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Não sou conciliador.
Tenho um enorme compromisso com a verdade, ainda que seja apenas a minha verdade.
Posso ser convencido por um outro ponto de vista, desde que faça sentido para mim, e mesmo pensando diferente posso ter longas conversas com alguém que tenha argumentos me convencer.
Mas gosto da argumentação que faz sentido, a não ser que seja algo que não tenha a menor importância e aí a discussão não vá enriquecer nada.
Mas não sei o que é melhor.
Ser honesto e com isso confiável, não tentar agradar e com isso não agradar mesmo, porém saber que estou sendo coerente comigo mesmo ou tentar agradar.
Porque vejo gente que tenta agradar a todos e acaba à todos desagradando.
Ando meio econômico nas expectativas.
Algumas coisas eu só coloco como possibilidades quando estão quase que definidas. Até lá, pouco mais que uma fantasia, elas foram apenas uma conversa.
Esta semana apareceram algumas novidades, mas como São Tomé, só acredito vendo. Não sei se estou perdendo alguma coisa com isso.
e que eu soube, no final da tarde, que ainda não será desta vez que virá.
Mesmo desapontado e tendo passado um dia inteiro controlando a ansiedade ainda acho bom ter passado um dia cheio de esperança.
Estou precisando,
mesmo que seja para ver frustradas,
ter alguma espectativa.
Tenho pensado.
Tenho pensado muito mais do que tenho falado ou escrito.
De vez em quando eu preciso disso.
Mas a vida tem caminhado e eu tenho feito um pouco daquilo que deve ser feito. Tem sido difícil acreditar em mudanças drásticas e na solução de tudo que eu gostaria de ver resolvido com a rapidez que eu gostaria.
Estou achando melhor a consistência.
Mesmo que seja lenta.
Quando entrei na garagem do prédio vi algo voando perto da parede do fundo. Não era lugar para um passarinho mas também não parecia morcego. Fui ver e era esse micro passarinho. Era noite e embora existam espaços abertos ele tentava e não conseguia ir embora. Peguei ele e na falta de algum lugar para colocá-lo deixei solto na sala com um pires com água e umas migalhinhas.
Não cheguei muito perto dele e ele ficou bem comportadinho e mais ainda quando achou uma gaiola para velas que eu tenho no chão da sala para ficar pendurado.
No dia seguinte ele estava perto da porta de vidro da sala muito tranquilo. Depois de um vôo curto para cima do computador, quando tirei a foto, e depois outro entre a sala e a cozinha achei que era hora dele ir embora.
Coloquei ele na mesa que tenho no pátio, mas acho que ele ainda não estava pronto porque voltei duas vezes até lá antes dele voar.
Era tudo que eu podia fazer.
Dali para frente era com ele.
Vi hoje.
Mais um filme baseado na história da Carla Camurati.
É rápido, mas ainda assim é uma aula de história.
Recomendo.
Viajei ao Rio para fazer uma visita. Eu queria fazer isso já faz um tempo e era inoportuno, mas apareceu uma passagem por um valor interessante se saísse de um aeroporto a 500km de onde estamos.
Fomos e na ida foi perfeito.
Na volta, o trânsito de antes, o atraso do taxi e o trânsito até o aeroporto nos fez perder o vôo.
A passagem de volta no dia seguinte custou mais que nos custou a passagem ida e volta.
Não me conformo com muita coisa que posso tentar fazer de outra forma, mas quando sei que não posso mudar alguma coisa, eu aceito e procuro fazer o pensamento de que algo que me atrasa pode estar evitando que eu esteja no lugar errado na hora errada.
Para mim funciona.
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