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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

VOLTANDO AOS TRILHOS

Existem épocas da minha vida que, por mais que eu tenha pressa, fico em compasso de espera. Esperando por algo que não depende apenas de mim.

Eu estou no final de um desses momentos. 

Ter novamente uma casa é importante, mas o processo para chegar aqui me tomou muito tempo e energia. Gosto das coisas organizadas e eu estava vivendo um certo caos. 

E já que o exterior reflete o interior possivelmente eu também estava tumultuado internamente. Disse à minha filhotinha que estava me sentindo no limbo, nem no céu, nem no inferno.

Estou a
chando um equilíbrio do qual eu estava sentindo falta.E nesse meio tempo muitas outras coisas aconteceram e a sensação é de que eu não pude dar a atenção devida a elas. 

Está na hora de rever o que for possível rever.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

QUERER AGRADAR A TODO CUSTO


Gosto de independência e consequentemente não me agradam relações de dependência. É sem perceber que nos enredamos em relações simbióticas. Mesmo quando estamos suprindo necessidades mútuas, não consigo vê-las como algo saudável. 

Novamente tem uma música...  (Sempre tem uma):


"E somos um,
 E nessa fase do amor em que se é um é que perdemos a metade cada um".

Deixar de ser quem somos para agradar um parceiro é o início de uma relação simbiótica que não é saudável.

Não desejo dominar nem ser dominado.

Gosto das parcerias, nas quais nos ajudamos mutuamente. Depender de alguém ou querer controlar ou permitir que alguém faça isso conosco não é construtivoRelações que envolvem controle e dependência são perturbadoras. 

Quero fazer algo ou estar em algum lugar porque quero e não porque sinta qualquer espécie de obrigação. Ainda assim reconheço que faço coisas por consideração, mas isso é diferente de obrigação.

É difícil enxergar a nós mesmos. Eu mesmo preciso parar para ver para onde estou indo e onde estou errando e se não é pela simbiose, peco pela total aversão a ela. Acredito que as pessoas foram criadas para serem elas mesmas e não a extensão de outra pessoa. 


A verdade não me pertence, mas quando vivo situações que me incomodam não as tenho deixado de lado porque muitas vezes elas mostram que preciso mudar. 


incômodo é o prenúncio da mudança. 

E esse é o ponto de questionar, repensar os paradigmas porque a situação me trouxe o questionamento de algo que precisa ser redefinido mas outras vezes, apenas reafirmar aquilo que penso.

E sou.


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

MACACO OLHA TEU RABO!!!

Ela veio me dizer que se sentia ultrajada porque uma funcionária dava conta da vida dos outros e dias depois encontrei uma pessoa que disse estar muito contente com algo que havia ouvido a respeito da minha vida.

Perguntei como tinha sabido e me contou quem havia contado.


Quem ficava observando e dando conta da vida alheia era a mesma que que acusava a funcionária de fofoqueira.

Fico me segurando para não dizer nada.

Porque tenho uma enorme vontade de dizer para o macaco olhar seu próprio rabo em vez de ficar olhando para o rabo da cotia.

NÃO PENSAR NO PRÓXIMO

Tem gente que não tem a menor noção quando está invadindo o espaço alheio.
Fazem isso como se fossem o centro do mundo e quem estivesse à sua volta não tivesse muita importância e pudesse ou devesse esperar enquanto a pessoa resolve seus assuntos.

Vale para tudo, mas o que me levou ao pensamento dessa vez foi um supermercado com corredores estreitos e gente sem noção interrompendo o caminho alheio. Aconteceu tantas vezes naquele dia que me fiz a promessa de não voltar mais lá.


Fico calado porque educação é algo que eu espero mas não é algo que eu possa exigir de estranhos, mas a falta dela me incomoda muito.

DEPOIS DA QUINTA VEZ


Sempre é alguma coisa...
Dessa vez foi o filme...

Mostrava um sujeito que dizia que elas sabiam que os relacionamentos com ele eram sem compromisso.


Mas ela explicava...


- Pode até ser que pela primeira vez ela também esteja pensando da mesma forma, mas lá pela quinta vez a mulher se apaixona.


Pois é...  Mais uma que eu aprendo.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

FAZER DE CONTA PARA IMPRESSIONAR OS OUTROS

Continuo aprendendo sobre mim mesmo. 
Saber quem eu sou, e principalmente das minhas limitações me ajuda a ter relações baseadas na realidade, o que acho bastante tranquilizador para mim mesmo, embora reconheça que pode ser perturbador para outras pessoas.

Tem gente que ainda prefere impressionar bem mas se revela pelas atitudes e espera que os outros façam a mesma coisa. 
Eu tento ser bom, mas nunca quero enganar ninguém a meu respeito.

Não faz muito tempo uma pessoa que julgo muito imatura emocionalmente me ligou dizendo que estava num bar com uma mulher maravilhosa que eu tinha que conhecer e que eu devia continuar com as mentiras que ele estava contando a ela de eu ser um empresário rico de outra cidade. Ele falou tanto da mulher que eu achei que pelo menos devia dar uma olhada mas já disse que não iria dizer nada daquilo e por fim ele acabou passando com ela e outra pessoa na porta da minha casa.

De cara já vi que o gosto dele é muito diferente do meu assim como a ética porque não sou capaz de mentir para uma mulher apenas para dar um pega nela. Também não estou mais interessado em apenas dar um pega.

Letras de músicas sempre me vem à cabeça. Lembrei de Chico Buarque: 


"Vou fingindo que sou rico para você gostar de mim..."

Sei que mesmo que não seja toda hora, encontramos pessoas que valorizam aquilo que valorizamos e é com essas pessoas que devemos estar porque ser quem somos exige menos esforço do que fingir qualquer outra coisa. 

Eu prefiro a verdade. 


Gosto dela mesmo que ela doa.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

UM HOMEM DE FAMÍLIA


Tudo nesta vida é uma questão de escolha, inclusive como e com quem nos relacionamos.
Minha vida passou por uma grande mudança e estou com a família de primos e tios próxima. 

Família, que eu gosto, era algo que eu curtia emprestada pelos outros. Por mais que eu goste de amigos e estivesse vez por outra com eles eu estava mais só do que eu me imaginava.

Eu também gostava de estar com as crianças ligadas aos amigos, mas agora estou feliz de estar com as "nossas crianças". Os sinto como meus e eles também me sentem como deles, que sou e gosto de ser.


Por mais que eu me dê bem comigo mesmo e precise estar só alguns momentos, e tente também não me tornar incômodo pela presença excessiva, sei o quanto estou gostando dessa proximidade, como é apropriado para um homem de família.