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terça-feira, 30 de abril de 2013

PRONTO PARA MUDAR


Dogville é um filme de 2003, com a Nicole Kidman.
Uma das das coisas que mais gostei no filme foi o cenário, que praticamente não existia. Eram linhas marcadas no chão dizendo o que era aquele lugar demarcado ou o que tinha ali. É chamado de cenário conceitual.
Como preciso determinar o que e como posso levar na camionete, montei no chão da sala o meu cenário conceitual da caçamba, com as medidas corretas. Agora estou arrumando no chão da sala como se estivesse colocando lá.
Na teoria, está funcionando perfeitamente.

Uns amigos gostariam de fazer uma despedida no fim de semana, mas realmente não sei...
Ainda vai dar trabalho, mas me deu vontade de acabar de montar a minha Dogville e assim que isso estiver pronta, colocar o pé na estrada, já que o caminho é longo, tem paradas e, minha cabeça já está pronta para ir.

EMPACOTANDO MINHA VIDA

Se eu não gostasse tanto de música ou tivesse digitalizado meus muitos cds tudo caberia num hd ou num pen drive e eu estaria viajando ainda mais leve. Mas, como não é o caso, e agora não tenho tempo para isso, estou tentando arrumar tudo de uma forma racional para ver se as coisas que ainda tem alguma importância para mim cabem num carro. Comprei uma cabine dupla e boa parte das coisas que se mudam comigo vão nela.

Comecei a embalar.
Uns poucos livros, muitas fotografias e um ou outro objeto, mas ainda assim tenho coisas e levo algumas coisas de cama e mesa. Engraçado como me desapeguei de coisas. Fora o som, os eletrodomésticos ficam. Lá eu começo tudo de novo.
Quero fazer do novo apartamento um lar.
Como foi esse que foi muito bom enquanto durou.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

NUMEROS MAGICOS

Quinta-feira à noite.
Entrada do estacionamento do aeroporto.
Olhei para a placa do carro vermelho exatamente à minha frente.
Era a placa anterior à minha.
Com a exceção do último dígito exatamente as mesmas letras e números da minha.
Segui o carro e quando ele parou abri a janela e disse que me sentia muito tentado a fotografar os dois carros juntos e mostrei uma coincidência que nunca havia visto antes.
O outro motorista viu do que eu falava, achou interessante e disse que eu podia fotografar, mas agradeci e fui embora.
Bastava que eu tivesse vivido a situação.
Não precisava documentar.
Qual seria a possibilidade de que isso viesse acontecer numa cidade com mais de sete milhões e quatrocentos mil veículos?
Fazia tempo que eu, sem muita convicção, havia decidido vender, mas só agora decidira baixar o preço.
Pensei que encontrar aquele carro tinha o significado de que agora eu iria vendê-lo.
E sendo assim, no domingo, a profecia daquele instante foi cumprida.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

JOGANDO A VACA NO PRECIPÍCIO

Ontem vendi meu carro, e ainda preciso dele até achar um outro para comprar.Eu já havia colocado um preço que começou a gerar telefonemas, mas a pessoa que comprou foi a primeira que veio ver e eu imediatamente disse o desconto que pretendia dar, sem fazer nenhum suspense na negociação.

A pessoa veio, gostou do carro e começou a negociar um desconto maior que eu estaria disposto a dar, mas acabei concordando, fazendo questão de mostrar as bobagens que poderiam ser consideradas defeito.

Lembrei da parábola da Vaca e o Precipício, que contava da viagem de um monge e seu discípulo, no momento eles pediram abrigo numa propriedade extremamente humilde. O monge perguntou do que eles viviam. Eles contaram que tinham apenas uma vaca da qual tiravam o leite e o que não consumiam trocavam com os vizinhos por alguma outra coisa.
Quando saíram de lá o monge ordenou ao discípulo que voltasse e jogasse a vaca num precipício próximo. Ele obedeceu contrariado e sem entender o motivo. A culpa o perseguiu a partir daí e, anos depois quando resolveu abandonar o mosteiro, voltou à pequena propriedade para ver como faria para se redimir. 
Havia no lugar do casebre uma casa grande e bem cuidada com vários animais em volta. Ainda assim ele quis saber onde estavam os antigos donos para reparar o que havia feito e ficou surpreso quando descobriu que eles ainda viviam lá.
Perguntou o que tinha acontecido e eles contaram que a vaca, seu único sustento, havia caído no precipício próximo e não podendo mais depender dela para sobreviver descobriram que eles eram capazes de fazer outras coisas, nas quais tiveram mais resultado.

 Estou jogando a vaca do precipício e ansioso para começar a fazer outras coisas. Agora que sei para onde caminha minha vida não tenho motivos para me apegar a qualquer vaca.
Recebi hoje um email da pessoa que cuida dos assuntos do apartamento que eu alugo propondo que considerássemos os meses de abril, maio e junho como aqueles que eu tenho por obrigação contratual avisar antecipadamente da minha saída. Hoje já é 22 de abril. Acho ótima a proposta, mas quando entregar, quero deixar o apartamento já alugado para uma outra pessoa. Ela merece.

Mas também já sei que não faz mais sentido nenhum eu ficar esperando por isso. Posso ir embora e de onde estiver esperar que isso aconteça e pagar o que eu tiver que pagar.

Essa é outra vaca para jogar no precipício.

terça-feira, 16 de abril de 2013

O INFERNO CAUSADO PELA ATUALIZAÇÃO DO WINDOWS 7


Eu acreditava que permitir as atualizações automáticas do Windows fosse sempre algo de positivo quando fui surpreendido pelo travamento do computador.
Eu e mais um numero absurdo de outros brasileiros que utilizam a versão de 32 bits do Windows 7.
Depois daquela maldita atualização instalada, usar o laptop tem sido um inferno, mesmo com a ajuda da Acer, fabricante do meu computador, mas isso aí já é merece um outro texto.

Depois disso já iniciei o computador de várias formas e aquela perversa ainda continua aqui e com isso não estou nem mais tentando acessar os bancos porque é onde o conflito se manifestou e se instalou o caos. E embora esteja funcionando está extremamente lento mesmo depois de reparar mais de 3600 erros de registro.

É numa situação dessas que vemos o quanto estou dependente do computador e da internet para fazer muita coisa e ter contato com o resto do mundo e ficou muito claro que perdi tempo e gastei muita energia  tentando soluções sem sair de casa para resolver o assunto. Ao mesmo tempo vejo também que cheguei no limite do que poderia permitir esse assunto interferir na minha vida.

Hoje dei um basta e fui a uma assistência técnica que, ao almoçar comigo, um amigo indicou. Saí do almoço direto para lá também na intenção de adicionar memória RAM, mas não era para ser porque ele não tinha ela em estoque e para acabar com isso vou às lojas da Santa Efigênia para voltar de lá com o assunto resolvido de uma vez por todas.

O problema é o backup que eu não venho fazendo, porque não fosse isso, já teria usado os discos de recuperação e zerado a máquina.


quarta-feira, 10 de abril de 2013

NÃO DIZER TUDO PARA SEU AMOR


Carly Simon tem uma música chamada "We have no secrets" onde ela diz que já tinha ouvido todos os segredos do outro mas que preferia de não saber alguns. Talvez não quisesse tanta sinceridade.

Uma confissão da vida inteira era algo que as pessoas faziam antigamente. Era como se fosse uma prova de confiança, entregar o "currículo". 
Hoje não. 
Talvez até porque as pessoas tenham mais "passado" do que tinham antes.

Não quero saber das coisas que as pessoas não querem me contar, mesmo que eu tenha contado alguma coisa a meu respeito. 
Porque não é uma troca. 
Você não precisa saber tudo a respeito de mim, nem eu a respeito de você. Talvez até porque hoje sejamos pessoas diferentes do que fomos naquele momento da nossa história.

Eu tinha lido sobre Jorge Ben, onde contava que a mudança de nome teria sido quando começou a fazer algum sucesso nos Estados Unidos para não criar alguma confusão, inclusive de direitos autorais com George Benson, mas estava buscando informação sobre isso e em outra fonte se falava que o motivo foi a numerologia.
Não tem a menor importância uma coisa ou outra.

Precisamos da verdade onde ela importa e faz diferença. Assim como determinadas situações, passado algum tempo, não tem a menor importância quem tinha razão ou não.

terça-feira, 9 de abril de 2013

PARA LAMENTAR ESSE PARLAMENTAR

Todos os dias vemos e ouvimos a respeito de coisas com as quais nos irritamos e não concordamos.
Às vezes falamos delas e não fazemos nada.

Lá adiante, nem sequer falamos mais.

É bom quando vemos alguém começar algo e não esquecer.
Admiro a persistência. Dependemos dela para mudar alguma coisa.
Tenho visto isso nessa queda de braço entre esse 
para lamentar (paramentar) Feliciano e as pessoas que não concordam com a presença dele como presidente de uma Comissão de Direitos Humanos, que é de pouca importância na Câmara dos Deputados, mas faz a saída de uma pessoa capaz de fazer declarações tão estúpidas passe a se tornar emblemática. 
Estamos esperando para ver quem vai largar o osso primeiro.

Precisamos de gente que não esqueça ou desista tome a frente de coisas como essa.
Acho que são essas atitudes que mudam o ambiente onde vivemos.

É desse grupo de pequenos heróis que precisamos já que tendo sucesso em sua empreitada mostrem que todos nós quando um grupo temos o direito de ser ouvidos e ter respeitadas nossas vontades.

A isso se chama democracia.

NÃO TENHO NENHUMA DÚVIDA, JÁ ACENDI A TOCHA E VOU QUEIMAR MEU NAVIO

Estou pronto.

Não preciso de nenhuma experiência de quatro meses para firmar o pensamento de que essa vai ser uma boa mudança. Quando imaginei fazer dessa forma ainda estava querendo manter um pé numa vida que existe e o outro na outra que estou pronto para começar.
Estou colocando os dois pés numa vida nova.

Foi ótimo ter feito essa viagem com tempo para sentir o que eu estava fazendo e me sentir a cada dia que passava mais tranquilo com o que estou fazendo. Estou tomando a decisão acertada para esse meu momento de vida.

Gosto de coisas permanentes e gosto de muitas coisas na minha vida como ela é hoje. Fiz do lugar onde vivo um lugar onde tenho prazer em estar e depois de um tempo só, consegui me cercar de pessoas de quem eu gosto. 

Levou tempo para conseguir isso e eu não gostaria de perder esse convívio, mas vou ali conhecer outras pessoas, fazer novos amigos e estar mais perto da minha família que é tão importante para mim.~

Cheguei ontem de viagem e estou absolutamente motivado para seguir adiante com esses planos, coisa que não estava acontecendo. Eu andava desmotivado.  Hoje quero voltar logo e começar a fazer tudo.

Quando fui havia dito que estava pensando no assunto e agora estou digo que vi o que precisava ver, falei do que precisava falar e tomei uma decisão.
Fui ler o que eu vinha escrevendo no blog e vi que a idéia não era nova. Há muito tempo eu vinha dizendo que não havia nada que estivesse me prendendo aqui, mas acabava seguindo com a vida como ela era. Sobrevivendo. Agora estou com mais disposição para fazer mais que sobreviver.
Estou tomando providências e naturalmente agora tenho pressa e o assunto mais importante é a entrega desse apartamento onde, como previu e desejou a dona dele, por quem me apaixonei, fui muito feliz e quero saber como fazê-lo da melhor forma para ela.
Ainda não consegui falar com quem preciso falar a respeito desse assunto, mas amanhã continuo tentando.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

GOSTO DE RISCOS CONTROLADOS

Vim para uma viagem exploratória para verificar possibilidades já que eu acho que chegou a hora de uma mudança na minha vida. O fato é que para criar essas possibilidades andei comentando que estava com essa intenção, mas que quando viesse já precisava ganhar para pagar minhas contas, já que minha vida funciona aonde estou.

Tenho ouvido muito mais do que eu estava esperando.

Quatro pessoas da família já se envolveram em criar estímulos, alternativas e propostas para que eu venha, e mesmo sendo cauteloso começa a ficar claro que já me decidi por fazer uma tentativa que eu mesmo estou estipulando de quatro meses, antes de sair queimando os navios. porque qualquer coisa que eu venha a fazer quero fazer pensando bem.

Essa mudança é bem radical em determinados aspectos, mas a proximidade da família e de oportunidades que não teria tão rapidamente em outro lugar estão me deixando com a caixa de fósforos na mão.