SÓ QUERO DO MEU JEITO

 

Não estou fazendo questão de fazer absolutamente nada que não seja exatamente do jeito que eu gosto, na hora que eu quero e como acho que deve ser, mas comecei a pensar que eu estou extrapolando.

Despertei para isso quando estava caminhando e encontrei um amigo com quem tenho conversas interessantes e, ao ele me chamar para continuar a caminhada com ele, na outra direção, eu imediatamente eu ter recusado o convite, dizendo que ele caminhava num ritmo mais rápido que o meu. 

Era hora de pensar melhor sobre o assunto.

Quando terminei a caminhada  comentei aquele insight com um amigo que disse que já era muito bom que eu quisesse pensar em algo que estava errado. 

No dia seguinte, me desculpei com o outro amigo e falamos um pouco e continuei a pensar.

Fui tentando lembrar de outros momentos onde tinha acontecido algo parecido. 

Lembrei que quando o filho de um amigo, que tem autismo num grau mais leve e que saía muito sozinho comigo e se comportava muito bem teve um episódio, quando os pais estavam viajando, quando, sem nada que provocasse, deu uns pontapés na saída do ar condicionado do meu carro, no console para os bancos traseiros. Eu além de dar uma bronca muito séria nele, na sequência parei de sair sozinho com ele.

Estou errado. 

Acho que eu estava contribuindo para o desenvolvimento e para a independência daquele menino e eu o abandonei por conta daquilo. Uma vez a mãe comentou com um amigo nosso que ele obedecia mais a mim do que a ela. 

Quando, muitos meses depois, eu pensei em retomar essas idas ao cinema, almoços e pequenos passeios, dizendo a ele que quando quisesse escolher um filme eu iria levá-lo, acho que os pais não o animaram a isso, quem sabe com receio de que eu pudesse criar um outro desapontamento para ele, se resolvesse parar de sair com ele novamente.

Seguramente a idade e minha situação permitem algumas escolhas, mas eu estou querendo escolher absolutamente tudo. Estou exagerando e evitando qualquer situação que constitua qualquer desconforto para mim porém pessoas realmente amigas merecem concessões. 

Vou continuar sem fazer algumas coisas, como, por exemplo, sentar numa mesa cheia de pessoas que não conheço apenas porque tenho apenas um amigo lá, que convidou para sentar, ou coisas do gênero. 

Gosto das conversas onde há uma troca e para isso é sempre melhor ou uma pessoa apenas ou um grupo menor.

Estou passando da conta ao evitar qualquer situação que constitua o menor desconforto para mim. No mínimo, algumas pessoas amigas merecem concessões e talvez eu devesse ir além disso.

A partir do momento que a vida me permitiu sempre fui assim. Evitando situações e pessoas que me fossem desagradáveis.  

A partir da compreensão de que eu deveria pensar no assunto surgida daquele encontro na caminhada, eu quis também racionalizar tentando achar o ponto onde isso tinha começado a se agravar. 

Um dos raciocínios foi que no ano passado vivi situações onde eu fui colocado em modo de stand-by por profissionais que eu costumava usar e que vinham quando queriam, ou marcavam e não vinham e muitas vezes nem satisfação davam. E eu com uma paciência que devia dar a eles a impressão de que estava tudo bem fazer isso.

Isso foi até a hora que eu me cansei da frequência que isso estava acontecendo e dei um basta. Foi perto do fim do ano, quando resolvi confrontar alguns deles por essas atitudes. E alguma razão eles me deram, porque todos continuam a querer trabalhar para mim.

Num outro caso, com um advogado, que acho que gostaria de ser professor e ensinar a fazer em vez de fazer, só não dei um basta porque não consegui, mas tentei através do amigo que o indicou e agora em janeiro ele apareceu e, aconselhado por quem o indicou, vou retomar. 

Esse amigo, que também é advogado, argumentou, com muita razão, que ele havia cobrado barato e, que além disso eu iria me consumir muito se tivesse que explicar tudo que esse já sabia e com o que já estava comprometido.

Cansei tanto disso que achei que precisava de umas férias deles e de outras pessoas e até do condomínio onde sou síndico. 

E aí vamos para o lado mais pessoal. Eu estava tendo uma relação casual que funcionava muito bem em muitos aspectos. Por isso estava se repetindo. 

Esperei por ela umas duas vezes enquanto ela estava resolvendo outras coisas e numa dessas vezes saímos e de outra nem fui buscá-la. Noutra ocasião mais recente achei que ela iria ficar preocupada com uma outra coisa e a cabeça não estaria junto ao corpo e eu disse que preferia adiar. E também teve uma ocasião onde ela esqueceu de mim porque sempre acho que primeiro elas e achei que estava faltando um equilíbrio naquilo que eu achava que era das melhores coisas entre nós. Foi passando o tempo e chegou a hora que eu disse a ela para darmos um tempo.

Ela é bem meu tipo e essa semana uma amiga disse que homem só dispensa uma quando tem outra. Não acho que seja uma verdade absoluta, mas dessa vez era. A outra também é bem meu tipo mas também precisava saber que não tenho disposição para ficar esperando.

Não estou aceitando qualquer situação onde eu ache que está existindo alguma desconsideração importante. Quando marco algo e depois de combinado aparece qualquer coisa onde me sinto de stand-by, não estou conseguindo deixar passar.

Deve ter muita coisa a ver com a velhice e que isso não seja apenas uma justificativa, porque minha prima diz que eu sou velho quando é conveniente.

Mas pensei no assunto, me desculpei com aquele amigo, tive uma conversa ótima com a amiga nova e ontem aceitei um convite para fazer uma coisa que não é minha cara, mas que não foi ruim.

O BOTÃO DE LIGA E DESLIGA

 

Tudo contribuiu para que um terceiro encontro com uma pessoa, em quem eu ainda não tinha encontrado o botão de liga e desliga, fosse fora de série. 

Embora ela me atraísse muito eu já andava pensando se ela tinha o tal botão, e até que não gostasse do esporte. Mas ela me é muito agradável aos sentidos e quando ela me ligou novamente não dei muita corda mas fiquei pensando nela e uns dias depois eu quis tentar mais uma vez e foi uma surpresa das mais agradáveis. 

Encontrei tudo e mais alguma coisa.

SINCERIDADE DEMAIS

 

Sempre preferi a verdade e nunca planejei estratégias para uma conversa, mas quando uma pessoa conhece outra melhor que eu conheço, tenho tido a humildade de perguntar qual seria a melhor forma de abordar determinado assunto.

Aconteceu da amiga a quem eu queria perguntar não responder tão rapidamente quanto eu gostaria e eu acabar falando o que me ia na cabeça. 

Essa amiga tinha trocado nossos contatos dizendo que eu iria gostar muito dela. Eu gostei do que eu vi e troquei mensagens e conversei com ela e ainda não a encontrei porque houve desencontros de agenda que fizeram com que algo que já estava acontecendo antes dela ficasse excepcionalmente bom. 

Mas ela mesmo sabendo disso me mandou mensagem e até ligou num momento que respondi escrevendo que estava com amigos e mesmo lendo essa mensagem ela insistiu. Eu queria falar com a amiga em comum para saber o que fazer mas não consegui.

No dia seguinte mandei uma longa mensagem para ela dizendo basicamente que ela estava estragando uma coisa que ainda nem tinha começado. Um amigo se assustou com aquilo, dizendo que eu podia ter falado menos, mas ela reagiu muito bem à coisa toda, parecendo que caiu em si.

Para mim funcionou.

A SEDUÇÃO DOS SENTIDOS É ENORME, RS

 

Tive motivos para lembrar do livro A Yoga da Disciplina, do qual tem um teaser aqui no Blog mas vai de novo um pedacinho.

O desafio, portanto, é controlar os sentidos, para que ao invés de se intrometerem na serenidade da mente, eles a aprofundem.

Se você perseverar na yoga da disciplina, cedo ou tarde os sentidos irão percebê-lo. Eles irão dizer: “Opa! Há um chefe aqui.”

Sempre que você se concentra em alguma coisa, é uma forma de meditação. Assim, a meditação já é parte natural da sua vida.

A sedução dos sentidos é enorme.
É muito importante que você ensine a seus olhos o que ver e quando ver.
Os olhos são muito poderosos. Você pode não estar com fome, mas vê alguma comida e imediatamente seus olhos dizem: “Aquilo parece tão bom. Está na hora de comer!” Ou você não está se sentindo nem um pouco sensual. Está se sentindo ótimo – não está nem mesmo se sentindo sozinho. Mas então um homem ou uma mulher muito bonita passa – os seus olhos caem sobre aquela pessoa e você pensa: “Uau ! “ Ora, você não fez coisa alguma! Seus olhos apenas caíram inocentemente naquele objeto móvel.

A disciplina em ver é essencial. Tudo o que você vê não é o que você pensa que é. Você pode estar tão enamorado da própria percepção que ela se torna a causa da sua queda. Não é isso que acontece com as pessoas que se apaixonam?

Eu sou um ser visual e, por fotografar, talvez seja mais ainda. mas aprendi cedo a abrir mão quando alguma coisa ou alguém não está funcionando para mim.

COMPRAR GATO POR LEBRE

 

Muitas vezes quando algo custa caro existe um motivo para isso e a busca de alternativas para algo que você conhece e acha muito bom, na maior parte das vezes, gera frustração.

A inflação de algumas dessas coisas é que me assusta de vez em quando e com isso tomo decisões equivocadas.

Nada dura para sempre. 

Tenho três jogos de cama Zelo Select com 400 fios em cores diferentes e é algo que dura muito. Mas mesmo o que é muito bom também acaba. 

Tentei algumas vezes comprar algo similar inclusive copiando o padrão e isso não funcionou bem. A qualidade não chega perto dos da Zelo.

O lençol de baixo azul tinha rasgado no uso e ontem a moça que trabalha para mim mostrou que tinha um pequeno estrago no cinza.

Cheguei à conclusão que foi uma tolice da minha parte tentar alternativas e já que eu gosto tanto tenho que comprar aquilo que eu já sei que é bom.

AINDA SOBRE GUARDAR ALGUMA COISA

 

Gosto de mencionar a origem e uso letras em laranja quando uso algo que não é meu, embora isso aqui seja apenas um lugar para não falar sozinho e eu não tenha monetizado esse blog, quando isso foi oferecido, há muitos anos atrás.

Mas, nesse instante acabei de pesquisar e mesmo ipsis litteris não consegui localizar de onde eu tinha guardado isso.

QUATRO CONSELHOS para decidir se guarda alguma alguma coisa:

Há quanto tempo eu tenho?

Ainda funciona?

É uma duplicata ?

Quando foi que usei pela última vez?

RELAÇÕES DESEQUILIBRADAS

 

Eu não gosto de todo mundo. 

Escolho as pessoas de quem gosto e a essas reservo um tratamento diferenciado. Estou sempre disposto a fazer algo por essas pessoas, muito mais do que por outras. 

Também faço questão de manter distância de algumas pessoas. É uma tremenda falta de diplomacia, mas felizmente não preciso ser diplomata para sobreviver. Algumas vezes a pessoa não me fez nada comigo, mas fez com alguém de quem eu gosto e isso para mim foi suficiente. Não ia ter a chance de fazer comigo e embora algumas dessas pessoas tentem se aproximar de mim eu não dou a menor chance.

Muitas vezes sou muito óbvio nessa vontade de manter distância.

Abraço muita gente quando encontro, e tem essa coisa de muitas crianças que não conheço me seguirem com o olhar porque olho para elas também, mas sou muito mais aberto aos pequenos que não conheço que a outros estranhos.  

Ver todo dia uma pessoa porque, por exemplo, caminha no mesmo horário que eu, não nos torna nem colegas de caminhada, nem me faz cumprimentar estranhos.

Também tenho a consciência que umas duas ou três vezes na vida tive muito mais atitudes de amigo com umas pessoas do que elas tiveram comigo quando tiveram a oportunidade e eu a expectativa. 

O pensamento veio por duas situações. 

Uma foi o fato de ter comentado com minha filha a respeito de uma dessas pessoas de quem sinto que fui muito mais amigo que a pessoa foi de mim. 

Novamente precisou de mim e eu quis ajudar mesmo sem esquecer desse fato.

A outra situação é com uma pessoa relativamente nova na minha vida e na qual não tenho interesse, e que quando conheci era casada. 

Eu tinha dito a ela que eu respeitava casamento mas agora ela se separou e tem sido muito clara no interesse mas eu já disse que viramos amigos e que isso não vai mudar, mas parece que ela colocou na cabeça que não vai desistir fácil. 

Ela tem amigas que já me apresentou, e sou grato por isso. Na verdade não sei se ela sabe que encontrei uma primeira amiga várias vezes, mas quando eu comecei a sair mais vezes com uma segunda, ela sabendo, fez de tudo para me apresentar uma terceira que eu não jogaria fora, mas que não manifestei interesse em conhecer até bem pouco.

Aí ela foi adiando apresentar até ontem quando me mandou o telefone da amiga. Eu não estava achando bom isso porque tenho sido amigo dela e espero que ela também seja minha. 

Esse é o tal do equilíbrio. 

Também foi ontem que se convidou para vir a minha casa com duas amigas com data marcada

Vão ser muito bem recebidas.

DEIXAR IR

 

Preciso cada vez de menos coisas. 

Muitas vezes estou dentro de um shopping pensando se preciso entrar em alguma loja e chego à conclusão de que não preciso de nada. Então menos coisas entram em casa também.

De vez em quando dou destino a coisas que não estou usando ou que não faz mais sentido guardar. E ainda tem muita coisa.

Fiz isso novamente agora ao arrumar uns armários novos. E está na hora de olhar em todos os cantos porque acho que deve ter também muito papel do qual não vou precisar mais.

Mas tem algumas coisas das quais tenho uma dificuldade maior em me desfazer. 

Fotografias mais antigas que fiz para dar de presente e ainda não havia entregue são uma dessas coisas das quais me livrei hoje. Ficava esperando a oportunidade de entregar. Fiz umas novas e estou entregando. Sempre acho que são um presente interessante e cada vez mais raro.

Algum momento vou voltar às cartas

Muitas vezes pensei que daquilo que eu não preciso eu deveria jogar fora tudo aquilo que minha filha jogasse fora sem pensar muito depois que eu me fosse.

Vou fazer isso novamente com essa regra.

A PREOCUPAÇÃO E O CANSAÇO INCONSCIENTES

 

Sempre levei a vida com enfrentando as minhas situações sem ficar me torturando muito com elas se eu conseguir ver uma saída ou chegar à conclusão de que não há o que fazer. 

Mas também sei que falo até a exaustão dos problemas que não consigo resolver, sabe lá se para clarear o que penso a respeito ou chegar a uma solução na qual ainda não pensei. 

Mas quando chego à conclusão que falar daquilo não vai me levar a nada também me canso e paro de falar no assunto.

Não ando nada preocupado comigo e sim com pessoas de quem eu gosto. Tenho pensado muito em duas pessoas porque estão vivendo situações difíceis, mas os dois tem responsabilidades completamente opostas em relação aos problemas que estão enfrentando.

Uma dessas pessoas não foi nenhum pouco responsável pelo que está vivendo e está fazendo tudo que está ao seu alcance para sair do problema assim como procura não incomodar quem não vai contribuir para a solução.

A outra pessoa, pelo contrário, é absolutamente responsável pela situação na qual se encontra e na qual não precisava estar. Foram atitudes suas que a levaram ao ponto onde se encontra e, quando são acrescentadas informações, a constatação de que resolver fica mais difícil por coisas que fez e também por outras que não fez fica muito evidente. E é uma pessoa que se entrega e tem dificuldade para enfrentar problemas e gosta quando consegue socializar seus problemas.

Percebi que por mais que eu queira negar existe essa preocupação inconsciente com essas situações, assim como ontem me trouxe um certo cansaço físico. Mas sonhei e isso me trouxe a consciência.

Aquela pessoa, responsável por seus problemas, tem um assunto a resolver com uma outra pessoa com quem tenho uma relação comercial e ele veio com uma sugestão para resolver o problema dele me envolvendo na solução do assunto dele, coisa que nem me interessa, nem com a qual eu tenha nada a ver.

Bebo pouco, mas não bebi uma gota de álcool ontem porque tinha intenção de dar uma caminhada e quando chegou a hora resolvi não ir. Estava me sentindo cansado.

E ontem à noite sonhei com onde eu era tirado de um lugar onde estava dormindo para abrir espaço para outra pessoa e eu achava que aquilo não era nada razoável.

Pois é...

O Inconsciente.

A VIDA QUANDO PARECE COMPLETA

 

Recentemente eu estava viajando para encontrar com minha filha quando três amigos e suas famílias combinaram uma viagem para qual alugaram uma casa em Barra de São Miguel, Alagoas.

Do grupo que temos no whatsapp eu sou o único avulso.

Quando voltei o convite foi para que eu fosse para ficar em algum lugar próximo a eles e eu até cogitei mas o pensamento foi evoluindo com várias nuances. 

Barra de São Miguel fica ao lado mas não é igual a Praia do Francês e entre as duas tem a Praia do Meio. No Francês é só sair e caminhar, se quisesse. Se eu ficasse no Francês e estivesse na casa onde eles vão ficar, a cada vez que eu quisesse ir aonde eu estaria ficando, por qualquer motivo, eu teria que dar uma volta imensa de carro.

Há uns anos atrás fizemos uma viagem para Barra Grande e eu fiquei num lugar diferente, mas próximo e passamos o Natal no Hotel deles. Foi ótimo. Era perto e dava para ir caminhando.

É a distância da lenda do porco-espinho.

A primeira coisa que penso é que ficar dias inteiros numa mesma casa, por maior que seja, não dá a privacidade da qual eu aprendi a gostar muito.

Ontem o dia tinha começado muito bem com uma oportunidade que deu certo e depois eu tinha almoçado num lugar e depois tomado um café no lugar de sempre, na mesa de sempre. Depois tive uma tarde muito agradável.

Mais tarde eu estava na minha rotina de passar para tomar um suco depois da minha caminhada. Eu sempre fico no balcão e foi aparecendo um e outro, e rolando uma conversa e outra e com isso saí de lá nove e meia da noite.

A turma que foi se formando contribuiu para que a vida continuasse agradável.

Tem outras coisas para fazer sem precisar viajar.

MUITO ALÉM DA BELEZA

 

Sempre tem uma música e de novo é uma do Corredor 5 que diz muito a respeito do meu momento de vida. Já me prometi fazer uma camiseta com outra frase dessa música, que começa assim:

"Eu não quero nada sério com ninguém, aviso logo de início"

E vem a frase que quero numa camiseta:

"Só estou afim de jogar um pouquinho de amor fora"

Fico surpreso de uma música que deve ter menos de quinze anos não aparecer em nenhum tipo de pesquisa na Internet. Esse álbum tem umas três ou quatro letras que acho bonitas e criativas e me dizem muito... 

É bom que tenho o CD porque não tem no Spotify mas consigo ouvir lá porque elas estão nos meus arquivos locais.

Determinadas coisas que vivi não tenho necessidade de viver novamente porque embora tenham sido muito boas naquela época, parecem não fazer sentido nenhum para o meu atual momento de vida. Uma delas é compromisso quando a vida de hoje já não exige isso. Tenho tido relações casuais e não gosto quando começam a chamar de amor ou coisa assim. Não retribuo.

Uma amiga disse há muitos anos que seria muito bom que se homem fosse igual roupa e que ela pudesse tirar um específico do armário dependendo da ocasião. Cada um funciona melhor em determinado aspecto.  

Achei engraçada a ideia naquele momento, mas hoje consigo ver a beleza desse raciocínio.

Não tenho necessidade das chateações e tenho conseguido muitas vezes tirar o melhor de cada situação, até porque gosto de tratar muito bem a todos e na maior parte do tempo tenho sido leve e isso é porque a vida anda leve.

Fora uma coisinha ou outra que chateiam porque decidi tomar a frente de alguns assuntos, dos quais eu também não tinha necessidade de tomar a frente, tudo anda direitinho e tenho encontros muito agradáveis com muitas pessoas porque na maior parte do tempo eu estou muito bem.

Mas beleza me comove e parece que isso não muda, mas tive algumas experiências interessantes quanto a isso recentemente.

No Reveillon encontrei uma moça que me deu muito prazer em fotografar porque ela era excepcionalmente bonita e estava feliz em ser fotografada por mim.  Mas realmente tive um prazer enorme naquilo. O resultado foi ótimo e nem a conheço.

Recentemente saí com uma menina e descobri que ela agrada muito meu senso estético e achei que não tinha tido tempo suficiente com ela. Eu queria mais. 

Eu achei muito bom, principalmente porque ela tem uma aparência que me agrada demais, e que era uma questão de ter mais tempo com ela para que fosse melhor ainda para que desfrutássemos de tudo com calma. 

Eu queria repetir. 

E repeti uns dias depois, com todo tempo do mundo, e nesse dia também fotografei e embora ela esteja muito à vontade com ela mesma e não ter problema com claridade, não acho que ela goste muito do esporte e faça de conta que tudo bem, mas acho que aquilo não é nenhum grande prazer para ela. 

Ela tem me mandado mensagens mas acho que mesmo que eu me dedique, talvez o resultado seja o mesmo.

E aconteceu de sair com uma outra que achei magra de "marré de si", embora tenha outras qualidades além de um rostinho muito bonitinho e logo logo dava para sentir que evidentemente eu estava vivendo uma situação completamente diferente daquela. Almoçamos, bebemos um pouquinho e quando fui deixá-la em casa ela pediu para colocar uma música no carro e não era o tipo de música que eu escuto ou gosto.

Mas ela estava feliz, cantando junto e eu feliz com a situação toda. E ela mais uma música e cantando.

Como um passarinho.