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quarta-feira, 19 de julho de 2023

O GOLPE DA CAIXA POSTAL DA VIVO

 

Não tenho Caixa Postal da Vivo e em tempos de Whatsapp ninguém tem necessidade nem usa isso.

Mas mesmo não tendo, eles tem mandado um correio de voz que você não consegue de forma nenhuma apagar da tela do celular dizendo que você tem um novo correio de voz. Não há a opção de apagar.

Então aquela notificação fica ali até vencer e quando vence e apaga eles mandam um novo Correio de Voz.

A intenção maliciosa deles é que alguma hora você ligue mesmo que por acidente, do telefone no bolso por exemplo e aí mandam uma mensagem de texto informando uma nova senha de caixa postal, que você não tem e pelo que li de outras pessoas começam a cobrar R$ 6,90 por mês por um serviço que você não quer e não solicitou.

Hoje aconteceu de ligar para eles do bolso e não ouvi a mensagem mas tive que perder tempo para ligar para eles para cancelar um serviço que não quero e não pedi e que já estava ativado para os outros dois números que tenho em meu nome.

Que esse post sirva para documentar a canalhice deles ao fazer isso e que evite que mais pessoas caiam nesse golpe e que alguém algum momento entre com uma ação judicial para que eles paguem pelo que estão fazendo com tanta gente que não tem tempo nem habilidade para se defender deles.

QUEM PARIU MATEUS QUE BALANCE

 


Fiz algumas amizades na última faculdade pela qual passei e onde uma parte dos alunos é de origem humilde. Muitos já tinham uma condição melhor, se tornaram professores e estão trabalhando.

É o caso de duas colegas de sala que saem muito juntas e que já estiveram na minha casa. Admiro muito como uma  delas desenvolveu o espanhol, tanto para falar como na parte da gramática e devido a esse interesse ela já foi à Argentina duas vezes, a última com a outra colega, e está namorando um portenho que veio aqui agora.

Há pouco mais de um mês ela me pediu para divulgar uma mensagem falando que o cachorro dela ia ter que fazer uma operação e ela estava fazendo uma rifa. Penso que ela dava como certo que eu iria participar daquilo.

Racionalmente eu pensei em contribuir mas, como não o fiz imediatamente e nem nos dias seguintes, e acho que no íntimo eu pensava que não era o caso, porque eu não concordava com a socialização de uma despesa com um cachorro quando a dona ao mesmo tempo elege outros gastos para fazer.

Embora a minha situação financeira seja diferente da dela acabei não fazendo mas ela contou que o namorado estava vindo visitar e eu que estava saindo para uma viagem curta disse que para homenageá-la eu gostaria de convidá-los para fazer alguma coisa quando ele estivesse aqui.

Quando voltei ela se comunicou comigo e eu os convidei para almoçar no meu restaurante preferido que é um dos melhores da região. Dessa forma gastei algumas vezes mais do que pensaria contribuir mas convidar para almoçar estava mais de acordo com minha maneira de pensar e viver.

E lembrei de uma outra vez quando convidei essas duas amigas para fazer um passeio numa ilha próxima e ela, ao meu ver de uma forma muito inconveniente, perguntou se podia levar a mãe e eu disse que não mas levei a irmã da outra conosco.

Não conheço a mãe dela e prefiro continuar não conhecendo, Se levasse, além do desconforto que eu sentiria com aquilo, eu me sentiria na obrigação de dar atenção à mãe dela.

Mas a estória do cachorro continuava na minha cabeça porque eu havia decidido não ajudar embora pudesse. Isso foi coerente mas me colocou para pensar porque eu só ajudo a quem eu conheço e eu a conheço e decidi não ajudar naquele caso específico.

Mas veio a oportunidade de fazer o que eu acho certo.

Ontem fui almoçar num lugar onde vou uma vez ou outra e ao entrar uma das moças do caixa me cumprimentou e ao perguntar como ela estava ela me disse que mais ou menos e eu perguntei o motivo.

Ela contou que viu um vira-lata ser atropelado e parou, recolheu o cachorro, levou para a veterinária e tem tido despesas com isso e que com isso arranjou um problema do qual quer se livrar. Almocei pensando no assunto e ao pagar a conta dei a ela, que não pediu nada, cinquenta reais para ajudar com as despesas que ela estava tendo.

Fazer isso fez muito mais sentido para mim.


sábado, 15 de julho de 2023

NÃO CONFIE NAS AVALIAÇÕES DO BOOKING

 

Geralmente quando você pesquisa Hotel em algum lugar no Google a primeira resposta é o site da Booking e lá se encontram uma boa parte dos hotéis da cidade pesquisada com notas atribuídas teoricamente por pessoas que estiveram naquele hotel.

Recentemente estive em três hotéis e, nenhum dos três merecia a alta nota atribuída a eles. Nos dois exemplos mais gritantes estavam um com nota 8,3 e o outro com nota 8,8.

Todos dois com quartos antigos e mal cuidados, toalhas de banho que pareciam mais com um pano de prato.

Numa outra viagem fiz amizade com o jovem dono de pousada estrangeiro e algum momento ele pediu para avaliar, mas, se não fosse dar uma nota de nove para cima que era melhor não avaliar.

Não dá mais para confiar nas avaliações da Booking.

terça-feira, 4 de julho de 2023

GENTE QUE FALA SEM PARAR


Fui cortar o cabelo.

Enquanto esperava, o cidadão que estava sendo atendido não parava de falar e pulava de um assunto para outro, sem nenhuma participação minha e, confesso, com até algum incômodo da minha parte.

Quando ele saiu me cumprimentou e eu respondi.

Outra pessoa foi atendida e chegou minha vez e como estávamos sozinhos eu comentei com o barbeiro que aquilo dele falar sem parar tinha chamado minha atenção e foi quando ele me contou que o sujeito era calado e discreto, mas que tinham acontecido duas coisas com ele recentemente que trouxeram essa mudança.

A primeira foi que a esposa morreu repentinamente de um aneurisma e a segunda foi que ele mora em frente a uma praça e atiraram numa pessoa do outro lado dessa praça e essa pessoa correu e invadiu a casa dele e veio a morrer ali todo ensanguentado no sofá dele.

Em seguida ele teve a casa invadida agora por populares com a finalidade de tirar fotografias da cena e do morto. E que foi depois desses dois acontecimentos que ele mudou o comportamento e ficou agitado falando muito o tempo todo, às vezes até sozinho.

Fui muito rápido para julgar e ouvir essa estória me conscientizou dessa minha pressa em falar de uma pessoa de quem eu não conhecia nem a estória, nem os motivos.

Continuo aprendendo.