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domingo, 8 de março de 2015

MEDINDO A INSATISFAÇÃO NA BALANÇA

Eu ambicionava ver um numero abaixo de 80 na balança e quando cheguei lá não durou muitos dias. O excesso de sal e o açúcar, nos quais sou viciado, contribui muito para a manutenção do peso mais alto e muitas vezes parecem estar compensando a falta de alguma outra coisa.

Tenho sido frustrado frequentemente nas expectativas de acontecimentos que não dependem de mim e isso dá uma certa irritação disfarçada de conformidade. Errar na alimentação aliado ao fato de não estar fazendo nenhum exercício não tem me ajudado nesse meu desejo.


Tenho uma pequena participação na construção dumas casas e faz uma semana que não consigo pedir nenhum documento num Cartório de Registro de Imóveis e eles aparentemente respondem a isso como se fosse normal. 


Faz também uma semana que espero o processamento de um financiamento de um outro imóvel na Caixa Econômica Federal. Um ou dois dias o sistema estava fora do ar e outras vezes ficamos esperando uma resposta que não veio de um outro departamento. Enquanto isso eu finjo que espero pacientemente. 


Com um mês de iniciadas as aulas na faculdade já perdemos várias por um motivo ou outro e isso também incomoda, mas talvez eu esteja levando isso muito a sério e precise rever as minhas expectativas.


Fiquei "casado" com uma camionete por mais de ano e meio, sem conseguir vender e um dia antes do Natal consegui finalmente me desfazer dela e talvez traumatizado com isso não me apressei em comprar outro carro, porque tive quem fosse emprestando. Já estou no quinto veículo emprestado. 


Depois de uma decisão errada como foi essa de comprar esse carro não estou querendo errar no próximo. Como planejado comecei comprando uma moto, que não era a que eu queria, para o dia a dia e ainda estou pensando no carro. É uma outra indefinição, mas me tem dado tempo para pensar em outras soluções que não as que eu imaginava.


Ao mesmo tempo eu esperava a formalização de um outro assunto fora daqui que também não dependia de mim em nada. Eu não ouvia falar do assunto, importantíssimo para mim, por dias. Agora tive notícias. 


Espero que a semana que começa agora seja cheia de soluções.

Estou precisando, mas já acho que vou começar o dia amanhã mais leve, pelo menos na balança.

terça-feira, 3 de março de 2015

O SEGREDO DOS SEUS OLHOS - CINEMA ARGENTINO

Foi só agora que vi embora tenha ganho o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2010. Que bom ver alguma coisa que vale o tempo empregado naquilo. 

Alguns atores e atrizes parecem ser uma garantia de que o que vamos ver é bom, mas já me surpreendi algumas vezes com alguns que conseguiram construir essa reputação e lá na frente participam de alguma produção sem mérito e comprometem essa fama de criteriosos.


Espero que isso não aconteça com Ricardo Darin, nem com o cinema argentino que conta estórias de classe média, com gente de aparência comum, e consegue nos alcançar.   

domingo, 1 de março de 2015

ATÉ QUE TOM DE CINZA SE DEVE IR

Vi o burburinho causado pelo livro e nunca tive a curiosidade de ler, mas hoje vi o filme 50 tons de cinza.
Gostei de ter visto porque me pareceu uma estória de amor que foi até o ponto que poderia ir sem causar prejuízos irreparáveis.

Já vi e ouvi algumas estórias de pessoas que amam demais e passam do ponto de onde deveriam ir por aquilo que se chama de amor, já que um perde a noção do que o outro é e daquilo que pode pedir e o outro perde o respeito por si mesmo contrariando aquilo no que acredita.


Tudo aquilo que faz parte da vontade mútua vale, mas temos que saber quem somos e a partir de onde estamos fazendo algo que não nos representa. 


Anastasia  numa tentativa desesperada vai além de onde iria se levasse em conta apenas sua índole e vontade própria, mas se conscientiza rapidamente da patologia, e de que, mesmo com todo amor que sentia, estaria se abandonando se seguisse adiante, mesmo com todo "capital de sedução" de Mr. Grey.