos deixa mais soltos e às vezes isso é bom e necessário, mas temos que saber quando precisamos disso e quando já estamos "afiados".

É ótimo se sentir "afiado" e é melhor ainda só beber até aquele ponto.

terça-feira, 3 de julho de 2012

SONHOS...

Estávamos voltando de viagem, ouvindo um cd, quando a Leila contou da viagem que fazia ao ouvir determinada música que tocou descrevendo aquilo como se fosse um sonho, com todos os detalhes, com um cowboy no meio. 
A Leila tem uma coisa com cowboys.
Terminou a estória dizendo, que ali naquela cena, ela tinha vinte anos.

E a Larissa contou do sonho dela, tendo como pano de fundo uma outra música.
Com menos detalhes, mas ao fim complementou:
Ah, ali eu também tinha vinte anos.