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sábado, 16 de junho de 2012

MESMO QUE O CACHORRO SEJA GRANDE

Quarta à noite eu estava em casa quando a Lídia ligou me convidando para encontrar um grupo pequeno de amigos na casa dela. Eu estava em casa num momento muito tranquilo.
Mas fui.

Tem sido importante esse tipo de coisa. Gosto de gente e na verdade foi depois que fechou a floricultura que tinha seus dias de música que encontrei muita gente que frequentava e que eu só conhecia de vista. Hoje considero amigos e ter novos amigos foi um divisor de águas na minha vida. Talvez eu nem quisesse me perceber tão só antes disso. É um pouco da sensação de pertencer que eu não estava tendo.


Esta semana liguei para meus "outros pais" e meu pai, que está adoentado, falando comigo ficou e me deixou emocionado dizendo mais uma vez o quanto gostava de mim e perguntando quando eu iria lá. Prometi que dentro de um mês no máximo. É a mesma sensação de pertencer, de estar com pessoas de quem se gosta.


Quando saí da casa da Lídia vi que meu carro estava sem a maçaneta da porta e pensei que alguém houvesse batido nele mas vi que haviam quebrado a fechadura, provavelmente para furtar o que houvesse, porém nada foi mexido. Recolhi a maçaneta do chão e depois voltei para ver se achava a fechadura. Depois encontrei com uma outra pessoa que também estava lá e teve um vidro do carro quebrado, na mesma noite, alguns quarteirões adiante, na mesma rua. Pensei que não ia mais ficar tranquilo quando fosse à casa dela.


Vi  notícias recentes a respeito de assaltos em restaurantes em São Paulo e acho que depois delas muitas pessoas pensaram duas vezes antes de sair para um deles e ter uma noite agradável, mas que se deixamos de fazer as coisas das quais gostamos a vida fica pequena. O grupo que estava na casa dela é um grupo de poucas pessoas e eles são amigos há muito tempo. Era a segunda vez que eu estava indo. Fico feliz de ser incluído. Não vou permitir que isso me impeça de aceitar um novo convite. Vou procurar uma forma de evitar que o que foi ruim se repita.


Chegamos num ponto onde coisas como essas acontecem e vemos o lado positivo pensando que podia ser pior.


Era urgente e chato consertar o carro e assuntos muito chatos precisam ser resolvidos logo. Fui a uma oficina conhecida que me indicou uma pessoa para me ajudar dizendo que ele era "o cara". 

Eu já havia ligado para a concessionária que não tinha as peças e precisava encomendar e o conjunto que continha a fechadura era bem caro.

No dia seguinte fui encontrá-lo e quando ele viu que não era simples, principalmente pelo problema das peças perguntou se eu tinha tempo porque ia demorar até arranjar uma solução, que envolvia ir noutra loja dele atrás de partes que pudessem ser adaptadas. 


Foi a tarde inteira mas saí de lá com o carro pronto. E tenho que concordar, para o que eu precisava, realmente ele é "o cara".

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