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segunda-feira, 12 de junho de 2017

AS PESSOAS DO BEM AINDA SURPREENDEM

Ao abastecer o carro num posto novo deixei a chave na ignição e bati a porta trancando a chave dentro do carro. Assim que percebi o que tinha feito e disse para o frentista ele me ofereceu emprestada a moto de outro frentista que nem por um segundo vacilou em emprestar para que eu buscasse a duplicata em casa na cidade vizinha.

A solução era tão boa e rápida que aceitei surpreso com aquela confiança em alguém que eles não podiam dizer que conheciam bem. Só havia abastecido ali uma três vezes.


É... o mundo ainda tem pessoas que confiam no próximo.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

DESVENTURAS EM SÉRIE - QUEM JULGA É JUIZ



Quando nos deparamos com um problema que gera uma situação desagradável envolvendo familia, muitas vezes não fazemos tudo o que poderíamos fazer, na intenção de evitar constrangimentos para todos.

Não sou diferente. Comigo também acontece assim.


É da natureza do brasileiro evitar o confronto e esperar que o problema se resolva de uma forma mágica, sem nossa interferência. Às vezes até acontece de praticamente se resolver sozinho, com um fato novo. Mas quando isso não acontece o problema cresce.


Acreditamos na perfeição de nossa visão de mundo e procuramos a experiência e a opinião de outros para validar nossas atitudes. 

Mas, opinião cada um tem a sua e para decidir é justo e correto é que existe o direito. 
A lei está aí acessível para o conhecimento de todos. 
Mas quem julga é juiz.

Minha mãe faleceu em 2014. 

Desde que ela ficou doente uma irmã, fazia prognósticos terríveis nos enviando e-mails com letras grandes e vermelhas dizendo que mamãe ia morrer e que ia ser logo.

Como ninguém contou para a doente da gravidade da doença, essa irmã teve a perversidade de imprimir e, segundo ela, "acidentalmente" colocar nas mãos de minha mãe a troca de seus e-mails com uma prima e com um médico que concordava com seus prognósticos da rapidez com essa morte se daria. 


Infelizmente ela estava certa. Minha mãe viveu poucos meses, que, sem essa maldade, poderiam ter começado sem choro e mais felizes.


Um mês antes da morte de minha mãe fui vê-la a seu pedido e passei doze dias desfrutando de um tempo com ela e tratando de alguns assuntos práticos.

Outras coisas horrorosas que minha irmã fez começaram antes da morte dela no dia 12 de outubro de 2014.

Em 4 de outubro ela trocava e-mails com os irmãos querendo trocar a imobiliária que administrava dois apartamentos por uma imobiliária de confiança dela. Todos os irmãos foram contra, mas ignorando isso, no dia 8 de outubro ela trocava e-mails com a imobiliária e retirou, ilegalmente os imóveis da mão deles e visitou depois os inquilinos dizendo a eles que depositassem os aluguéis na conta dela.

Pleiteei e consegui a cópia dessa troca de e-mails dela com a imobiliária.
Um dos inquilinos concordou prontamente mas o outro mais cauteloso vendo que aquilo era ilegal se recusou a fazê-lo. 
Depois disso recebeu na conta dela um desses aluguéis durante muito tempo e o outro inquilino só pagou depositando na conta que era da minha mãe.
Uns meses depois ela propôs ser remunerada para fazer o que a administradora, de quem ela retirou a administração contra todas as manifestações contrárias, recebia para fazer! 

Começando dias antes da morte de minha mãe e terminando logo depois, baixou aplicações e sacou todo dinheiro da conta no BB e passou para a dela sem falar com ninguém, se fez de morta quando cobrada por escrito e só devolveu, quando eu descobri e cobrei até ter o apoio das outras irmãs. Ainda assim quando devolveu ficou faltando R$ 1.500,00 de um saque que ela não colocou numa planilha que explicava como tinha feito e como tinha devolvido.


Na noite do enterro da minha mãe passa um email para os irmãos e para todas as sobrinhas perguntando a mim se minha mãe quando tinha me entregue vários documentos, por iniciativa dela, se não teria me entregue as jóias dela.

Quando eu soube desse e-mail canalha estávamos na casa de minha mãe eu, uma irmã e duas tias. Imediatamente reviramos o quarto inteiro de minha mãe, olhamos em todos os lugares possíveis e não encontramos. 
Levantamos hipóteses sobre as pessoas que haviam passado pela casa, mas e como se aquilo tivesse acontecido e eu não tivesse informado ninguém me parecia uma acusação de roubo, continuamos a falar do assunto nos dias seguintes e minha tia me disse que minha mãe havia pego nessas poucas jóias faziam poucos dias o que tornava impossível que ela tivesse me entregue.
Quando confrontada com essa evidência, uma semana depois da morte de minha mãe ela vai ao apartamento da minha mãe onde morava outra irmã e com justificativa de dar as roupas de minha mãe para caridade, "milagrosamente" encontra as jóias dentro do bolso de um casaco onde havíamos procurado.

Uma das desculpas para limpar a conta e não simplesmente deixar minha tia fazer os pagamentos havia sido pagar despesas do funeral. Ou seja, isso foi feito com dinheiro da minha mãe e ela pediu os recibos no nome dela.

Ela que vivia dizendo que não tinha tempo para cuidar da possibilidade de isenção de Imposto de Renda por doença grave no Fundão e esperaram que eu fosse ao Rio para cuidar desse assunto, foi a UFRJ pedir o reembolso do funeral.

Recebeu o reembolso 17 dias depois da morte de minha mãe através de crédito na conta dela no Banco Itaú.

Negou isso de todas as formas chegando a justificar isso por escrito dizendo que não iríamos mais receber aquele valor porque outros créditos que haviam sido feitos na conta de minha mãe seriam motivo para isso.
Imagina só! Creditar o auxílio funeral na conta do falecido.
Como ela insistia em negar, consegui o desarquivamento do processo de auxílio-funeral na UFRJ e veio a informação do crédito de R$ 5.699,07 na conta dela no Banco Itaú.
Somente quando confrontada com isso ela devolveu o dinheiro criando várias desculpas para isso inclusive que não tinha percebido o valor na conta dela. Para que isso fosse verdade ela deveria ser muito rica e muito desorganizada também.

Ela não sabe a diferença entre o que é público e o que é privado, então envolveu uma série de pessoas da família e de fora também nessa loucura dela, inclusive copiando em e-mails com assuntos que deveriam permanecer internos, mas que não permaneceram.


Fez uma campanha mentirosa pelas minhas costas dizendo que minha mãe havia feito várias remessas de dinheiro para mim, só parando com essa mentira quando pedi a minha tia que fizesse uma senha de internet tirei e enviei para todos os herdeiros um extrato de conta desde janeiro de 2013, com minha mãe viva e bem de saúde, que mostra que o que ela dizia eram mentiras.


Moro numa cidade do interior da Bahia num prédio mal conservado com quase trinta anos de construção, num apartamento de dois quartos que estava em péssimo estado e me foi cedido por minha mãe e no qual fiz uma reforma radical e completa que o deixou bom o suficiente para mim. Gastei bastante para que isso acontecesse e apenas por um cuidado com explicar aonde está o meu dinheiro, fotografei o antes o durante e o depois, guardei os recibos e notas fiscais e declarei essa reforma no meu imposto de renda desde o ano base de 2013, com minha mãe viva e bem.

Uma semana depois da morte de minha mãe uma outra irmã que mora nos Estados Unidos mencionava esse apartamento como um apartamento sem renda. Imediatamente e por escrito num e-mail assumi o compromisso de pagar o aluguel proporcional desde o dia da morte de minha mãe aos herdeiros que não usam um apartamento como eu.
Desde que moro aqui não foi concretizado nenhuma venda de apartamento aqui, mas dois deles estão à venda há mais de quatro anos.
Um deles em cima do meu, totalmente reformado a proprietária afirmou recentemente que vende à sua inquilina por R$ 140.000,00. O outro deixou de ser vendido por R$ 135.000,00 e o proprietário se arrepende muito de não ter concretizado a venda.
Aquela outra irmã apareceu com uma estimativa, sem uma avaliação de R$ 200.000,00. Será que agora quer roubar de mim diretamente?

E não foi só isso, mas...


Organizei e imprimi todos os e-mails mais relevantes, muitos dela mesma, que documenta seus feitos e suas mentiras compulsivas. Coloquem em ordem por data e assunto e enviei por e-mail primeiro para ela e para todos os herdeiros por e-mail.


Imprimi esse "dossiê", fiz cópias que mandei encadernar e considerei uma obrigação moral minha providenciar a entrega a umas tantas pessoas a quem ela tentou convencer com suas mentiras e a outras com quem eu havia conversado sobre esse assunto preparando esse material como uma documentação que comprova as tantas "Investidas contra a Herança"  feitas por ela, para entrar no Inventário de minha mãe para que amanhã ela não se sinta tentada a criar novas mentiras para mascarar a verdade depois de uma sentença de um juiz. 


Mas sempre vem a tentação de ser condescendente, mesmo quando a pessoa merece mesmo é um castigo. E castigo, quem dá é juiz.