Lembro de uma vez que liguei para Ana Maria e disse que eu estava "com o coração doendo de tanta felicidade", que é parte da letra de Minas Gerais. Não havia nenhum motivo em especial, mas era assim como eu me sentia e queria dividir aquilo com ela.
Isso me leva a pensar em reler as cartas que recebi quando ela estava "exilada" em Sacra Família, perto de Morro Azul, onde havia ido criança para casa de uns amigos holandeses de meus pais e voltei a convite do Ricardo Feijó que foi colega de faculdade na Urca.
Nós fomos muito amigos. E tivemos conversas intermináveis, que já fazem alguns anos que não são mais possíveis. E a casa dela foi um movimentado ponto de encontro para uma turma da qual só encontro e raramente a Ana Cristina, filha dela. Sinto saudades da Ana Maria.
Hoje estou em casa, a luz de velas, ouvindo esse disco. Tenho ouvido algumas vezes ultimamente. Na minha opinião é um dos melhores discos do Milton Nascimento, com muitas músicas que já me disseram e ainda me dizem muito.
Me sinto finalmente ensaiando sair do desvio onde me encontrava e voltar aos trilhos.
Quando olho para minha vida é claro que quero viver e sentir da forma que senti, mas quem viveu e sentiu como eu vivi e senti em várias épocas da minha vida, não pode reclamar de nada.
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