NÃO ESPERAR PELO IDEAL

Algumas situações em nossas vidas parecem nos amarrar.
Parecem de difícil solução ainda que façamos algum esforço no sentido de resolvê-las, mas temos que reconhecer quando não estamos fazendo tudo que podemos para que isso aconteça, mesmo que fosse apenas consistentemente desejar todos os dias que elas se resolvam.

Estou no final de uma obra que estou fazendo para um cliente e nessa reta final tenho esbarrado numa falta de compromisso e profissionalismo de alguns profissionais e isso é uma das coisas que tem me incomodado muito porque dá uma forte sensação de que as coisas não estão andando e de que estou sendo incompetente para fazer com que andem.
Então, algo que estava me dando um enorme prazer passou a ser uma fonte de ansiedade tanto de dia como à noite e essa ansiedade veio trazendo outras razões que não tinham nada a ver com a obra para que mais ansiedade viesse.

Nesses últimos dias algumas coisas boas aconteceram, como finalmente conseguir algo que venho tentando há quase dois anos e era algo que foi difícil de acontecer mesmo tentando alternativas e o sucesso no vestibular e finalmente ter quebrado uma barreira dos 80 kg  de peso, mas nada parecia dar prazer duradouro e que compensasse. 

Agora há pouco uma pessoa querida me ligou contando da possibilidade que surgiu para resolver um outro assunto que eu gostaria de resolver há alguns anos e que mudaria a minha vida neste instante pelas possibilidades que criaria e me vi desejando a situação ideal esquecendo quantos anos passei esperando por alguma solução e deixar de ver que o ótimo é inimigo do bom.

Qualquer solução que se apresente como uma possibilidade real muda completamente a expectativa de nada pela esperança do que é possível e me cria possibilidades que não existiam até ontem.

Está na hora de, dentro do razoável, desapegar novamente.

PARA ENTENDER O SUICÍDIO

De repente veio o entendimento do que algumas pessoas querem dizer quando pensam em suicídio.

Eles sentem uma dor tão grande que tudo o que querem é que essa dor pare.

COMEÇAR DE NOVO

Cursei Administração na UFRJ e no penúltimo ano de faculdade passei no concurso do Banco do Brasil e mudei para São Paulo. Para completar o curso ficaram faltando apenas duas matérias que nunca fiz. Na época não me pareceu crucial.

A vida foi acontecendo sem que isso fizesse falta.
Isso se deveu à maneira de ver e levar a vida.

Há menos de dois anos resolvi mudar a minha vida e ainda estou procurando a quais tribos pertencer. Estou procurando o equilíbrio. Nunca será por opção minha ser mais presente do que deveria.

Tenho prazer em raciocinar, ouvir e encontrar soluções para problemas. Muito do que tenho feito envolve isso. Acho que é aí que eu adiciono valor e nesse último ano algumas das soluções que encontrei envolveram o estudo da lei e de soluções legais.

A intenção de fazer algo mais inteligente com meu tempo, a vontade de estar num ambiente de pessoas com as quais eu me identifique mais e o fato de ter essa disposição me levou a tentar um Vestibular para Direito sem abrir um livro e sem muita expectativa de passar. Se eu não passasse valeria pela experiência para saber se eu gostaria de fazer uma nova tentativa me esforçando mais.

O fato é que passei numa ótima colocação e vou começar essa faculdade para ver como vou me sentir e para onde a vida vai me levar.

De novo.

ME SENTINDO MUITO ANSIOSO

A ansiedade tem me maltratado muito. 

Me lembro de uma única vez que senti algo parecido, quando acordei com uma sensação de falta de ar anos atrás, mas recentemente tenho tido essa sensação noites seguidas.

Vem sensações horríveis de que não vou conseguir dormir, constrição, falta de ar, que se iniciam com o pensamento em alguma coisa que está acontecendo e não estou conseguindo resolver. Tenho tido a sensação de que muita coisa está pendente e que não se resolve e é verdade que algumas coisas dependem de mim mas em relação a algumas coisas que eu não consegui estou esbarrando na falta de profissionalismo.

Para conseguir dormir não acho posição e lugar e me vem à mente várias situações que não estou conseguindo resolver da forma como gostaria nem com a rapidez que gostaria, mas com isso vem outras pendências e  uma sensação de incapacidade.

Até a gola da camiseta incomoda.
Tento respirar profundamente, tento ouvir um mantra mas quase nada funciona.

Mesmo nestes últimos dias com coisas boas acontecendo o sentimento permanecia.
Essa noite não foi tão mal, mas a insônia permanecia.

SABER COM QUEM SE CONTA

Foi há poucos dias.
Surgiu uma situação imprevista com uma pessoa com quem sempre fui muito ligado e considero a pessoa mais preocupada comigo neste meu momento de vida. Não havia disponível a solução mais adequada e para evitar a sensação de que estaria sozinho para resolver como fazer e os sentimentos que acompanham essa sensação resolvi tomar uma atitude que também envolvia alguma disposição física.

Era o que eu podia fazer.
Eu fiz.

Fico feliz porque mesmo em coisas menores é extremamente importante saber com quem se conta.

PENSANDO ONDE ESTOU ERRANDO

Tenho me questionado a respeito de como me vejo e se realmente estou me vendo.
De como minha vida é e como eu penso que ela seja.
Se "estou vendo minha própria nuca".

Tentando me aproximar da realidade e não sei o quanto isso é bom porque a ausência dessa total consciência nos faz mais felizes com as ilusões do que pensamos ser.
Essa ilusão nos ajuda a sobreviver.

Geralmente nos temos em alta conta. Normalmente pensamos que somos melhores do que realmente somos quando finalmente conseguimos ver a nossa própria nuca, ainda que levemente nos conformamos que o mundo não é como gostaríamos que ele fosse.

Esse pensamento de que  o mundo e as pessoas deveriam ser da maneira como os idealizamos é uma fonte de insatisfação quando o ritmo, a ética e maneira de agir não corresponde ao que imaginamos como correto e reto.

Ter colocado a sinceridade e a honestidade como valores primários algumas vezes tem me trazido mais problemas do que soluções. Não sei se ser menos sincero ou reagir de uma forma diferente me traria soluções mais satisfatórias porque isso me tiraria uma das maiores satisfações que tenho que é tentar ser íntegro.

O questionamento veio também por conta de coisas que aparentemente não preciso e da independência que tenho dos outros já que ela se revela uma estratégia de sobrevivência.
Sempre me sinto tentando não ser presente demais.

Tem conversas que vem lá de longe e voltam como a de eu me bastar mas a carência e a solidão existem, apenas aprendi a lidar com elas.

Se a reflexão está vindo é porque neste instante não está me bastando apenas seguir adiante já que a rotina em si não tem se revelado suficiente para preencher a vida.

Fazem alguns meses que a vida foi mais povoada de obrigações e coisas desagradáveis do que prazeres e veio a necessidade de sentir que esse momento já passou e que posso seguir sendo feliz novamente.

O ABRAÇO DA GATA

Beleza me comove.
Eu já disse isso muitas vezes...

Uma noite num bar perguntei se podia fotografar uma moça que eu achei uma graça. Tirei umas fotos dela que eu acho que ficaram boas, até porque muitos amigos dela curtiram e comentaram.

Tenho quase certeza de que não nos vimos pessoalmente depois disso. 
Já faz alguns meses.

Há uns dois dias eu a encontrei e a cumprimentei, mas ganhei um super abraço.

Ela me comoveu novamente.

AH, AS CRIANÇAS

Eu não tenho uma explicação para essa ligação instantânea que muitas crianças tem comigo. Embora isso seja comum de uma dessas últimas vezes até a mim surpreendeu.
Era show num teatro de arena e eu estava circulando porque estava fotografando. Quando descendo uma escada encontrei uma garotinha brinquei com ela mas depois ela ficava extremamente amistosa cada vez que me via e queria monopolizar minha atenção. 

A pessoa, talvez a mãe, que estava com ela me deu a explicação de que ela havia me visto num outro show e que por isso pensava que me conhecia.
E a pequenininha estava com muita corda!

PRAZER NO TRABALHO

Estou construindo, administrando uma obra para terceiros que tem me deixado ocupado e satisfeito com o resultado. Essa é uma obra que depende de mim para ter o ritmo que está tendo e quando necessário tenho me feito presente e tomado decisões que se aproximam mais da velocidade que quero para o que acontece na minha vida. 

Isso tem compensado um pouco a lentidão com que outras coisas tem acontecido

As pessoas que me contrataram tem a mesma pressa que tenho de resultados e vem de uma região que tem o hábito do querer ver acontecer rápido. Tem a expectativa de que isso pode acontecer. 

Estou sendo bem pago mas tenho certeza de que eles sabem que está valendo a pena.

O QUE AS MULHERES PODEM TE ENSINAR

Ouvir os outros faz com que eu mude a minha percepção da vida.

Naquela conversa com a princesa ela me disse que as mulheres deveriam gostar apenas de homens que gostassem muito mais delas do que elas deles porque uma mulher está disposta a fazer coisas que são absolutamente normais para ela fazer e que um homem só faria as mesmas coisas se gostasse muito dela.

Fez sentido.

Consegui me ver cometendo esse erro e quando admiti isso ela me disse que isso é o que ela espera do homem como gênero.

Esse nosso senso de independência faz com que não queiramos que elas nos levem para qualquer coisa que achemos chatas e que não nos interessem, mas para elas esse companheirismo em coisas similares faz parte do pacote.

EU ADORO CONVERSAR COM PRINCESAS

SEM PARAR PARA PENSAR

Muita coisa aconteceu e eu não tive tempo de elaborar.

Evitei falar e escrever sobre assuntos penosos, primeiro porque não estava pronto e outro tanto porque queria evitar a exposição tanto minha como de outras pessoas.
Agora chegou a hora de repensar como eu imagino que aconteceu e refletir onde eu podia ter feito ou pensado diferente.

Poderia dizer qualquer coisa a respeito desse ano que passou menos que foi um ano fácil.

Começou de minha vida ter se transformado radicalmente porque mudei para o interior do nordeste depois de ter vivido a vida inteira em grandes cidades. Deixei de fazer o que fazia profissionalmente há anos e comecei com uma atividade nova da qual eu não conhecia quase nada.

Saí de onde morava num apartamento que estava todo arrumadinho e passei por uma maratona que iniciou por passar mais de um mês na casa de parentes, praticamente acampar  num apartamento alugado por alguns meses, enquanto eu esperava uma inquilina desocupar o apartamento e em seguida fazer uma reforma radical onde nenhum espaço ficou de fora das transformações no apartamento onde moro hoje.

Foi neste último ano que meu irmão teve agravada a diabetes que o levou a hemodiálises frequentes e a amputações antes de levá-lo à morte há alguns meses. Logo em seguida veio a doença e a morte da minha mãe da qual eu não aceitei os prognósticos sombrios e talvez até mais realistas do que eu fui mantendo a esperança até o fim.  

E podia parecer que não estava acontecendo nada...

GATOS REAGEM A SENTIMENTOS HUMANOS

Eu havia tido uma notícia ruim que eu ainda não sabia que não correspondia a realidade dos fatos. Aquilo me havia tirado do prumo e eu estava sem saber o que fazer e através da Internet tentando conseguir uma reserva num voo. Estava também ao telefone quando percebi uma sombra na porta de entrada do apartamento como se algo houvesse sido deixado ali.

Abri a porta e estava um gato deitado no tapete de entrada e outro a uns dois ou três metros. Ele se levantou e andou um pouco e os dois ficaram olhando para mim enquanto eu contava para a pessoa com quem eu estava falando que eles estavam ali.

Vejo esses gatos na porta do prédio. Nunca os vi na minha porta antes nem os vi ali depois mas quando a gente quer vê coisas até onde não é para ver. Parecia que estavam ali porque eu precisava de companhia ou solidariedade.

SE TUDO DEPENDESSE SÓ DA MINHA VONTADE

Tenho assuntos para resolver que demandam que todas pessoas que fazem parte do problema estejam de acordo e que pelo menos não atrapalhem. De vez em quando tem quem puxe na direção oposta.

Quando estamos fazendo tudo para conseguir desatar nós é muito frustrante quando vemos alguém dando outros nós e temos saudades dos problemas que dependem apenas da nossa vontade e da nossa consistência.

QUANDO CHARLIZE THERON NÃO VALEU A PENA

Uma mulher com um rosto excepcionalmente bonito, tendo participações em filmes incríveis e que ganhou um Oscar em Monster sem se valer de sua beleza, nunca deveria ter emprestado sua presença a seu último filme " A Million Ways To Die in The West ", no Brasil, Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola.

Pobre e grosseiro em todos os sentidos.

ME SINTO MELHOR QUANDO POSSO FAZER ALGUMA COISA

Tenho evitado falar de um assunto muito importante em favor de distrações e assuntos mais amenos. 
Isso quer dizer que preciso elaborar sobre o que está acontecendo.

Diante de situações difíceis cada um reage de acordo com a sua natureza. 
A minha reação sempre foi a ação. 
Me sinto melhor quando posso resolver um problema, dar um jeito numa situação ou ao menos fazer quem está vivendo o problema se sentir melhor. 

Quando posso fazer qualquer coisa eu me sinto melhor.
Fui para perto e fiz o que eu podia fazer e continuo tentando fazer alguma coisa à distância, mas não é a mesma coisa. A sensação do tempo se esgotando e não poder fazer nada é péssima!

BIG BEN - BAR EM BOTAFOGO - RIO

Na Muniz Barreto, rua paralela a Praia de Botafogo está o Big Ben numa casa antiga e me remetendo um pouco ao Lord Jim Pub, de Ipanema, que teve o seu tempo de para mim ser quase uma segunda casa. Público variado, com predominância de jovens.

UM BAR PARA IR E SE SENTIR BEM NO RIO DE JANEIRO - CHICO E ALAÍDE- LEBLON

Queríamos ir num lugar onde houvesse comida de boteco, boa frequência e que fosse agradável. A filhotinha sugeriu Chico e Alaíde. Não podia ter sido melhor. Gente interessante, a começar do Chico e continuando pelos funcionários treinados para fazer com que nos sintamos bem.

O "Remedinho do Chico", um drinque cheio de componentes com uma cachacinha tão leve que quase não dá para sentir.

O "Choquinho" é campeão. Um empanado de camarão envolto em batata palha

CHAMPANHARIA OVELHA NEGRA - RIO

A NECESSIDADE DE ESTAR EM PAZ

Tenho desejado muito estar em paz com todas as poucas mulheres a quem amei.
Acho que com algumas delas ainda não era hora disso porque que eu não estava pronto para isso.
Não eram passado. De alguma forma ainda eram presente.
Agora me sinto pronto.
Ficou mais fácil quando senti que fazem parte do passado e isso não diminuiu em nada a importância que cada uma teve para que eu seja quem eu sou.
De alguma maneira sou resultado delas e sou grato também por isso.
A vida foi boa para mim.

OS AUSENTES COM CELULAR NA MÃO

Eu nem sequer conhecia mas é inevitável que alguém que não seja uma criança numa reunião de amigos na casa de uma outra pessoa com um tablet do qual não tire os olhos me incomode muito, principalmente se vier sentar ao meu lado...

CADA VEZ MENOS PALAVRAS

Com menos palavras consigo dizer a mesma coisa. 
Reli algo que escrevi e reescrevi e cada vez que eu olhava o novamente o texto via que podia cortar mais ainda sem que a estória perdesse nada.

Está na hora de sair cortando.

Só preciso de tempo para isso,

LIA DE ITAMARACÁ - UMA CONVERSA DIVERTIDA

SOU TÃO GRATO PELO QUE VIVI...

Estive no Museu do Sertão com um primo mais novo que viveu a sua vida inteira numa cidade do interior da Bahia onde eu fui várias vezes mas apenas de férias. 

O que houve de interessante nessa visita além da viagem ao passado vendo tantas pequenas coisas que eu conheci naquela cidade e não existem mais hoje é que ele nasceu e sempre viveu ali e não soube o que era viver sem água encanada e com a energia fornecida por um motor a diesel que era desligado às dez da noite.

Vivi toda minha vida em grandes centros onde essas facilidades eram absolutamente normais mas passei muitas férias sem esses confortos sem que me fizessem a menor falta e penso que isso me enriqueceu muito com experiências diferentes do meu cotidiano.

Eu vi tantas coisas e algumas tradições que se perderam no tempo. Não tenho saudades mas fico feliz de ter presenciado tantas coisas diferentes. 

MUSEU DO SERTÃO - REMANSO - BAHIA - IMAGENS

Uma dessas pessoas que com atitude fazem a diferença fez em Remanso, uma cidade à beira do lago de Sobradinho, famosa pela música de Sá e Guarabira, que contava das quatro cidades deslocadas para que fosse feito o Lago de Sobradinho, um museu que nos leva ao passado com peças que as crianças de hoje nem sabem para que é que serviu. 

Dona Marisa Muniz é, em pessoa, o Museu do Sertão em Remanso, na Bahia.

Ela colecionou, e como ela mesmo diz, comprou, ganhou e roubou para fazer em sua cidade um museu que tem muitas coisas que representam e eternizam o passado. Fazem história e contam a história. Nesta foto roupas que os vaqueiros usavam para se proteger dos espinhos.

Vários recursos de iluminação usados no correr dos anos por quem não tinha energia elétrica

A veste branca, a cruz e a matraca que os penitentes usavam e eu ainda me lembro quando criança o medo e a curiosidade que me causavam.

Todos os anos, no período da Quaresma, entre a Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira da Paixão, alguns fiéis realizam o ato da penitência. Esse grupo, chamado de Penitentes, veste-se com lençóis brancos e percorre várias igrejas, cruzeiros e o cemitério da cidade, rezando pelas almas dos mortos. Os Penitentes são divididos em dois grupos: os Alimentadores de Alma, que fazem orações pelas almas e chacoalham um instrumento chamado de matraca; e os Disciplinadores, que durante o ato de penitência se martirizam com chicotes providos de lâminas na ponta, causando cortes por todo o corpo, derramando sangue, com o objetivo de reduzir os pecados.  Fonte: Site VIVER BAHIA

Algo que eu nunca havia visto antes. Um equipamento para prensar e imprimir as hóstias

A maneira de ter e manter água fresca. A Moringa, a Moringueira e o Pote de Barro que mantinha a temperatura da água super agradável.

Outra tradição que se perdeu no tempo.  A Folia de Reis feita de casa em casa. Eu cheguei a ver isso

Um fole para  avivar o fogo.

 Um  dos pilares com a iluminação usados na balaustrada do cais do Remanso Velho

Um rádio Philco Transglobe, que trazia há quarenta cinquenta anos a possibilidade de ouvir rádios do mundo inteiro.

E para quem não sabia o que era água encanada, as latas dágua que normalmente as mulheres enchiam no rio São Francisco e enchiam as caixas dágua das casas daqueles que pagavam por isso.

 As malas e baús usados naquele tempo

A reprodução no quintal de uma casinha de sapê. 

 A foto de uma bruaca que era uma caixa feita de couro carregada nos animais para levar o que fosse necessário numa viagem. 

 Uma desnatadeira, vista por mim pela primeira vez, agora.

 Um ferro de passar que usava brasas.

Uma cama de varas, que eu não me lembro como Dona Marisa me contou que chamavam,mas creio que era de Isidoro.

 A pomba representando o Espírito Santo, da Bandeira do Divino, festa que é mais popular em Minas Gerais.

 Uma balança feita com cascos de Tatu

 O casco do Tatu

Um carrinho bem simples e artesanal para ajudar as crianças a aprender a andar, naquele tempo chamado de Anda Já.