DUAS OUTRAS IDEIAS ALHEIAS QUE EU ADOTEI

Um dia cheguei à conclusão que aquilo não interessava aos outros, que, só queriam que aquilo acabasse.

Mas tive nessas conversas duas ideias vindas através de primos que resolvi adotar.

Uma prima que soube e leu boa parte do acontecido através daquele documento que continha 102 páginas, disse, muito acertadamente que eu deveria resumir. É nisso que estou envolvido agora.

Outro primo, que sempre me ouviu dizer que eu ia entrar em juízo contra aquela irmã e nunca viu isso acontecer disse que eu deveria entrar logo em juízo para acabar com esse assunto de uma vez por todas, já que eu não ia deixar passar. 

Também estou fazendo.

 

AS PRIMEIRAS REFLEXÕES DOS OUTROS

 

Fui para uma das poucas sessão de terapia que fiz na vida,  contei o que estava havendo e relatei algumas das baixezas que minha irmã havia feito e que não era uma questão de interpretação, mas que eu tinha a documentação para provar  tudo que dizia e ela veio com perguntas brilhantes, como essas:

"- Provar que ela é ruim vai mostrar que você é bom?"

"- O quanto a vingança é importante para você?"

Um dia aconteceu o primeiro insight:

Numa festa de casamento um tio disse que eu falava sempre que minha irmã tinha sido desonesta e mentirosa mas que nunca tinha feito nada para provar isso. Eu ouvi aquilo e tive que me calar, porque ele tinha razão. Eu nunca tinha feito nada além de falar.

Voltei para casa pensando naquilo, imprimi os e-mails mais relevantes, organizei por assunto e fiz uma introdução e um relatório de 102 páginas composto em grande parte por e-mails da mesma.

A primeira pessoa a receber foi por a irmã mau-caráter por e-mail. Em seguida foi para todos os herdeiros e para as pessoas que ela havia envolvido nas mentiras dela. 

No dia seguinte imprimi cópias, encadernei e a primeira entreguei àquele tio dizendo:

 "- Você não tem obrigação de ler, mas eu tenho a obrigação moral de lhe entregar isso." 

Tudo que eu havia afirmado a respeito dela estava documentado, em grande parte, com e-mails dela mesma. Era muito longo, mas, a partir daí, ela se calou pelo menos para a parte da família que recebeu tudo por escrito.

AQUILO NO QUE EU NÃO HAVIA PENSADO

Tenho idade suficiente para saber que os outros pensam diferente de mim e que ouvi-los pode ser vantajoso para mim.

Ou eles sabem algo que eu não sei ou pensam diferente de mim o mesmo fato, e, essa maneira de pensar ser mais inteligente do que a minha.

Sempre estou aprendendo com os outros.

UMA SIMPLES MUDANÇA DE MÉTODO

 

Eu estou, há muito tempo, lidando com uma quantidade enorme de e-mails e alguns deles fazem referência a assuntos diversos e eu estava tratando cada assunto separadamente, e com isso juntando cópias dos mesmos documentos a cada pasta de assunto.

Foi quando eu quis mostrar o conjunto da obra e montei uma planilha organizada com a linha do tempo e uma coluna fazendo referência ao ponto a ressaltar e percebi que reorganizar esses documentos por data fará com que eu só precise uma cópia deles ao ajuizar uma ação, mesmo que ele esteja documentando mais de um ato, porque é só me referir à data que o e-mail estará lá, muito fácil de achar.

LUTAR CONTRA O MAL

 

Minha mãe morreu no final de 2014 e começando pouco antes dela morrer, numa sequência de atos, minha irmã mais nova se revelou uma pessoa vil. 

Parece coisa de novela mas não é!

No caso dela ninguém precisa se preocupar em provar nada, porque ela mesma cria essas provas deixando documentado o que faz.

Já combati.

Já apresentei impressas as provas das minhas afirmações com documentos criados por ela.

Já gastei muito de tudo com isso. Gastei para ajudar a organizar esses documentos;  para tornar essa documentação utilizável em juízo; com consultas com advogados onde moro e agora estou gastando com um no local do processo.

Já usei a estratégia do evitamento, já que minha vida tem muitas coisas boas eu não precisava pensar nas ruins.

Já dei até a oportunidade de evitarem, mas agora vou até as últimas consequências.

Tenho memória e também não quero que esqueçam. Não tenho essa grandeza de deixar para lá. 

Seria deixar o mal vencer.

INHOTIM PELA PERSPECTIVA DA NETFLIX

 

Um dos lugares que está na minha lista é o Inhotim e mês passado assisti a série da Netflix a respeito desse lugar que é mais que um museu, é algo para sentir.

É muito interessante, porque dá visões aéreas, de conjunto, do artista, e da confecção de algumas obras, muito mais completa do que estar lá. 

Sempre lembro de mais de uma pessoa comentando da decepção que foi ver a Mona Lisa ao vivo, com muitas pessoas em volta, tendo a opinião de que não pôde ver direito, que o quadro é pequeno e entre outras sensações  desse tipo. Ver a imagem do quadro pareceu a essas pessoas mais interessante que ver ao vivo.

Não estou dizendo que é o mesmo neste caso.

Vagar, interromper, fazer o Inhotim em dois ou três dias eu acho que deve ser a forma de desfrutar, mas a série da Netflix me deixou saciado e sem pressa de fazer esse passeio, pelo menos por enquanto.