Uma relação que dura vinte e cinco anos deve ser considerada uma relação vitoriosa.
Quando termina, com o passar do tempo a gente vai lembrando de coisas boas e eu já fui até capaz de dizer que tinha um certo pesar por ter insistido porque o fim de tudo começou com uma briga relativamente pequena.
Tem a estória do relativamente. Tinham os outros significados mais importantes.
Nós não chegamos ao fim por causa daquela briga, mas pela consciência de outras atitudes que não me serviam mais. Coisas que não iam mais acontecer da forma como aconteciam e que eu não iria mais relevar.
As poucas oportunidades que tivemos de pensar em retomar nossa história foram arruinadas porque as atitudes não mudaram e eu ainda me sinto zangado por isso e não quero conversa de espécie nenhuma com ela, nem quero ela perto de mim em nenhuma ocasião, mas cheguei num ponto de ruptura, onde vou, pela última vez, elaborar sobre tudo que precisar e seguir adiante. Isso vai levar a coisas que, na minha cabeça, comecei mas ainda não terminei.
Estou pronto para isso.
Mas ainda assim, a gente esquece, aliás, ouvi e concordei uma vez, que as mulheres perdoam, mas não esquecem e que os homens, esquecem, mas não perdoam.
Pois é. Acho que eu estava meio esquecido.
Ontem ao lidar com um assunto através de um email ela conseguiu me fazer lembrar.
Tenho que agradecer!
quarta-feira, 20 de junho de 2012
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