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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

SAPATO DE CEM DÓLARES DA FASCAR, UMA DECEPÇÃO !!!

 


Não me lembro do filme, mas Dustin Hoffman fazia várias  vezes a referência falando com o filho por ter pago no par de sapatos cem dólares. A imagem acima não é desse filme mas sim de The Cobbler com ele e Adam Sandler.

"A hundred dollars shoes!!! " ele dizia, falando da qualidade e do cuidado que se deveria ter com um sapato daquele preço.

Moro numa cidade muito quente do interior e não tenho compromisso com usar sapato social. Com isso na maior parte do tempo estou andando calçando Havaianas e usando bermudas, mas numa das idas a São Paulo há uns três anos entrei na loja da Fascar no Shopping Eldorado e comprei um sapato super confortável de pelica e forrado de couro por dentro e que custou mais de cem dólares na época e que por falta de necessidade uso pouco.

Um dia, sem nenhuma batida nele o sapato abriu na lateral e eu acabei mandando um email para a Fascar, já que eu esperava mais de um "a hundred dollars shoes". 

Eles pediram a foto do sapato e o CPF e identificaram a compra e na resposta informaram que o sapato que eu comprei já tinha perto de três anos de fabricado quando o comprei na loja deles e na resposta deles diziam o seguinte:

"Guardar o produto para usá-lo depois de algum tempo, pode acarretar em danos pela ação do tempo, pois os calçados são confeccionados com produtos naturais e a durabilidade está relacionada com o uso, sendo que neste caso a vida útil da matéria prima (cola, linha etc.)se encerrou, ocorrendo o “dano” apresentado."

Legalmente, não estão errados, mas estão errados quanto à alegação deles. Eu usava o sapato.

Quem guardou o produto sem uso para vender quase três anos depois, foram eles!!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

SER SEU PRÓPRIO CURADOR AO VER TELEVISÃO

Há poucos dias assisti novamente uma palestra do Leandro Karnal onde ele chamava a atenção para o fato de que devemos ser nossos próprios curadores ao escolher o que ler e com o que vamos usar nosso tempo. 

Fui levado a pensar nisso novamente hoje porque tendo buscado me informar hoje na CNN, é a segunda vez em uma semana que vejo uma cobertura sem fim, hoje em relação a morte de Diego Maradona, um artista da bola e um ídolo argentino, quando junto com informações relevantes vem o comentário vazio como se fosse uma conversa de boteco. 

Na semana passada foi a morte no estacionamento do Carrefour de Porto Alegre como se o cidadão, cuja morte é relevante e merece uma investigação completa e que os responsáveis sejam exemplarmente punidos, teve uma cobertura tendenciosa e interminável como se ele fosse um representante da luta negra e além disso uma pessoa de comportamento exemplar. Desliguei. Minha própria curadoria exige que eu use melhor meu tempo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

FELIZ COM POUCA COISA


Foi outro dia desses que eu comentei com minha filha e com outra pessoa como estava bastando pouca coisa, quando era bom, para me deixar feliz. Podia ser uma conversa sem pressa que fluía, comer alguma coisa que eu goste e não estou falando de nenhuma comida especial, estou falando das coisas mais simples como tomar um expresso trazendo a xícara perto do nariz e deixando o aroma invadir primeiro de um lado e depois do outro e só então beber com toda calma do mundo.  Viajar então nem se fala. Viajar está fazendo mais sentido do que nunca para mim. Mas nem todo dia é assim.

Ontem tive uma experiência horrível que eu fiquei aliviado quando terminou. Convidei uma pessoa a quem eu devia uma gentileza para uma pizza com seus filhos e esse encontro ficou longe do que eu gostaria. A conversa não rendia, eu que gosto de crianças e tenho facilidade em fazer com que falem não conseguia fazer que a conversa tivesse seguimento, me incomodavam algumas coisas que eles faziam e por fim acho que eu já estava ansiando por não estar mais ali e achando que ali estava a prova que eu não gosto de todo mundo e tenho minhas preferências. Elegância nas atitudes para mim é essencial e ali faltou muitas vezes. Mas acabou, e tenho que dizer a favor disso é que não demorou tanto assim, mas foi horrível.

Um dia ruim para mim é raro mas mesmo assim o dia seguinte trouxe a compensação.

Tenho tido dias sem rotina nenhuma mas tenho tentado manter a rotina de uma caminhada no final do dia. Hoje inesperadamente encontrei uma menina que eu conheci numa dessas caminhadas e tínhamos conversado umas duas vezes e ela veio falar comigo muito contente de me ter encontrado. 

Ficou bem claro para mim que ela ficou sem saber o que fazer quando chegou perto mas ela imediatamente confessou que gostaria de me abraçar e eu abri os braços porque essa é uma dessas coisas que me faz feliz. E não acho pouco.


quinta-feira, 29 de outubro de 2020

VOLTAR AO CINEMA DEPOIS DA PANDEMIA

 

Resolvi ir ao cinema na segunda-feira 26 de outubro no Shopping Iguatemi em Campinas. 

Era uma sala da Cinemark e foi uma experiência inédita para mim.

Uma sala de cinema inteira exclusiva para mim.

O filme, A Ilha da Fantasia, nem é bom o suficiente mas viver essa situação foi muito interessante.

Ao terminar a sessão, eu que não sou muito fã disso, tive que filmar.




sábado, 10 de outubro de 2020

C4 LOUNGE THP ENTRANDO EM MODO DE SEGURANÇA NAS ACELERADAS FORTES

 


Esse era o título que eu gostaria de encontrar numa pesquisa do Google e não encontrei. Hoje quem vai ajudar aos outros a encontrar a resposta sou eu.

Não existe mais concessionária Citroen onde moro e eu ainda insisto em gostar da marca. A cada 10000 km tenho que viajar para fazer a revisão mesmo fora de garantia, agora na Peugeot porque também lá foi fechada a oficina da Citroen. Assim foi há 8000 km atrás e na estrada, faltando 50km para a concessionária parei para abastecer só o suficiente para chegar no horário para a revisão e o problema aconteceu pela primeira vez.

Numa ultrapassagem ao acelerar o carro entrou em modo de segurança.

Quando isso acontece a aceleração fica mais lenta, o controle de velocidade é desativado e o indicador "service" fica aceso. Nesse caso, se parar, desligar e ligar o carro volta tudo ao normal, inclusive o "cruise control".

Cheguei na concessionária, expliquei o acontecido e eles atribuíram o problema ao último combustível que eu tinha colocado a 50km da concessionária e como só iam pegar no meu carro no dia seguinte fui, como sempre faço, para um posto Ipiranga e enchi o tanque com gasolina aditivada e aparentemente o problema estava resolvido.

Só aparentemente.

Depois da revisão andei mais 100km para passar o fim de semana noutra cidade e voltei pela mesma estrada passando pela cidade onde fiz a revisão. Quando peguei a estrada de volta numa acelerada forte o problema apareceu de novo. Parei, desliguei o carro, segui em frente e o problema se apresentou novamente. Resolvi voltar e levar o carro de volta para a concessionária.

Depois de uma revisão que custou mais de mil reais queriam me cobrar para fazer o diagnóstico, o que achei fora de propósito e liguei para o Atendimento ao Cliente.

Mais dois dias de hotel e com o carro na concessionária e diziam que estavam com um problema de comunicação para fazer o diagnóstico com a assistência remota da fábrica e por fim a Citroen se comunicou com eles que deram o problema como resolvido e com uma "cortesia" não cobraram mais nada.

Peguei a estrada e novamente numa acelerada forte o problema apareceu. Desisti de voltar porque eles não tinham conseguido resolver e o problema aparecia apenas em aceleradas um pouco mais fortes e até com o controle de velocidade acionado, mas o carro aceitava a aceleração mais suave até velocidades mais altas e o único desconforto era depois de entrar em modo de segurança não aceitar o controle de velocidade.

Cheguei na minha cidade e como normalmente não preciso acelerar forte o assunto ficou pendente.

Há umas três semanas fui a Aracaju e ainda faltavam 2000 km para a revisão mas o chefe de oficina na concessionária era o Ednaldo que tinha trabalhado na Citroen quando ainda existia oficina da marca em Feira de Santana e eu tinha uma ótima experiência com ele.

Entrei com o carro na oficina, disse para ele o que estava acontecendo e o que havia acontecido na oficina da Peugeot e que eu que era um ignorante no assunto achava que aquilo tinha alguma coisa a ver com o turbo.

Ele levou meu carro para um mecânico experiente e em alguns minutos apareceu com a eletroválvula do turbo na mão mostrando que a borracha estava rasgada dizendo que esse era o problema que fazia com que o turbo não funcionasse. Custava perto de R$ 1.000 na concessionária. Pedi para trocar e ele disse que não tinha a peça em estoque mas que iria dar uma solução para me atender com uma peça original e que iria pedir uma para repor da fábrica.

Válvula trocada, saímos para testar o carro e imediatamente na primeira acelerada deu para perceber que o carro tinha se transformado num outro carro com o turbo respondendo.

Trocar essa válvula que tem fácil acesso implica apenas em soltar três parafusos e um plugue. A experiência e a boa vontade foram diferenciais enormes para continuar achando que a Citroen continua sendo boa e que o carro com o turbo dá muita segurança ao ultrapassar veículos longos porque se transforma num foguete!