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domingo, 22 de outubro de 2017

O QUANTO A VINGANÇA É IMPORTANTE PARA VOCÊ?


O quanto a vingança é importante para você?

Foi uma das perguntas que me foram feitas.

Era a primeira vez que eu pensava em tudo que eu relatara naquela sessão e via meu desejo de reparação ser chamado de vingança.
Era uma palavra que assim usada, dava muita clareza ao que eu sentia.
E, provocado dessa forma, vi que era sim, muito importante para mim. 

Eu queria vingança e ela era importante para mim. Gostaria que ela sentisse o mesmo gosto amargo que me havia feito sentir muitas vezes. Na verdade não só a mim, mas também a outras pessoas da família, talvez com menos intensidade.  


Os sentimentos provocados pelas atitudes dela foram muito ruins. 


Começou pela incredulidade com a canalhice se apresentando em várias situações. 

Me surpreendia que tivesse a capacidade de fazer o que fez,  e que, além disso, fizesse de conta que não estava fazendo nada, e que as maldades haviam sido por acidente e não eram intencionais.

Eu havia passado por muita raiva e ainda assim queria preservá-la porque talvez fosse algo passageiro, mas não era. É que ela era família e aprendi a preservar essas coisas. Mas não era uma consideração que ela merecesse.

UMA BOA TERAPIA SE BASEIA EM BOAS PERGUNTAS


Foram poucas as vezes em que estive em um terapeuta.

Gosto de uma boa conversa. 


Me serve como terapia, principalmente quando ouço um ponto de vista diferente do meu. Se concluir que é razoável mudar meu entendimento a respeito de alguma coisa vou abraçar a mudança. 


Na minha vida muitas vezes me surpreendi como o que eu pensava não era tão inquestionável como eu imaginava e com isso hoje tenho uma visão mais humilde a respeito das minhas verdades, que não são mais tão absolutas. Duvido de mim também.


Para ajudar a alguém a resolver alguma coisa o fundamental, muito mais do que dar conselhos, é fazer as perguntas certas.


Numa dessas raras vezes em que estive em terapia a psicóloga me fez esse tipo de pergunta ao lidar com as minhas dúvidas do que fazer com a irmã canalha, mentirosa e desonesta, que além das suas desonestidades agiu muitas vezes como uma psicopata ignorando tudo que fez como se nada fosse e justificando o injustificável.


Foram três as perguntas que achei fundamentais e que me levaram a parar e refletir novamente sobre o assunto. Prefiro não expor pessoas, mas há situações em que isso me parece inevitável.

Mas vamos, nos próximos posts às perguntas que me fizeram pensar.