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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

SOFRER COM O SOFRIMENTO DO OUTRO

Me deixo levar por cenas que vejo.

Um reencontro emocionado, por exemplo, mesmo que eu não conheça as pessoas, também me emociona.
Sinto empatia por pessoas que não conheço.

Tenho ido esses últimos dias ao hospital onde está uma prima, que depois de uma cirurgia grande, mas muito bem sucedida, ainda se encontra na UTI. Há alguns dias encontramos um grupo imenso de familiares e amigos de uma pessoa que estava na mesma UTI. Eu estava ali à noite quando o médico veio na recepção do hospital, dar notícias graves a respeito do estado de saúde e domingo quando saía do hospital à tarde percebi o mesmo grupo grande dentro e do lado de fora do hospital estavam duas pessoas da família ao lado de um carro de uma funerária, com uma pessoa que mostrava num folder colorido imagens de caixões.

Não conheço a pessoa, nem tive curiosidade de perguntar nada a respeito. Imagino que seja jovem, pela comoção de algo aparentemente inesperado. E naquele momento me senti triste por eles e me senti até um pouco constrangido por estar tão feliz com a recuperação da minha prima.

Tenho uma amiga para quem eu disse, que dentro de determinado grupo, ela é a pessoa mais adequada para ser minha amiga. Talvez por ela também ser toda sentimento. Estávamos com ela, quando ela procurava parecer que estava bem, mas eu sentia que ela não estava, e me senti um pouco triste por isso também.

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