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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CRIAR HÁBITOS É EDUCAR

Li um texto interessantíssimo de Bacon sobre hábitos, onde dizia que eles são o principal determinante da vida das pessoas, e algo que eu nunca havia pensado dessa maneira, mas depois de ler, fica quase óbvio:

CRIAR UM HÁBITO É ÉDUCAR!

Até quando educamos um animal, fazemos com que eles criem hábitos.
Quando precisamos mudar determinados hábitos devemos considerar que necessitamos de uma reeducação.

Minha vida está girando em torno de mudar alguns dos meus hábitos, mas estou me educando e educar leva tempo.

Quando o hábito está arraigado, sequer pensamos quando fazemos.
Mudar, muito tem a ver com a determinação de persistir.

Eugène Delacroix falava de Distração da seguinte forma:
O termo vem de distrahere: desligar de, arrancar a.
uma expressão de sentido negativo, que traduz a primeira operação a fazer para obter um prazer qualquer: extirpar-se do estádio de tédio ou de sofrimento em que nos encontramos. Assim, «vou-me» distrair quer dizer: vou tirar do meu cérebro a ideia do mal presente, vou esquecer, se puder, a minha dor de maneira a, ainda por cima, ir gozar. Todos os homens precisam de se distrair e gostariam de se sentir assim continuamente.

Tive tempo até para não fazer no dia que bateu uma falta de vontade, nos dias em que eu queria tirar do meu cérebro a idéia do mal presente e esquecer a minha dor e voltar àquilo num dos dias seguintes, quando já me sentia novamente com coragem e vontade.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

BANDA DONA JOANA - IMAGENS

CLIQUE NA IMAGEM PARA VER AMPLIADA















BANDA DONA JOANA

Assisti no domingo dois espetáculos com características completamente diferentes.

Um da Zizi Possi, cantora renomada, num teatro com uma ótima infraestrutura, mas que não me tocou muito. Ela não me parecia nos seus melhores dias. Semana passada havia visto Paulinho da Viola no mesmo teatro e o efeito causado em mim foi muito melhor.

Em seguida fui ver uma banda jovem, num lugar apertado e quente.
O motivo para ir vê-los era o fato de um dos integrantes ser sobrinho de amigos e de já haver recebido um link para uma música deles no YouTube e ter gostado.

Agora já posso afirmar que o segundo foi muito mais divertido, embora eles não tivessem o espaço de palco que eles poderiam usar tão bem fazendo a performance que normalmente acompanha a sua boa música.

É que eles são felizes. Estão se divertindo com o que estão fazendo.
Fizeram releituras de músicas que podem ser encontradas no You Tube, como essa para a qual coloco aqui o link: http://www.youtube.com/watch?v=3zyEZ7wlujc&feature=related

Banda nova, gente nova.
Quanto à música e teatro eu sou muito exigente.
Eles fazem um pouquinho dos dois, como a Banda Hamlet, que vi recentemente.
Lembram de alguma maneira os bons tempos da Blitz.
Ouvi-los pode ser surpreendente.

EU NEM LEMBRAVA QUE GOSTAVA DE GIN

Lembro de quando eu era garoto eu gostava de gin-tônica.
Fazia um milhão de anos que eu não tomava um.
Ontem eu estava no Bar des Art e antes de automáticamente pedir uma cerveja, que normalmente é o que eu bebo, me dei um tempo para pensar e lembrei que estou indo tão bem, com a barriguinha da qual eu estava começando a reclamar começando a ir embora, que decidi pedir um.
Como é  bom escolher algo para comer que depois pensamos que era exatamente aquilo que queríamos.
Descobri que isso também é bom com beber.
Vou voltar a beber gin.
Nem lembrava como eu gostei um dia.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

COMO ESCOLHER O MELHOR TABLET

Dá uma espiada no que esse tablet faz. Não precisa nem tradução! A demonstração feita no filme é auto-explicativa: http://www.youtube.com/watch?v=GSq7D6aX4dI

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A VERDADE SOBRE O PEQUENO BOMBEIRO DE PHOENIX

Semana passada recebi mais uma vez um texto atribuído a uma pessoa famosa e dessa vez até comentei a respeito com a pessoa que me mandou por email. Lembrei duma estória muito bonitinha que circula pela rede mas tem fundamento num fato real, quando começou a fundação Make a Wish, então vou colocar aqui a estória bonitinha e um link para o site do governo de Phoenix, Arizona, com a estória e as fotos verdadeiros e documentados:
O site é:
http://www.phoenix.gov/webcms/groups/internet/@inter/@dept/@fire/documents/web_content/071552.pdf

E a estória como se conta, eu garimpei de algum lugar na web:



Eu posso fazer mais que isso... 
A mãe, com apenas 26 anos, parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava morrendo de leucemia. Embora o coração dela estivesse pleno de tristeza e angustia, ela também tinha um forte sentimento de determinação. Como qualquer outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da leucemia terminal.
Mas, mesmo assim, ela ainda queria que o sonho de seu filho se transformasse realidade. Ela tomou a mão de seu filho e perguntou: 
- "Billy, você alguma vez já pensou o que você gostaria de ser quando crescer? Você já sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?" 
- "Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro quando eu crescer." A mãe sorriu e disse: " Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade." Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo de bombeiros local, na cidade de Phoenix, Arizona, onde se encontrou com um bombeiro de enorme coração, chamado Bob. Ela explicou a situação de seu filho, seu último desejo e perguntou se seria possível dar ao seu filhinho de seis anos uma volta no carro dos bombeiros em torno do quarteirão.
O bombeiro Bob disse:
- "Veja, NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com seu filho pronto as sete
horas da manhã, na próxima quarta-feira, nós o faremos um bombeiro honorário por todo o dia. Ele poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio!". "E se você nos der as medidas dele, nos conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com chapéu, com o emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos eles rapidamente." Três dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto, vestiu-o em seu uniforme de bombeiro e escoltou-o do leito do hospital até o caminhão dos bombeiros. Billy ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi levado até o quartel central. Ele estava no céu. Ocorreram três chamados naquele dia na cidade de Phoenix e Billy acompanhou todos os três. Em cada chamada ele foi em veículos diferentes: no caminhão tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do corpo de bombeiros.
Ele também foi filmado pelo programa de televisão local. Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que foram dispensadas a ele acabaram por tocar Billy, tão profundamente que ele viveu três meses mais que todos os médicos haviam previsto. 
Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a enfermeira-chefe, que acreditava no conceito de que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao hospital toda a família. Então, ela lembrou do dia que Billy tinha passado como um bombeiro, e ligou para o chefe e perguntou se seria possível enviar algum bombeiro para o hospital naquele momento de passagem, para ficar com Billy. O chefe dos bombeiros respondeu: 
- "NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos. E faça-me um favor? Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E você poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!
" Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus chegaram no hospital, estenderam a escada até o andar onde estava o garoto e 16 bombeiros subiram pela escada até o quarto de Billy. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram e seguraram e falaram para ele o quanto eles o amavam. Com um sopro final, Billy olhou para o chefe e perguntou:
 "Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?"
"Billy, você e um dos melhores"- disse o chefe. Com estas palavras, Billy sorriu e fechou seus olhos pela última vez. 

ESTATÍSTICAS SOBRE BLOGS

Fazem uns dois dias ouvi no rádio uma notícia a respeito dos blogs. Dava conta que embora sejam um número imenso, mais de 80% estão inativos. Fui dar uma pesquisada e li também que o português é a segunda língua em número de blogs publicados, depois apenas do inglês.

Nos Estados Unidos o principal assunto dos blogs, perto 40%, são a vida e experiências pessoais.
No ano de 2000 estimava-se que existiam 250 milhões de blogs. Também se estima que o número de blogs duplica a cada dois anos e meio. Num artigo que li supunha-se que com essa taxa, o ano de 2011 teria mais de 5 bilhões de blogs.

Também copiei a informação que em 2006, a Technoratti divulgou que um blog era criado a cada meio segundo (Fonte: CNET). Hoje, também segundo a Technoratti, 95% dos blogs existentes não foram atualizados nos últimos 4 meses (Fonte: FayerWayer).

Quando eu comecei a escrever o blog eu queria que as pessoas lessem e eu disse a alguns conhecidos o que eu estava fazendo, quando comecei escrevendo sobre o que eu tinha ido ver, mas depois cheguei a duas conclusões importantes: uma delas é a de que não são os seus amigos que leem o seu blog, algumas vezes são pessoas que se identificam com aquilo que você está escrevendo. A outra é que se eu estivesse começando hoje, com a finalidade principal que esse blog ganhou, que foi ser uma espécie de terapia, eu não contaria para ninguém conhecido e estaria escrevendo completamente livre de qualquer tipo de censura, inclusive da auto-censura.

Vez por outra penso em começar um outro blog, com outro email, para poder escrever sem me preocupar nem por um segundo com a impressão que eu poderia estar passando.

Heine dizia que mentimos a respeito de nós mesmos. Eu tento, mas não sei se tenho sucesso. Às vezes acho até que engano a mim mesmo. O que eu não tenho mais coragem é de abandonar este blog. Ver o número de acessos me dá o sentimento de não estar tão sozinho.

Sempre dá uma curiosidade a respeito de como as pessoas vem parar aqui. Uma vez a Socorro Oliveira me respondeu isso. De julho de 2009 para cá existe uma estatística do Blogger que traz como uma das possibilidades, a análise geográfica dos acessos. Embora tenhamos brasileiros vivendo no mundo inteiro,  o Google Translator não nos deixa eliminar a possibilidade de um estrangeiro estar lendo alguma coisa em português já traduzido.

Quando o acesso é específico, a contagem é um a cada 5 posts, mas se a pessoa está lendo e clica por exemplo em determinado mês, todos os posts daquele mês vão ser contados apenas como um.

O que realmente me impressiona é que embora com uma diferença de números muito grande entre os primeiros países em acessos, onde vem Brasil, Portugal e Estados Unidos com os números mais relevantes, a Rússia vem em quinto lugar, atrás da Alemanha com uma diferença de cinquenta acessos.

Surpreendente!


ENQUANTO AINDA HÁ TEMPO

Mais uma vez me vem a cabeça uma jovenzinha que está deixando o tempo passar sem fazer as pazes com o avô . Sempre que vejo esse tipo de situação penso que quando a morte vem e não tivemos tempo para acertar as coisas, o legado para quem fica é bastante pesado.


Não acertar as coisas quando há possibilidade de deixar situações desagradáveis mais confortáveis é correr um risco desnecessário. A falta da atitude enquanto possível é uma herança maldita para quando não há mais o que fazer.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

NÃO DEIXAR NADA SUJO

Minha "outra" mãe conta que a mãe dela tinha uma regra muito clara a respeito de não se deixar absolutamente nada sujo na pia para o dia seguinte e sempre lembra dum episódio quando ela chegou de uma festa e deixou alguma coisa sem lavar na pia e foi acordada pela avó Celeste que não aceitou nenhuma argumentação insistindo muito calmamente até ela levantar e ir lavar.

Isso criou nela um hábito que torna impossível ir dormir sem que tudo esteja absolutamente limpo na pia.

Às vezes me questiono a respeito disso porque acho que ela já não está mais em idade para isso, mas nem tento argumentar porque se alguém tem uma disciplina que eu invejo não serei eu a defender o contrário.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

LUCIENNE GUEDES MOSTRANDO COMO SE FAZ MÚSICA E TEATRO AO MESMO TEMPO

BANDA HAMLET - COMPONENTES



É algo que quando começo é difícil parar. Domingo vi a Banda Hamlet no Sesc Pinheiros e resolvi voltar hoje para fotografar, muito porque eu tinha pensado que Lucienne Guedes ia render nas fotografias e não me enganei. A Banda é formada por pessoas de diferentes coletivos de teatro. Não deu para parar de fotografar, e, por fim, valeu a pena.

Na ordem das fotos individuais  1-Gabriel Carmona 2-Luís Mármora 3- Lucienne Guedes.  4- Luaa Gabanini   5- Pedro Felício   6- Luciana Gontijo (As Graças) 7- Flávio Pires 8-Danilo Grangheia   


domingo, 19 de fevereiro de 2012

ATIREI NO QUE VI E ACERTEI NO QUE VI E NO QUE EU NÃO VI TAMBÉM

Estava esgotado da sexta-feira, mesmo indo dormir cedo, depois de uma tarde extenuante em meio ao transito de saída do carnaval, e estava dividido entre dois santos; São José ou São Paulo mesmo. Ainda pensei em ir hoje, mas o cansaço venceu e comecei a ver o que estava acontecendo de teatro, mesmo sendo carnaval e depois que confirmaram que Talvez estaria passando as 21 horas, esqueci a vontade que já estava me dando de ficar em casa e fui.

Quando cheguei ao estacionamento perguntaram se eu estava indo ao Show, o que me deu vontade de ao menos tentar. Paulinho da Viola as 21 hs. Esgotado, mas vamos ver se há desistências, foi a resposta.

De vez em quando eu sou premiado.
Dessa vez eu fui novamente. Quarta fileira, bem na altura do palco. Não podia ser melhor.



E o que foi melhor. A peça começava as 20hs e tinha a duração de 50 minutos. Dava para fazer tudo.
Fui aos dois.
Gostei dos dois.

E saí de lá com aquela expressão besta, de felicidade absoluta, por ter feito duas coisas que me deram imenso prazer e sentir que a noite foi perfeita.


Foi um ótimo começo de carnaval.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A DIFERENÇA NA MINHA VIDA

Outro dia desses eu disse para a Andrea que eu posso parecer auto-suficiente, mas que eu não sou. Também sinto falta de pessoas.Fico quieto porque acho que é o que se espera de um adulto.

A gente fica pensando que é só conosco que acontece, mas esta semana eu vi o Café Filosófico com o Gikovate e ele generalizou o que até então parecia  uma estória minha. Disse que a separação é pior para o homem porque a mulher fica com o entorno, casa, filhos. Talvez fique mais fácil para quem se separou porque está vivendo uma nova estória ou se existia uma outra estória do outro lado. Para mim levou foi tempo.


Quando veio meu aniversário, eu que nunca fui de comemorar tive até uma certa vontade, porque embora eu viva muito bem comigo sabia que ia me dar prazer ver gente numa casa que começa a ter mais fotos e que já não se parece tanto com um acampamento. Talvez fosse hora de falar da importância que teve um amigo me colocando para interagir no Facebook e me levando para uma floricultura que era um bar apenas nas quartas a noite e lá eu me visse novamente tendo prazer com um dos meus poucos vícios que é a música.


Também compartilho o crédito que a Lídia e a Jaque sempre deram à Cláudia como a responsável por juntar tantos músicos e com eles as pessoas que gostam de música e juntas terem criado algo que se tornou maior que o lugar, pois juntou pessoas parecidas que sentiram falta do lugar e dos outros, e que o primeiro reencontro e nos outros que se seguiram, aos quais o Dárcio deu um suporte inicial, começaram a me fazer conhecer melhor gente que eu só conhecia de vista. Também foi no Dárcio que a Nely foi encontrada e agora bebo da fonte dela.


Me levaram, da primeira vez meio sem graça, para conhecer a super elegante dona da casa que me fez a delicadeza de ontem dizer que eu sou cool.

Me fizeram lembrar do quanto eu gosto de fotografar.
E entre outras coisas abraçaram um cara que não só adora abraçar, como precisa disso.

Eu ainda consigo ir e vir quando quero, mas já sinto falta deles.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

COMO É QUE EU PODIA SABER DISSO?

Quem anda direito sempre espera que os outros também andem direito e façam o que tem que fazer. Muitas vezes essa expectativa não é cumprida. 

Falta profissionalismo em muitas pessoas.


Temos que confiar nos profissionais que nos cercam, porque eles tem por função saber de obrigações que nós mesmos não sabemos. Achamos natural confiar e não ficar tomando conta do que fazem, até mesmo porque muitas vezes não sabemos do que tomar conta.


O médico, o dentista, o advogado, o contador e até o pedreiro são exemplos de profissionais que se não fazem alguma coisa bem feita ou esquecem de nos orientar quanto a algum detalhe podem nos prejudicar seriamente. 


Normalmente achamos que está tudo bem e quando não está somos surpreendidos por problemas que não tínhamos a menor ideia que pudessem existir.


Pensamos que estamos, mas é muito importante que realmente estejamos bem cercados por pessoas confiáveis. 


Falta de confiança gera pessoas muito controladoras que não fazem bem a si mesmo nem aos que merecem confiança.

A SUAVIDADE SUPERA A FORÇA

Ontem fui cuidar de um assunto novo e chato, que não é exatamente meu, mas me afeta e me incomoda. Muitas vezes a maneira de colocar as coisas ou até de pedir pode trazer resultados diferentes. 

Sempre quis ensinar para uma pessoinha que a suavidade muitas vezes supera a força.


Parece que atingi meu objetivo ao ir tratar daquele assunto, mas só vou saber disso quando a promessa que me foi feita se tornar realidade.


Já que eu não tenho ido nunca para aqueles lados, no caminho de volta para casa passei para conversar com dois amigos e um deles me falando da filha dele contava que ela tinha essa mania de achar que tudo tinha que ser do jeito que ela achava e ponto. E defendia o ponto de vista dela muito cheia de razão, e sem muita diplomacia.


Diz ele que a filha dele está aprendendo a fazer diferente.

Espero que a minha pessoinha também.

QUANDO A GENTE QUER VÊ SINAIS ATÉ ONDE NÃO EXISTEM

Alguma coisas que gostamos parecem insubstituíveis, porque procuramos iguais e não as encontramos.
Eu tinha uma bermuda da Lacoste que tinha bolsos e eu achava perfeita. Cansei de procurar alguma coisa que fosse bem parecida e mesmo voltando muitas vezes na loja deles eu não encontrava. Eu não conseguia jogar fora. Haviam até falado em levar para uma costureira para ela repetir o modelo.

Mas não dava mais. Joguei fora não faz muito tempo.


Um dia desses fui a Decathlon atrás de outra coisa e por acaso passei em frente às bermudas e encontrei uma que não era comprida como se usa agora e que eu acho que fica ridículo num sujeito da minha altura e era bem aquilo que eu já tinha desistido de procurar. Finalmente eu achei.


Para mim parecia um sinal. 

DE VEZ EM QUANDO UMA MÚSICA ME CHAMA

Quando ouvi que minha vizinha ficou encantada com alguma coisa que ouviu vindo do meu apartamento, pensei que isso acontece comigo de vez em quando.

Uma vez eu estava atravessando a rua em Buenos Aires, quando escutei uma música que me fez voltar para descobrir qual era e só sossegar quando comprei exatamente aquele disco. 


É algo excepcional mesmo porque reunia três grandes músicos argentinos, Rodolfo Mederos, Console e Daniel Bareboim, tocando um clássico que é Mi Buenos Aires Querido.


No ano passado escutei a Cássia Eller cantando com Fábio Jr.

Imagina só, com Fábio Jr e eu nem reconheci a música Eu me Rendo com a participação dela, que a fez muito mais interessante. 

Demorei um pouquinho para descobrir qual era o disco e levei um tempinho para encontrar porque não era novo. Agora que não estou mais procurando encontro em outras lojas.


Pois é.

De vez em quando uma música me chama.