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domingo, 4 de janeiro de 2015

A GENTE FAZ DE CONTA...



Nessas noites de apreensão me surpreendi pensando sobre algumas situações. O que manteve o pensamento ali por mais tempo foi a possibilidade de nessas ocasiões estar enganando a mim mesmo. 
Nem sempre respondemos com a verdade e não temos a consciência disso ao tentar proteger a nossa autoestima e com isso podemos nos prejudicar porque, temendo aqueles que apenas desejam ver os outros menores para se sentir maiores, deixamos de ser sinceros também com aqueles realmente interessados em nos ajudar. 

Nosso comportamento ao projetar um imagem que nem sempre corresponde à realidade nos coloca numa situação superior a que que realmente estamos para diminuir um estado interno de carência de algumas qualidades ou realidades desejados; para parecermos mais independentes daquela ajuda do que realmente somos.

Pensei nisso quando voltei a situações quando agi "como se eu não precisasse".

Agimos muitas vezes como se não precisássemos disso ou daquilo e com isso creio que perdi algumas oportunidades, inclusive a de fazer um raciocínio crítico e realista que era o que poderia me ter feito crescer.  

sábado, 3 de janeiro de 2015

RIVOTRIL OU UMA CERVEJA


A ansiedade que tomava conta ao tentar dormir era tanta que eu havia desistido de enfrentar o problema sozinho e comentei o assunto com as pessoas mais próximas. Os mais queridos recomendaram que eu tomasse um ansiolítico. É muito difícil me ver tomando qualquer remédio mas acabei providenciando um genérico mas quando cheguei em casa fiquei resistindo à ideia.

Deu vontade de tomar uma cerveja e pensei que se relaxasse com ela poderia deixar o remédio de lado. Como bebo pouco não precisei de muito para me sentir mais relaxado e deixar o ansiolítico intacto.


Pelo menos até hoje.