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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

TUDO QUE EU QUERIA TE DIZER


Quem está no Rio pode.

Eu espero que venha também para São Paulo.
No Centro Cultural dos Correios no Rio.

TUDO QUE EU QUERIA TE DIZER, COM ANA BEATRIZ NOGUEIRA
por Leandro Faria

...A peça Tudo Que Eu Queria Te Dizer, atualmente em cartaz no Centro Cultural dos Correios, no Rio De Janeiro é deliciosa de ser assistida.

É baseada no livro homônimo de Martha Medeiros e conta em sua estrutura com a transposição para os palcos de seis cartas que Martha publicou em seu livro.
Cartas essas, chamadas por Martha de “essas loucuras domesticadas que às vezes se rebelam“.

Antes de iniciar a peça, Ana Beatriz lê para a platéia uma carta que a autora do livro, Martha Medeiros, lhe escreveu falando sobre a peça, o projeto e desejando sorte.
Por isso, nada mais natural que ao final da peça seja a vez de Ana Beatriz ler uma carta sua endereçada para Martha.

Não tenha dúvidas: vá correndo assistir a Tudo Que Eu Queria Te Dizer.
É diversão e entretenimento da melhor qualidade aliado a um preço mais que acessível a qualquer pessoa. Programe-se já, afinal, a temporada vai até 24/10/2010.

STRIP TEASE - MARTHA MEDEIROS



Strip tease


Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum.
Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer.


Seria sua primeira vez.
Já havia roído as unhas de ambas as mãos.
Não podia mais voltar atrás.


Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.


Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis.
Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou.
Ele perguntou o que poderia fazer por ela.
A resposta: sem preliminares.
Quero que você me escute, simplesmente.


Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.


Primeiro tirou a máscara:
"Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".



Então ela desfez-se da arrogância:
"Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."



Era o pudor sendo desabotoado:
"Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".



Retirava o medo:
"Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram.
Encontrei".



Por fim, a última peça caía, deixando-a nua:
"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".


E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

TUDO QUE EU NÃO SEI A RESPEITO DE MIM MESMO


Eu vivi o presente e pouco pensei no futuro.
Nunca fui de planejar muito e nesses últimos dias tenho visto isso como um erro estratégico.
Nós, otimistas, sempre temos a impressão de que "no fim tudo vai dar certo" e que, principalmente por isso, podemos esperar.

Li algo que minha prima Viviane me deu há pelo menos um ano.
Talvez porque agora eu estava pronto para isso.
Acho que quando falei do livro "A Yoga da Disciplina" disse que me tornei um leitor aplicado.
Volto aos pontos com os quais mais me identifiquei e também nos que gostaria de refletir mais a respeito.


Para que eu pensasse no assunto, haviam algumas perguntas referentes a onde eu gostaria de estar dentro de determinados períodos de tempo.
A pancada é maior porque eu sei que nunca pensei senão de uma maneira vaga no assunto. Fui vivendo sem planos específicos para o futuro, mas vejo agora que se os fizer, vou saber para onde estou indo e vai ser mais fácil chegar lá.


Pensei quando lia também em outras pessoas.
Quando você quer ajudar alguém você acaba se ajudando, até porque quando você vê aonde o outro poderia fazer diferente você também se questiona se você estava fazendo o mesmo.
Nesse caso eu estava.

Questionamentos honestos podem trazer crescimento.
Há perguntas que se respondidas após pensar no assunto de maneira dedicada vão me levar a saber o que devo fazer a partir de agora.

Algumas coisas que se bastavam como presente e futuro não existem mais na minha vida.
Quando eu me separei a Sonia me disse:
- Ah, meu amigo! Vai levar uns dois anos para você tomar pé nas coisas.
Eu nem acreditei, porque pensava que já que eu estava falando no assunto aquilo faria com que eu superasse mais rápido.
Se houvesse de um lado ou de outro uma terceira pessoa talvez fosse rápido.
Hoje eu sei que está levando mais que dois anos, mas agora me sinto como dentro dágua, mas começando a tatear o fundo.

Hoje vejo que pensar no que eu queria para o futuro deveria ter sido uma constante, que me ajudaria a conseguir um norte, mas me conformo pensando que tudo vem a seu tempo.
E vejo que estou aqui, como numa terapia, para redescobrir a mim mesmo.

SOCORRO OLIVEIRA disse...
olá sou uma seguidora e até agora não havia tido coragem de postar... queria dizer que adoro seus posts são profundos e me fazem pensar, sobre mim e sobre a vida!
30 de setembro de 2010 09:04

Uma Vela na Varanda disse...
O Blogspot de dois meses para cá mostra uma estatística, mostrando quantas e quais páginas do blog foram as mais lidas e de que lugar do mundo.Foi interessante ver Portugal passar os Estados Unidos em numero de acessos e ver algo inusitado com alguém lendo na Rússia ou em Luxemburgo.Mas mais ainda é pensar como uma pessoa que você não conhece acaba caindo aqui. Perguntei para a Socorro.
30 de setembro de 2010 18:31

SOCORRO OLIVEIRA disse...


QUANDO SE TEM UMA BUSCA POR CONFIRMAÇÕES DE SENTIMENTOS,  EXPLANAÇÕES EM TORNO DE ALGUMAS COISAS QUE NÃO SÃO BEM RESOLVIDAS DENTRO DE VOCÊ, QUANDO SUA CURIOSIDADE É MAIOR DO QUE QUALQUER COISA QUE VOCÊ JÁ IMAGINOU, COLOQUE UMA INTERNET NA MÃO DESSA PESSOA E INDISCUTIVELMENTE ELA CHAGARÁ ATÉ VOCÊ!!!

ESPERO TER RESPONDIDO!



2 de outubro de 2010 16:52

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

18 MINUTOS SEM RESPIRAR


Quando eu era garoto ia muito ao Fluminense e tinha um colega de sala no colégio, André, que também ia e tinha uma maneira indireta e engraçada de falar certas coisas.
Eu atravessava a piscina olímpica por baixo d'água e ele contou isso para alguém e depois me disse:
- Você me fez passar por mentiroso!

Semana passada eu vi essa notícia a respeito de uma brasileira que fica sem respirar embaixo d'água depois de respirar oxigênio puro:
"A brasileira Karoline Mariechen Meyer, que já havia batido quatro recordes mundiais de apneia, chegou à incrível marca de 18 minutos e 32 segundos na modalidade apneia estática com oxigênio."

Se fosse hoje, comparando, acho que o André diria se me visse nadar aqueles cinquenta metros seria:
- Grande coisa!

O QUE É UM DIA BOM?

Nem todos os dias são bons.

Hoje não foi.



Hoje estava cansado, já que acordei quando quase todos dormiam.
E as coisas não fluiram. Trânsito além do normal, e mais tempo gasto no que fui fazer também.
Fiquei um pouco mal humorado pela falta de sono e quando pude e tentei dormir um pouco fui interrompido várias vezes pelo telefone, nenhuma vez com algo que me agradasse muito.

Também tive dois cancelamentos um na semana passada e outro para a próxima semana, numa semana que está muito calma. Prefiro estar sem saber como vou atender a todos.

Mas, se pensar melhor, posso atribuir muita coisa à privação do sono e posso ver quantas coisas boas tenho para concluir que mesmo que pensasse que não foi um dia bom, na verdade foi.
Não estou sentindo nada fisicamente. Acabei de fazer exames e está tudo bem. Uma dietinha para baixar o colesterol que está apenas limítrofe.Tive uma reposição de agenda no dia de um dos cancelamentos e semana que vem já está com alguma coisa marcada e já sei que vai ter mais.
Me sinto bem quase que o tempo todo, então provavelmente amanhã vou estar no meu estado normal, que é estar bem e sentindo novamente que "sou invencível como a semente".
Anônimo disse...
Gostei do belo raciocínio, mais que otimista, real.
29 de setembro de 2010 23:06

sábado, 25 de setembro de 2010

COMO VOCÊ É VELHO!!!


Estive com um irlandês que me contava que quando era criança, conversando com seu pai, perguntou a idade dele e quando o pai respondeu que tinha quarenta anos, ele pensou:
Poxa, mas como ele é velho!

Lembrei de uma vez que conversava com minha irmã Letícia e ela contava de um cara que estava paquerando ela:

- Mas o cara era velhão! Ele devia ter uns vinte e cinco anos!!
E eu logo protestei:-

Poxa, Letícia!! Eu tenho vinte e cinco anos!!!

Aposto como hoje ela não acha que um cara de vinte e cinco anos seja velhão!

MINHA CABEÇA FOTOGRAFA

Vejo nas telas do dia a dia
desconhecidas que reconheço, no traço no jeito e
na vontade que tenho de conhecer.

Sem saber se olho ou disfarço,
fotografo-as para mim,
sem que ela me diga que não ou que sim.

TAMBÉM COMETI ISSO


Era muito arriscado, mas aquela água era muito verde.

E era perigoso mergulhar naqueles olhos,

mas eles eram como a água.

Era o mar olhar, o marulhar e o olhar-mar.

A água e os olhos me envolviam...
e a sequência dos dias passou a ser povoada de riscos...
... e de verde.

4.12.76

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

VOANDO SEM ASAS


Uma vez, trouxe de Parati, uma vela pintada à mão que tinha uma paisagem com uma casinha e uma lua cheia.

Aquela vela durou uma eternidade e eu a acendi muitas vezes.


Depois de usar a vela um pouco, o papel pintado ficou por fora e a imagem da lua tremulava um pouco dando um efeito interessante com as luzes apagadas e eu ficava muito tempo olhando aquilo.


Sem beber, sem puxar um fumo,
posso dizer que fiz "viagens" muito interessantes.

TODAS AS CARTAS DE AMOR SÃO RIDÍCULAS


Maria Bethania declamou maravilhosamente em alguns discos. No que ela canta Mensagem, ela declama Fernando Pessoa (com o pseudônimo de Álvaro de Campos) e melhora o que já era bom, assim, vou colocar aqui como ela o fez:
Todas as cartas de amor
são ridículas.

Não seriam cartas de amor
se não fossem ridículas.

Também escrevi,
no meu tempo,
cartas de amor,
como as outras,
ridículas.

As cartas de amor,
se há amor,
têm de ser ridículas.

Quem me dera o tempo,
em que escrevia,
sem dar por isso,
cartas de amor ridículas.

Afinal,
só as criaturas
que nunca escreveram cartas de amor,
é que são ridículas.

A POESIA NO CEMITÉRIO


Na entrada principal do cemitério do Araçá em São Paulo, há a sepultura de Lydio de Ranieri, de quem não sei nada, mas é a mais linda que vi em toda minha vida. Ela me parece pura poesia.
Um banco e sobre ele um chapéu em bronze.
No Cemitério São João Batista, no Rio, a poesia está na do Cazuza, que embora tenha a data de nascimento e morte tem a inscrição:
"O Tempo Não Para".

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O COACH, O ANALISTA E O AMIGO.


Existem momentos que as coisas parecem brotar.
Algumas reflexões desaguam em insights, e pronto: estamos propensos não só a olhar com outros olhos a nós mesmos, como mais dispostos a sair daquilo que conhecíamos até então e andar noutra direção.

Homens são mais reativos do que reflexivos. Nós vamos levando a vida sem pensar muito nela, a menos que alguma coisa nos force a isso.
Hoje eu aprendi que eu não consigo mais viver no ritmo alheio, preciso estar no meu próprio ritmo. E foi por isso que senti a necessidade de ser mais reflexivo que reativo.

Uma amiga da minha irmã me contava, que ela pensava que estava tudo bem no casamento dela e entre saber que não estava e a separação, o espaço foi de apenas um mês. Ela estava me dizendo como achou útil o analista para elaborar toda essa situação.

Quando tentamos explicar alguma situação para alguém, acabamos deixando o que aconteceu mais claro para nós mesmos, principalmente quando o compromisso da outra pessoa é maior com o nosso crescimento, do que com o querer nos agradar. Querer agradar e dar razão ao amigo é mais fácil e parece ser a obrigação de amigo.

Questionamentos, só pelo fato de serem feitos, podem criar situações de dor e desconforto. Queremos parecer bons e com isso contamos nossas histórias de forma a projetar essa imagem. Quem se preocupa com nosso crescimento faz perguntas que nos fazem pensar considerando outras versões e motivações.

Somos mais honestos quando não estamos querendo impressionar ninguém e não fazemos questão de ter razão em tudo fizemos. Reconhecer onde erramos é importante para termos uma melhor noção do que realmente aconteceu.

Hoje o que pergunto é se o amigo pode suprir a falta do profissional e se do amigo estamos dispostos a ouvir o que precisamos ouvir, antes que tenhamos elaborado tanto que nos sintamos prontos para isso.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

CONDENADOS



Ah, meu amor,
estamos condenados
Nós já podemos dizer que somos um
Nós somos um
E nessa fase do amor em que se é um
É que perdemos a metade cada um
Ah, meu amor, estamos mais safados
Hoje tiramos mais proveito do prazer
E somos um
Quando dormimos juntos, sonhos separados
Que nós não vamos confessar de modo algum
Ah, meu amor, ah, meu amor
Quantas pequenas traições
Pobres mentiras diplomáticas de puras intenções
Estamos condenados
Ah, meu amor, de discretos pecados
Formamos esse ser tão uno divisível
Parece incrível
Que nós tentemos que ele dure eternamente
Nessas metades incompletas
Mas decentes

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

QUANDO VOCÊ PERDEU SUA ALMA?


É bem comum quando um artista faz muito sucesso a maior parte das pessoas pensar que simplesmente ele apareceu e estourou, muitas vezes sem tomar conhecimento da caminhada, dos tiros na água, do esforço, das coisas que fez no meio do caminho buscando um lugarzinho senão ao sol, pelo menos mais longe da sombra.

Pensei nisso porque escrevi para a minha sobrinha Esther, que tem apenas dezessete anos, mas tem um tremendo talento para escrever, preocupado com ela não deixar de lado essa veia artística e a criatividade que ela tem em favor da vida "prática" e que fazendo isso ela deixe de lado uma habilidade que muitos dos que a leem gostariam de ter, inclusive eu.

Vá ler e lembre da idade dela, para ver se não concorda comigo:
http://registrosdanefelibata.blogspot.com/
http://omeninoqueesqueciapassado.blogspot.com/


Acho que em algum ponto da vida deixamos de ser sonhadores, deixamos de escrever poesia ou de fazer música talvez porque não tivemos sucesso imediato, esquecendo que quase sempre sucesso requer trabalho persistente. Outras vezes porque a vida chamada "real" grita por sua atenção.

Na maioria das vezes as pessoas deixam de ser atores e atrizes e vão ser advogados, por exemplo,ao invés de serem advogados e irem ser atores, como foi o caso do Paulo Autran, nesse caso, inclusive tendo se formado em Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde estudaram nove presidentes da República, antes de termos um Presidente que se orgulha de não ter estudado.

Mas alguém precisa não desistir e seguir fazendo as coisas de que gosta e para as quais tem vocação, porque também há gente que gostaria de seguir, mas não tem o talento necessário para insistir, e a esses, por desistirem, deveríamos ser gratos.

DO QUE EU NÃO GOSTO


Outro dia encontrei com um amigo e combinei de ir a um lugar aonde ele estaria tocando no dia seguinte.
Era um sábado e eu acordei muito, muito cedo e quando voltei para casa no começo da noite, eu estava cansado, mas acabei me forçando a ir.
O lugar tem dois ambientes e em cada um deles acontece algo diferente.
Fui olhar no site e dizia que é um lugar para os maiores de trinta, mas acho que deveria dizer algum numero bem maior que trinta.

Como a metáfora do garotinho do filme, sobre a qual já falei aqui, eu também não conseguia ver a minha própria nuca.
Acho que eu me sinto uns dez anos mais jovem do que sou e espero de mim a dignidade de não ter essas esperanças de tio da Sukita, mas se depois não tivéssemos encontrado umas amigas da irmã dele e tido um papo agradável com elas, eu teria ficado decepcionado.

De toda forma, não pretendo repetir o lugar, mas gostaria de encontrar outro, mais aproximado do meu gosto pessoal.

domingo, 19 de setembro de 2010

UMA TIRINHA DA MAITENA


E algumas tiradas da Maitena, na internet
Algumas crenças ridículas que algumas ridículas insistem em sustentar: que ele vai perceber que é a quarta vez que você usa aquele vestido.

Algumas crenças ridículas que algumas ridículas insistem em sustentar: que, sem ele, morrerá.

Algumas crenças ridículas que algumas ridículas insistem em sustentar: que para estar sexy, tem que se vestir de vagabunda.

Algumas razões porque chamam a nós,mulheres,de insatisfeitas:Quando tem pouco sexo, se sentem um inseto. "Eu também tenho corpo,não é?"

Algumas razões porque chamam a nós,mulheres,de insatisfeitas: Quando tem muito sexo,se sentem um objeto. "Eu também tenho um cérebro, não é?

"Mas não tem que compreender as mulheres... tem que amá-las! As mulheres não têm manual de uso... exceto pelos meus livros!"

"Algumas coisas para invejar nos velhos - Eles já sabem o que é importante: os afetos e um bom prato de comida"
O que querem as mulheres? TUDO! Encontrar um homem que as queira,as admire e as sustente...mas que não as domine, nem asfixie.

O que querem as mulheres? TUDO! Ser reconhecidas por suas capacidades intelectuais...mas também ser linda, magra e sem celulites.

O que querem as mulheres? TUDO! Serem realistas, intransigentes, analíticas e lúcidas... porém felizes.

Mujeres: Ellas sonríen cuando quieren gritar. Cantan cuando quieren llorar. Lloran cuando están felices y ríen cuando están nerviosas.

ES BUENO SER MUJERRRRRRR porque…Hay veces en las que el chocolate realmente puede resolver nuestro problemas.

ES BUENO SER MUJERRRRRRR porque…Podemos deducir como es alguien con solo mirarle los zapatos.

ES BUENO SER MUJERRRRRRR porque… Podemos asustar a nuestros jefes hombres con excusas de misteriosos desórdenes ginecológicos.

Algumas das paranóias mais freqüentes nas mulheres: "Tá olhando o que? Eu tô gorda né? "

As injustiças mais machistas quando o assunto é beleza: as mulheres têm que ser magras, mas os homens podem ter a barriga que quiserem.

O amor acabou quando: nada do que ele diz lhe interessa.

O amor acabou quando: o que lhe pareciam tiques encantadores ficam insuportáveis.

O amor acabou quando: dá um jeito de ele não te acompanhar a lugar nenhum.

Os despropósitos típicos de quem não tem filhos: excitá-los dez minutos antes de irem dormir.

Os despropósitos típicos de quem não tem filhos: enchê-los de guloseimas 3 minutos antes da comida.

“As mulheres não são todas iguais, mas as mesmas coisas nos acontecem. Eu retrato as angústias da mulher contemporânea... (Maitena)

PASSARINHOS


Um dia desses eu estava sentado à mesa da sala, quando um dos passarinhos, que pela água de beija-flor, visita minha varanda todos os dias simplesmente voou para dentro da sala, passou por mim e saiu pela área de serviço.
Ele tinha me visto antes com certeza, já que estava na varanda já há algum tempo.


Entrou, parece até que, para marcar território, mas ainda não fez isso novamente.


Hoje fui acordado por uma rolinha dentro de casa e que não conseguia sair.


Peguei na mão para levá-la para fora, como fazia sempre quando entravam na minha outra casa e não percebiam por conta dos blindex.


Mas ainda estou esperando "um beija-flor invadir, a porta da minha casa, me dar um beijo e sair".

MARIA MARIANA DOROTÉIA ÍRIS



Era só Mariana Dorotéia Íris o nome do Caso Especial na TV Globo que estava sendo filmado em Petrópolis.

Maria Mariana, uma bonequinha, filha do diretor Domingos de Oliveira, era a atriz principal e tinha apenas três anos e não estava muito interessada naquilo. Queria brincar. Ficava até um pouco mal humorada quando tinha que filmar.

Os outros atores eram Ziembinsky e Marco Nanini

Naquela época acontecia de trabalhar para a Globo com uma certa frequência.

Isso estava sendo filmado, se bem me lembro, perto de Petrópolis e eu iria voltar para o Rio naquele dia, mas tinha aquela coisa que eu sempre tive com criança, de gostar delas e delas gostarem de mim.

Então o Ziembinsky, que era um ator de uma reputação muito sólida e fortíssimo naquele núcleo, disse:

- O Marcos fica, porque a Mariana gostou dele.

E assim foi. Fiquei lá o resto da filmagem.

Muitas vezes lembrei disso. Hoje vendo no teatro a Daniele Valente que depois fez Confissões de Adolescente com a Maria Mariana, lembrei de novo.

Agora esta aí uma foto da Mariana que vi criança, com os seus quatro filhos.

MULHERES ALTERADAS NO TEATRO



Acabei de voltar do teatro onde assisti Mulheres Alteradas, texto sacado das tirinhas da cartunista argentina Maitena, adaptado para o teatro de uma maneira extremamente feliz. Além de não perder nada para as tirinhas ainda conseguiu adicionar.


Se a Maitena viu ou não o espetáculo, não sei, mas tenho certeza que ficará feliz com o resultado.


Tudo é rápido como nas tirinhas e tem algo parecido com as neuras femininas de personagens do Miguel Paiva.


Luiza Thomé que motivou minha ida ao teatro, Mel Lisboa e Daniele Valente estão perfeitas. Um texto leve e divertido, para rir do começo ao fim.


Poderia ver de novo!


A última vez que fui ao Teatro Procópio Ferreira, foi para ver a excepcional Monica Martelli em "Os Homens são de Marte e é para lá que eu vou".


Se os nomes da Luiza e da Mel lhe parecerem mais familiares que o da Daniele, vou lembrar da Natália de Confissões de Adolescente e da Efigênia do Zorra Total. Além dessa veia humorística ela tem uma voz peculiar que eu acho que só em falar já é engraçada.


A platéia estava ótima! Faz diferença.


Fui ver o Gianechinni em dias diferentes em Doce Deleite e depois conversamos sobre como uma platéia muda um espetáculo de um dia para o outro, para melhor ou pior. Eu que não tenho o hábito de ver novela até tenho visto para ver tanto ele com a Mariana Ximenes, a quem ele me apresentou. Outra conclusão a que cheguei , e ele disse pensar o mesmo é que ele e a Mariana são muito parecidos. Os dois são muito atenciosos e delicados com todos com quem lidam, incluindo quando abordados pelo público.


A Luiza na novela que estava fazendo também teve uma cena que eu assisti e foi excepcional, carregada de drama, onde ela deu um show de interpretação.


Teatro lotado, com cadeiras extras.


Gostei muito de ter ido.


Por fim, tudo contribuiu para ser uma noite extremamente agradável.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

UMA MULHER PENSANDO


Um casal sai de férias para um hotel-fazenda. O homem gosta de pescar e a mulher gosta de ler.

Uma manhã, o marido volta de horas pescando e resolve tirar uma soneca. Apesar de não conhecer bem o lago, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago.Ela navega um pouco, ancora, e continua lendo seu livro.

Chega um guardião do parque em seu barco, pára ao lado da mulher e fala:

- Bom dia, madame. O que está fazendo?

- Lendo um livro - responde, pensando: será que não é óbvio?

- A senhora está em uma área restrita, em que a pesca é proibida, informa.

- Sinto muito, tenente, mas não estou pescando, estou lendo.

- Sim, mas com todo o equipamento de pesca. Pelo que sei, a senhora pode começar a qualquer momento. Se não sair daí imediatamente, terei de multá-la e processá-la.

- Se o senhor fizer isso, terei que acusá-lo de assédio sexual.

- Mas eu nem sequer a toquei! - diz o guardião.

- É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento.

- Tenha um bom dia, madame.

MORAL DA HISTÓRIA: 'NUNCA DISCUTA COM UMA MULHER QUE LÊ...
CERTAMENTE ELA PENSA.'

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

TUDO SOBRE O FRADIM GIBITECA HENFIL

O Centro Cultural São Paulo tem uma biblioteca e uma gibiteca.
A gibiteca tem, além de outras revistas todos os numeros do Fradim, que podem ser lidos e manuseados lá. Fiz isso. Valeu a pena!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

PRECE RABINDRANATH TAGORE




Que a minha prece seja, não para ser protegido dos perigos,
mas para não ter medo de enfrentá-los.
Que a minha prece seja, não para acalmar a dor,
mas para que o coração a conquiste.


Permita que na batalha da vida não procure aliados,
mas as minhas próprias forças.


Permita que não implore no meu medo,
ansioso por ser salvo,
mas que aguarde a paciência para conquistar a minha liberdade.


Sir Rabindranath Tagore (1861-1941) foi poeta, contista, dramaturgo e crítico de arte hindu. Nascido em Calcutá, seu pensamento abriu novos caminhos à interpretação do misticismo, procurando atualizar as antigas doutrinas religiosas nacionais. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1913. Suas principais obras poéticas foram O Jardineiro, O Carteiro do Rei e Pássaros Perdidos.

VENDO O MUNDO DE CABEÇA PARA BAIXO


Tenho, até como um exercício mental, evitado algumas rotinas que estavam completamente integradas à minha vida, quase que faziam parte de mim. 
A maior alteração delas foi esse tempo que passei sem ir à academia e esta semana de novo não fui porque não iria dar tempo mesmo e não quero sair correndo, como fazia, para ir para a academia antes de terminar o que estava fazendo em casa, apenas porque eu queria ser feliz, pelo menos um pouquinho.

Outra coisa que eu fazia com frequência era comer com frequência num mesmo lugar, mas isso tem muito a ver com aquela coisa daquela música da série de TV, Cheers:

Sometimes you want to go where everybody knows your name, And they're always glad you came;

Hoje eu estava para ir ao mesmo lugar, para comer sozinho num intervalo de trabalho, mas acabei indo ao Viena do Shopping Iguatemi. Não é a mesma coisa, mas isso tem a ver com subverter os coisas com as quais eu estava acostumado e pensar diferente.
No meu caso, isso tem também um pouco a ver com o fidelidade, a tudo e a todos de quem gosto.

Ao tomar conhecimento do problema de saúde que vive o bebê de uma prima, lembrei e mandei para ela uma prece com a qual a minha mais querida professora de yoga, René, terminava sua aula mas também lembrei de outra coisa que aprendi com ela: fazer inversões, como essa que está na foto que tomei emprestada da internet, usando cordas especiais para isso fixadas na parede.

Hoje estou fazendo isso me pendurando numa madeira que é o suporte daquelas cadeiras que são feitas com uma rede, que eu comprei uma vez de Maceió.
Um dia fui pesquisar:

EFEITOS DAS INVERSÕES

MELHORA DAS FUNÇOES CEREBRAIS
MEMORIA, CONCENTRACAO, RACIOCINIO E CRIATIVIDADE


GLANDULAS ENDOCRINAS – HIPOFISE TIREOIDE SÃO ESTIMULADAS REEQUILIBRANDO O METABOLISMO – MAIS EFICIENCIA

AJUDA A DESCOMPRIMIR OS OSSOS DOS PES PERNAS E COLUNA
INVERTEM PESOS E VALORES E NOS OBRIGAM A OLHAR A VIDA POR OUTRO ÂNGULO
DESAFIAR OS LIMITES E SUPERA-LOS

SANGUE – PARA CEREBRO E PARTE SUPERIOR DO TRONCO

CONTRAINDICADA PARA
HERNIA DE DISCO,
PRESSAO ALTA,
HIPER OU HIPOTIREOIDISMO,
REFLUXO, PRIMEIROS E ULTIMOS MESES DE GRAVIDEZ E PRIMEIROS DIAS DE MENSTRUAÇÃO.


Mas tenho certeza que para mim tem tudo a ver com olhar a vida de cabeça para baixo.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

PASSANDO A VIDA A LIMPO


Nossa visão do que se passa é limitada.
Vemos por determinado ângulo: o nosso.
Deve ser por isso que chamam de ponto de vista. É apenas um ponto.

Mas, por fim é o ponto que interessa, porque é o nosso, mas temos a liberdade de escolha e, assim como podemos fazer fisicamente, também podemos fazer mentalmente, e mudar a posição, e ver as coisas por outro ângulo.
Por mais que sejamos consistentes, e eu vejo consistência como uma qualidade, a mudança é possível. Existe sempre a escolha daquilo que permanece e daquilo que muda.

Não sei se tem a ver com a idade, ou com uma fase da vida onde estou procurando passar a vida à limpo, mas existe a hora de largar coisas das quais não necessitamos mais e viajar mais leve.
Aprender a encarar algumas situações de forma diferente do sempre se fez, simplificando a vida e se permitir relaxar. Achar o equilíbrio entre uma atitude menos exageradamente responsável e viver o momento, antes que o momento não exista mais.

domingo, 5 de setembro de 2010

A PASSEIO OU A TRABALHO?


Meu irmão me disse uma vez que existem dois tipos de pessoa no mundo: umas vieram a passeio e outras a trabalho. Ele se definia com das que vieram a passeio e a mim como daquelas que vieram a trabalho.

Isso tem a ver como você se coloca em relação à vida, assumindo mais ou menos responsabilidades. Acho que ele está certo, já fazemos escolhas, assumindo obrigações e até pessoas como algo que passam a fazer parte não só de nossas vidas como até parte de nós mesmos, como algo natural, quase orgânico.

Você é totalmente livre, até que você mesmo cria os seus próprio grilhões e depois de se prender a eles, fica difícil se libertar. Em tese, você é livre para tudo, inclusive para não assumir nada.

Uma das vantagens da juventude é, ainda não tendo se prendido a nada poder ser qualquer coisa que se queira. Mas esse talvez seja um dos grandes problemas; podendo ser qualquer coisa, as opções são muitas o que gera muitas dúvidas.

Criamos e assumimos obrigações e é importante que essas escolhas não nos tornem infelizes. Temos que saber a diferença entre aquilo do que voluntariamente abrimos mão, daquilo com que apenas nos conformamos, que quando vemos, já foi, não foi nem bem uma escolha consciente, mas quando percebemos já é uma situação instalada.

Acredito que as pessoas são aquilo que elas são desafiadas a ser. Podem até ser desafiadas por elas mesmas e outras vezes pode até ser uma questão de orgulho, trauma ou superação. É importante que as pessoas sejam desafiadas a serem algo, para que possam vir a ser tudo do que são capazes e, por fim, responsáveis por elas mesmas.

Quando não tem a necessidade de ser o que podem ser, muitas vezes se colocam numa situação de zona de conforto e de dependência e deixam de fazer porque tem alguém que faz por elas.

Muitas vezes o fazer por outros dá, para algumas pessoas, sentido à vida, como um senso de missão, mas o que estou questionando é se não existem missões que duram demais, que deveriam terminar, para permitir, como ao soldado, que se volte para casa.

Não estou colocando no mesmo pote situações inevitáveis, como a deficiência de um filho ou a doença de alguém muito próximo e querido, mas aquilo que, podendo fazer, um não faz porque outra pessoa faz no seu lugar, como se fosse algo perfeitamente natural essa dependência. A apologia que faço é à independência, para que outros também também tenham direito ao passeio na vida e não apenas ao trabalho.

CURSO DE MERGULHO


Fiz um curso de mergulho autônomo há muitos anos.

Na ocasião gostei muito; a ausência de gravidade, a tranquilidade , a visão do fundo do mar e o estar respirando debaixo d'água.

Acho que mergulhar assim dá a vida uma outra dimensão e acho que voar solto no ar, como numa asa delta, é outra, mas, ainda que eu realmente quisesse da última vez que fui ao Rio, foi algo que ainda não fiz.

Sentindo tudo aquilo ao fazer ao curso de mergulho comentei com o instrutor que eu estava gostando muito e que eu iria mergulhar muitas vezes, mas ele me disse:

"- Não vai não!
A maior parte das pessoas faz o curso, o batismo (primeiro mergulho) e nunca mais mergulha."

Não acreditei, mas foi dito e feito! Talvez se tivesse pessoas próximas também interessadas, quem sabe...


Pensamos saber a nosso respeito e muitas vezes o observador externo tem mais capacidade de ver o quadro inteiro e é difícil admitir que isso possa ser verdade. Hoje, consigo ver outras ocasiões onde o poder de síntese de outros a respeito de mim mesmo, foi maior que o meu.


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

MOMENTOS ESPECIAIS


Alguns momentos na nossa vida parecem que ficam marcados para sempre.
Às vezes são apenas instantes.
Muitos desses momentos ficaram, não porque eu estivesse vivendo algo com alguém, mas porque eu estava vivendo intensamente algo comigo mesmo.

Uma desses instantes quase que mágicos se deu quando saímos de barco no final da tarde para um passeio de barco no lago de Sobradinho e quando voltávamos a noite veio trazendo uma lua cheia fantástica que iluminava o lago e prateava a esteira de espuma que o motor do barco fazia.
Foi um espetáculo!

Não sei o porque me vem sempre à cabeça uma noite, de muitas que passei sozinho na fazenda, a imagem da luz de vela no quarto.

Outra coisa que ficou foi uma vez que eu estava chegando caminhando na fazenda, numa curva de onde dá para ver a casa do Sítio da Cachoeira e, estando muito, muito quente, começou a chover e cada pingo que caía na terra desprendia um cheiro de calor, chuva e terra se misturando, subindo e me invadindo os sentidos.

Uma noite no Rocio, escutando o disco Cada Segundo, de Antonio Carlos e Jocafi.

Um dia ligando para minha amiga Ana Maria para dizer que eu me sentia como na música do Milton: "com o coração doendo de tanta felicidade".

A visão da Maria Clara de chapéu. 

E outras visões, verdadeiras visões, de excepcional beleza.

Uma cachoeira no Parque de Itatiaia, que eu toda vez que passo na Rio São Paulo dá vontade de ir ver novamente.

O primeiro beijo.

Ficar adorando cada pedaço da mulher amada.
Adorar, alisar, sentir o prazer.

(Uma vez quando contou que a mãe havia dito que quando fosse muito muito bom ela iria ouvir violinos, e eu perguntei: - Ouviu?
e a resposta foi: - Ouvi foi a orquestra inteira! )

Uma boa tirada numa siticom ou uma boa noite de piadas.

Em cima do Trio, com Chiclete com Banana.

Primos juntos.

Tive muitas coisas que fizeram ter prazer, tanto grandes como pequenas. Olho com gosto para a vida que tive e penso que tenho que replicar esses prazeres, grandes e pequenos, o mais que eu possa, ainda que digam que recordar é viver, minha opção seria por viver novamente.

ACONTECEU DENTRO DA MINHA CABEÇA...


As coisas, às vezes, acontecem dentro da nossa cabeça.
Fora, foi o acaso.

Lembro de uma vez que eu estava em Caravelas sozinho. Todos tinham ido apara Abrolhos e sabendo depois do enjoo no barco, fiquei feliz de não ter ido.
Saí sozinho para jantar e o restaurante me pareceu extremamente agradável e aconchegante, com uma iluminação bem fraquinha e, como muitas vezes na minha vida, eu estava no clima. Tudo foi bom.

No dia seguinte o pessoal tinha voltado de Abrolhos e eu sugeri de irmos ao mesmo restaurante e foi aí que eu descobri que a iluminação tão fraquinha, que havia feito do lugar um lugar tão aconchegante, era que a corrente da cidade era 220 e que uma das fases havia caído, dando apenas 110 volts e eu achando que era proposital.