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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

VIVER SOZINHO, ACOMPANHADO OU UM POUCO DOS DOIS?


Algumas vezes questionei o fato de estar tão bem com outras pessoas e no dia seguinte estar muito bem sozinho, achando também perfeito. Pensei na possibilidade estar me tornando uma pessoa diferente dos demais pelo fato de gostar tanto de um chamego e ficar alisando quanto de noutros momentos estar sozinho. 

Não conseguia explicar bem isso, mas lendo o livro, A Lingua de Eulália, que não tratava desse assunto veio a perfeita interpretação para como eu me sinto:


"Isso tudo reflete a eterna tensão que existe na vida de cada ser humano:  a vontade de se isolar, de se preservar, de garantir seu espaço individual, mas ao mesmo tempo a necessidade de se comunicar, de manter contato, de travar relações. Cada pessoa tem a sua língua própria e exclusiva, mas também não pode deixar que ela a separe da comunidade em que está inserida."

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

APRENDER A CONVIVER COM AS DIFERENÇAS


Ouvi de um artigo que falava que o desinteresse em sala de aula também poderia ser uma forma de resistência quando o conhecimento não faz parte da realidade do grupo ao qual pertence aquele indivíduo.

A conclusão e o raciocínio serviam perfeitamente para outro assunto no qual eu ainda estava pensando, porque algumas pessoas com a mesma formação que eu, em momentos diferentes, haviam dado opiniões que também divergiam da percepção da pessoa a quem queríamos aconselhar. 


Aquilo me fez ver uma outra luz sobre o mesmo assunto.


Fazendo uma analogia eu poderia ver a resistência aos nossos conselhos como uma forma de resistir a uma outra percepção que não faz parte da realidade do grupo ao qual pertence aquele indivíduo.

Ao mesmo tempo eu poderia naquilo uma demonstração de individualidade e mesmo não concordando, respeitar.

SABER QUANDO FOI SUFICIENTE


Foi noutro fim de semana.
O dia havia sido movimentado, vendo gente bonita e interessante e cheguei de volta em casa as oito da noite, mas como era fim de semana e tinha mais que eu podia fazer fiquei me perguntando se não devia encompridar o dia.

Não encompridei.


Hoje, outro fim de semana e novamente acontece mesma coisa.


Gosto demais de uma conversa com conteúdo e hoje tive duas dessas com duas pessoas que acho interessantíssimas.  Quando me vi na situação de pensar em encompridar a noite achei que era hora de voltar para casa e deixar o dia como um daqueles que eu gostaria de repetir e nem pensar em fazer algo que não acrescentaria nada ao que havia sido bom.


De vez em quando temos que pensar quando foi suficiente e sair de cena.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

PRECISANDO DE MUITA PACIÊNCIA


Estou com tantos assuntos dependendo de outras pessoas para estarem finalizados que isso já está me tirando a paciência. É muito contraditório querer demonstrar paciência quando a que eu tinha já se foi toda.

Tive calma durante um longo período que as coisas não pareciam boas, sempre confiando que a tempestade iria passar e agora que isso está acontecendo estou querendo muito ir lá fora para brincar mas ainda estão caindo uns pingos.


Estou precisando e merecendo uma folga.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

QUIETINHO PARA NÃO ESTRAGAR NADA

Ouvi num Café Filosófico o Flávio Gikovate falando do medo que algumas pessoas tem da felicidade já que quando acontecem coisas boas elas ficam pensando: "Quando é que vem a ruim?"


Eu estou num momento interessante. Coisas boas tem acontecido, mas, ao contrário desses aí eu fico pensando quais são as outras coisas boas que vão acontecer agora.

Mas tem uma delas que está pela bola 7, quase na caçapa que está me deixando quietinho esperando sem falar muito no assunto até que aconteça e só comentei com uma pessoa. 

Tudo para não correr o risco de estragar alguma coisa.