É muito fácil perceber o erro no outro.
Principalmente das pessoas muito próximas.
Muitas vezes não falamos nada, embora aquela realidade esteja ali gritando, porque queremos evitar um confronto que pensamos que não vai levar a nada, ou seja, pode se tornar uma briga desnecessária e improdutiva e depois criar um mal estar que pode durar mais tempo do que seria suportável, com uma péssima relação custo/benefício.
Não é como a pessoa se vê. Falar não vai ser a maneira pela qual a pessoa vai conseguir uma outra percepção que a leve a uma mudança.
Alguns amigos e parceiros ficam resignados, ao menos por um tempo. Outros ficam deixando aquilo crescer até ficar grande demais para ficar dentro e então explodem como um milho de pipoca.
A maneira como cada um se percebe e o erro de avaliação nessa percepção em relação ao que podia se chamar de senso comum é notada pelos outros, mas não por nós mesmos.
Escutei uma vez a respeito de um pessoal que dava um toque na pessoa que tinha mau hálito e parecia não perceber. Como avisar a outra pessoa era constrangedor para ambos, a pessoa entra em contato com www.bomhalitohelp.com.br. dando os dados para contato da pessoa com halitose e eles se encarregam da comunicação do problema.
A lembrança disso, um dia desses, me deu uma idéia divertida e um pouquinho diferente, porque eu tentava calcular qual seria o impacto da participação de um amigo ou um familiar que nos conhece muito numa terapia. A pessoa conhece nossos defeitos melhor do que nós temos consciência deles.
Normalmente queremos causar uma boa impressão e acho que isso muitas vezes inclui tentar impressionar o terapeuta e também a nós mesmos. Na maior parte das vezes temos uma boa imagem das nossas atitudes. Pensamos bem a respeito de nós mesmos. Achamos que estamos fazendo a coisa certa e talvez até estejamos fazendo nosso melhor, com as informações e percepções que temos, mas se tivéssemos mais informações, mais feedback, seríamos melhores, mais rápido.
O fator mais importante é a maneira como é dito e por quem é dito, mas pode acontecer de quem conhece melhor o assunto não poder sequer abrir a boca sem que o mundo caia ou que uma resistência total, ao que poderia ser bempositivo, seja criada.
Eu mesmo gostaria muito disso, vindo de uma maneira apropriada, já que sou adulto, vivo sozinho e dependo exclusivamente de mim para ter um feedback válido.
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