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domingo, 28 de novembro de 2010

AGORA ESTÃO ME PEGANDO!

Há um tempo atrás eu disse que as pessoas estavam me abraçando.
Agora estão me pegando.
Sábado, depois de ir a academia fui almoçar com um amigo no Viena e estávamos nos servindo  quando a mulher de um casal que vinha em seguida e que não conhecíamos começou a falar comigo e depois me tocava quando falava comigo.
Hoje estive trabalhando com uma moça que fez a mesma coisa. Várias vezes.
E eu fiquei meio sem ação, porque além dela ter uma posição importante, acho ela bonita  e não tenho a menor intimidade com ela.
Acho que ela sentiu que eu não estava muito à vontade.
Mas achei bom tanto uma coisa como outra.
Mostra que eles estão à vontade comigo.
Mesmo os estranhos.

ESPERAR A VIDA INTEIRA PELA PAIXÃO

Uma amiga minha, mais velha que eu, foi um grande sucesso na juventude.Naquele tempo teve um rapaz que foi apaixonado por ela, mas eles juntos não aconteceu.

Os dois casaram com outras pessoas e muitos, mas muitos anos mesmo depois, eles se encontraram, ela divorciada há muito e ele viúvo.


A juventude já havia ido.

A paixão dele não.
Casaram e viveram juntos até a morte os separar.

NÓS HOMENS, ESSES INOCENTES

Conscientemente ou inconscientemente as mulheres são as grandes sedutoras.
E nós, inocentemente, na maior parte do tempo, somos presas fáceis que pensam ser caçadores.
Somos feridos por um detalhe qualquer, dependendo do time para que torce cada um. Um rosto bonito, um  corpinho desenhado à lápis e tem até gente que tem uma atração fatal por pés. Não é meu caso, mas outro dia me peguei achando um arco de pé extremamente interessante.

Também seduzem outras qualidades que não são físicas.
Bom humor, por exemplo.
Bom humor é extremamente atraente.

Vemos  mais claramente essa tentativa de sedução quando é muito óbvia. E quase sempre não é.
E mesmo quando é, não estamos atentos. Só quem está em volta,  e prestando atenção, consegue ver a teia.

Uns dias atrás vi a sedução em ação pegar uma meia dúzia de uma vez.
E não que eu não achasse interessante também. Achei também, mas estava prestando atenção no que acontecia. Era uma pessoa que pela profissão era o centro das atenções, mas seduzir a todos que pudesse  não era parte do trabalho.  Parecia ter se tornado um hábito e até uma necessidade.

Gerenciar  um relacionamento com uma pessoa pública é algo bem difícil, seja ela uma atriz, modelo ou qualquer outra pessoa que por força da profissão tenha uma grande exposição. Você tem que ser muito seguro de si mesmo e da outra pessoa também.
Nem estar presente o tempo todo, (coisa impossível) iria resolver.  A confiança não mora aí.

Se a pessoa merece ou não a sua confiança não depende de você. Depende dela.
Vi um casamento terminar porque ele não soube aceitar as viagens a trabalho dela.
Ela não é menos que maravilhosa, e acho que merecia toda confiança dele.
Ele não soube gerenciar, e quando se arrependeu, já era tarde.

Você, muitas vezes, nem teria idéia do que aconteceu. A grande diferença está entre poupar você de algo sem consequências, coisa que uma mulher inteligente e séria sabe fazer, e quando a coisa vai mais longe do que seria razoável ir.

Uma mulher pode seduzir apenas por passar por alguém e cabe a ela fazer escolhas.
Falei de um episódio de Desperate Housewifes que ilustra bem isso.
São muitos os mistérios da alma feminina e nem sequer chegamos perto deles.

Somos meros aprendizes.

sábado, 27 de novembro de 2010

FAZ TEMPO QUE ESTOU QUERENDO IR AO TEATRO

E ontem uma pessoa comentou que havia visto Hell, com a Barbara Paz e que achou ótimo.
Não havia me animado com essa peça, talvez porque nunca me animei com Barbara Paz, que nunca vi, além de flashes em novelas que estivesse participando, que nunca serviram para me prender a atenção.
A crítica também não foi boa, mas eu já vi tanta gente desconhecida que até me agradou, que eu acho que merece a tentativa.

Ok então. Hoje é sábado e é dia de Hell no Teatro da Fiesp, mas acabei de descobrir que quem estará atuando será uma substituta, que até pode ser muito boa, mas não servirá para que eu tente quebrar mais um paradigma.
Vou acabar indo ver outra coisa.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

UMA PERIQUITO PENSANDO


Tem aparecido uns pássaros novos na minha varanda. Todos os dias uns azuis, que dividem sem problemas o espaço com as cambacicas  e com os beija-flor além das rolinhas que são as únicas interessadas na casinha com alpiste .
Quando coloquei uma "gaiola aberta" o que eu gostaria de ver aqui era um periquito como esse que  eu pensava ser uma maritaca.
Tem um monte deles que voam aqui perto, mas nunca os havia visto pousar em outro lugar que não fossem as árvores.
Agora, na minha varanda, que eu tenha visto, já foram duas vezes

ERRAR É MUITO ÚTIL

Houve um tempo na minha vida que eu me achava infalível.

Era tão perfecionista e tão exigente comigo mesmo que achava que errar não era possível.

Depois de experimentar enganos, eu já sei que não sou como eu gostaria de me imaginar.

Por mais que eu me esforce, o melhor que consigo é fazer com que as falhas sejam reduzidas, mas elas acontecem. Por mais que eu pense que alguma coisa é exatamente como eu imagino, sei que posso me surpreender ao descobrir o contrário.


Não sou mais o dono da verdade.


Tive que errar não só para me conformar que eu também erro, assim como para aprender a me perdoar por isso. Hoje tiro grandes lições quando algo sai imperfeito. Quando me julgava imune ao erro, e ele acontecia, o sofrimento era imenso.


Quando temos esses padrões de perfeição, os levamos para as pessoas com as quais convivemos.

E as torturamos também, como fazemos com nós mesmos.

Descobri algo bom em errar.

Nos dá a humildade para reconhecer que mesmo a pessoa que julgávamos infalível, não o é.
E traz compreensão para quando acontece de serem os outros a errarem.

Os padrões tem que ser altos.

Não entendo de outra forma.
Sempre vou tentar fazer o meu melhor.
Se algo diferente do planejado acontecer, seguramente, não será por falta de dedicação.
A perfeição será tentada, mas se não for atingida, não vai mais ter tanto sofrimento

sábado, 20 de novembro de 2010

MOTIVO - CECILIA MEIRELES

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.


Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei.
Não sei se fico
ou passo.


Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.

UMA SEGUNDA ETAPA DEPOIS DA SEPARAÇÃO

Um amigo falando da sua dependência da namorada, me disse outro dia que admirava a minha autosuficiência. Pensei no assunto e cheguei à conclusão que talvez eu não sofra tanto ou talvez eu tenha aprendido a viver só, porque a gente acostuma com tudo, e Fernando Pessoa dizia que suave é viver só.

Tenho ótimas experiências na rua. Gosto de gente e me sinto bem no mundo, mas quando volto para casa estou sozinho e não creio que este seja o estado que desejo para mim como natural, mas acho que agora preciso aprender a viver junto novamente.


Eu achava que meu casamento era para sempre, embora assuma a responsabilidade por ter levado a ferro e fogo algo que começou com uma bobagem e me fez pensar em outras coisas e concluir que não estava tão bom quanto eu pensava e isso ter nos levado ao fim de um relacionamento tão longo e invejável.


Lamento profundamente o fim, mas os esboços de tentativas de volta foram natimortos. O que passou a me incomodar não mudou, e o luto demorou demais e agora é hora de sair dele.


Já me senti muito sozinho.

Hoje já não me sinto assim.
Me sinto bem comigo mesmo, mas como sou um ser gregário quero voltar a amar demais e para sempre. Penso que ainda tenho tempo para isso.
Mas não tive e não tenho pressa de que isso aconteça. Perdi a prática. Vou ter que aprender tudo de novo.

Ainda tinha muita mágoa por culpá-la por me ter levado a acabar algo que eu julgava sem fim e tive uma dificuldade tremenda em tomar e manter uma decisão que não se baseava em nenhum fato grave, que como diziam nossas filhas, nos pudesse levar a dizer:

- Não quero mais olhar na sua cara!

Também tinha muita raiva por ter mudado toda a vida como eu a conhecia assim como todos os meus planos para o futuro. Tenho que reinventar a vida.


Tive um tempo de coisas provisórias e quando aluguei o apartamento que vivo, montei como um acampamento, que até hoje não tem nada na parede. Com chão branco e que pintei de branco também, como se fosse uma limpeza.

Agora tenho andado com vontade de convidar as pessoas para que venham aqui em casa.

Agora cheguei ao ponto de partir para resolver os grandes impasses, para poder seguir adiante e falar dos assuntos mais delicados é a única maneira de resolver isso.

Está mais do que na hora e caçar todos os meus fantasmas e não mais me deixar assombrar por eles.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

BLOQUEANDO A AGENDA PARA DAQUI HÁ QUATRO ANOS


Também teve uma coisa engraçada, bem alemã.
Um cliente, alemão, executivo de uma multinacional para quem trabalho muito já estava querendo marcar para que eu ficasse exclusivo para eles durante quatro semanas inteiras na Copa do Mundo.

2014 parece tão distante para mim hoje!

Não estou tendo tempo de planejar nem meu próximo mês e estão fazendo planos para mim daqui há quatro anos!

Me fez lembrar de um CEO de uma outra empresa que fazia ao Brasil uma visita anual. Um ano, por algum motivo olhei a agenda do ano anterior. Ele tinha vindo aqui não só na mesma época, mas no mesmo dia!

Se era alemão?
Claro!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O EQUILÍBRIO ENTRE SER E TER

Uma vez ouvi de uma pessoa de quem eu gostava uma piada contada com muito gosto.
Perguntava a definição de um homem de sucesso e  a resposta era que homem de sucesso é aquele que ganha mais dinheiro que sua mulher consegue gastar e seguia com a definição de mulher de sucesso que seria aquela que conseguia encontrar um desses.

Tem coisas que a gente ouve e ficam ali...

Talvez porque façam a gente pensar sobre outros padrões que não são os nossos. Nos questionando se deveríamos nos aproximar mais deles.

A piada não era tão importante, mas sim o prazer com a qual foi contada, que poderia significar alguma frustração, e como ainda lembrava disso, achei  importante elaborar bem sobre este assunto antes de deixá-lo para trás.


Nunca precisei de muitas coisas nem fui uma pessoa ligada em marcas ou ainda em querer ter mais ou parecer que tinha mais do que realmente tinha.

Não tenho a necessidade de impressionar ninguém. Nunca tive.
Mas nada faltou.

Vim de uma família de classe média com cinco filhos e isso ajuda a dar mais valor a ser do que  ter.

Outro fator foi o de ter tido um pai que morreu aos cinquenta e dois anos, quando eu tinha vinte, e ele, ao contrário da minha mãe, ter sido um sonhador.
Acho que herdei muito dele.

Mas, ainda assim,  estudamos todos nós, num dos melhores colégios do Rio, tendo como colegas, filhos de algumas grandes fortunas, com quem convivíamos sem dar nenhum valor especial a isso.  Também morávamos  num apartamento de quatro quartos que tinha uma sala que era outro apartamento, literalmente. 


Minha mãe nunca foi de demonstrar sentimentos e essa é uma queixa que minhas irmãs dão a impressão de não querer esquecer. Mas, talvez por isso mesmo, ela tenha conseguido fazer tudo que foi necessário durante a vida inteira, sem ninguém que a ajudasse.


Hoje eu estou olhando para mim  mesmo e vendo que não aprendi a dar valor a dinheiro e aqui acho que poderia existir mais equilíbrio da minha parte.

domingo, 14 de novembro de 2010

LET ME TRY AGAIN - MARTHA MEDEIROS

LET ME TRY AGAIN

27 de setembro de 1999


Você viveu um grande amor que terminou meses atrás. Está só. Nada nesta mão, nada na outra. A sexta-feira vai terminando e, enquanto seus colegas de trabalho aquecem as turbinas para o fim-de-semana, você procura no jornal algum filme que ainda não tenha visto na tevê. Ao descobrir que vai passar Kramer vs. Kramer de novo, não resiste e cai em tentação: liga para o ex.

Tentar outra vez o mesmo amor. Quem já não caiu nesta armadilha? Se ele também estiver sozinho, é sopa no mel. Os dois já se conhecem de trás para frente. Não precisam perguntar o signo: podem pular esta parte e ir direto ao que interessa. Sabem o prato preferido de cada um, se gostam de mar ou de montanha, enfim, está tudo como era antes, é só prorrogar a vigência do contrato. Tanto um como o outro sabem de cor o seu papel.

Porém, apesar de toda boa intenção, nenhum dos dois consegue disfarçar o cheirinho de comida requentada que fica no ar. O motivo que levou à separação continua por ali, escondido atrás do sofá, e qualquer hora aparece para um drinque. O fim de um romance quase nunca tem a ver com os rompimentos de novela, onde a mocinha abre mão do amado porque alguém a está chantageando ou porque descobriu que ele é, na verdade, seu irmão gêmeo. No último capítulo tudo se esclarece e a paixão segue sem cicatrizes. Já rompimentos causados por incompatibilidades reais não são assim tão fáceis de serem contornados.

Toda reconciliação é precedida por uma etapa onde o casal, cada um no seu canto, faz idealizações. As frases que não foram ditas começam a ser decoradas. As mancadas não serão repetidas. As discussões serão evitadas. Na nossa cabeça, tudo vai dar certo: o roteiro do romance foi reescrito e os defeitos foram retirados do script, ficando só as partes boas. Mas na hora de encenar, cadê o diretor? À sós no palco, constatamos que somos os mesmos de antigamente, em plena recaída.

Se alguém termina um namoro ou casamento, passa um tempo sozinho e depois resolve voltar só por falta de opção, está procurando sarna para se coçar. Até existe a possibilidade de dar certo, mas a sensação é parecida com a de rever um filme. Numa segunda apreciação, pode-se descobrir coisas que não haviam sido notadas na primeira vez, já que não há tanta ansiedade. Mas também não há impactos, surpresas, revelações. Ficamos preparados tanto para as alegrias como para os sustos e, cá entre entre nós, isso não mantém o brilho do olho.

Se já não há mais esperança para o relacionamento e tendo doído tanto a primeira separação, não há por que batalhar por uma sobrevida deste amor, correndo o risco de ganhar de brinde uma sobrevida para a dor também. É melhor aproveitar esta solidão indesejada para namorar um pouco a si mesmo e ir se preparando para o amor que vem. Evite a marcha a ré. Engate uma primeira nesse coração.

sábado, 13 de novembro de 2010

CUTE

Cute é uma palavra em inglês para pessoas "fofinhas".
Fofinhas no sentido de bonitinhas, não no de cheinhas.

Conheci uma Cute, e para essa,
cute virou apelido, nome próprio e apropriado.
Cute é loirinha, tem olhos azuis é mignon e bonita.
Dela, ouvi um pouco do que lhe aconteceu
e quem olha para ela não tem a menor desconfiança que,
pelo que ela me contou,
ela pode se tornar
e algumas vezes se tornou
algo incontrolável.

A única coisa que denuncia isso é o queixinho de menina voluntariosa.

Cute tem muitas estórias.
As pessoas comuns não tem vida como a dela.
Talvez até ela quisesse ter uma vida como a dos outros, mas não teve.
E eu tenho a opinião de que as pessoas gostam de ler sobre coisas que não viveram.
Acho que a vida dela já daria um livro.

Já dei a sugestão.

AMAR DEMAIS E PARA SEMPRE

Sempre amei para valer.
Tive calma para aprender cada uma e não apenas aprender com cada uma

Li que há duas coisas que um homem, por mais que faça mal, não admite que não faz bem:  sexo e dirigir.


Sempre acreditei que toda mulher devesse ter o direito à duas coisas;  uma era de ser bem iniciada, porque depois, nas seguintes, com uma experiência inicial muito boa poderia julgar melhor as próximas. 


A outra coisa era ser tão amada, que se sentisse adorada e não tivesse nenhuma dúvida à respeito disso.


Como uma recompensa a acreditar em amar pra valer, tive meu quinhão de mulheres maravilhosas. 

Maravilhosas por serem tudo que eu queria de uma mulher.
A gente ama tanto que não tem jeito de não ser bom.

Sinto em relação a elas como na música  Namorinho de portão, que diz: "um rapaz direitinho, desse jeito não tem  mais...". 

Na verdade, tem muita menina direitinha, mas a gente fica feliz quando encontra uma.

Lá pelos vinte namorei uma menina que era perfeita para mim e era perfeita para qualquer um.

Entre vai e volta, esse namoro durou anos.
Quase não consigo lembrar de alguma namorada com a qual eu não tenha voltado a namorar depois de terminar, e assim foi com essa, com mais idas e voltas que qualquer outra.
Eu a amei profundamente e ela a mim por muito mais tempo, porque algum momento para mim acabou.

Ela não teve nenhuma culpa nisso.  Continuava perfeita.

Talvez eu fosse um idiota.
Muitos e muitos anos depois ela encontrou minha mãe na rua, e disse a ela que eu não sabia o mal que eu havia feito a ela.
Minha mãe deu o recado.

Pensei nisso muitas vezes.

Primeiro porque achava que ela tinha direito dizer a mim tudo que ela quisesse.
E eu tinha a obrigação de ouvi-la, sem me justificar mas apenas entendendo e aprendendo, como fiz com cada uma, que me fez melhor para a próxima.
Esse encontro nunca aconteceu, mas quando penso em passar a vida a limpo, mesmo tendo passado décadas, ainda acho que ficou faltando essa conversa.

Ah..., 

embora eu goste mesmo das boazinhas,
também acho que já esgotei a minha cota de loucas.

domingo, 7 de novembro de 2010

MICHELINE BERRY E UMA AULA DE YOGA ESPECIAL

Fui a aula especial da americana Micheline Berry, que me contou que morou aqui no Brasil, em Belo Horizonte, por três anos. Fala um bom português.
Eu não entendo nada das sequências de yoga. Na verdade não estou muito interessado nisso.
Vou raramente, apenas porque eu gosto e me faz bem.
Na maioria das vezes quando é um evento especial.

Gostava muito das aulas da René exatamente porque não precisava ficar decorando o nome de sequências ou o que eu tinha a fazer em seguida. Ela dizia cada movimento, o que muito me agradava e que enlouquecia pelo menos a um que me disse que ela falava muito.
Você vê?  Exatamente o que me agradava era o que desagradava a outro.

Ela é uma pessoa especial. Fiquei triste quando ela saiu.
Na verdade acho alguns professores de yoga pessoas especiais.
São pessoas que tem uma maneira de ser  que me agrada.
Ela, Micheline, também tem essa expressão límpida no rosto, de gente de boa índole

Foi diferente e por isso mesmo interessante. Também foi um ótimo exercício.
Suamos muito, dançamos (até eu!), fizemos algumas posturas, sei lá talvez em duas horas e depois disso sentei com a Stela lá fora e ficamos conversando e perdemos a noção de tempo.
A academia abriu só para isso e para mim foi de bom tamanho.
Bastou.
Pensei em ir ao teatro, mas deixei para lá.
Acabei vendo um pedaço de Coração Valente
Não precisei de mais nada desse domingo.

sábado, 6 de novembro de 2010

EU QUERIA IR ALI E SER FELIZ

Cheguei em casa as dez da noite, querendo ir ali para ser feliz por mais um pouco.
Estava mudando de roupa, quando descobri que ali não está aberto hoje.
Não queria ir para qualquer lugar. Vou ficar em casa.
Acho que vai ficar para a semana que vem.

Amanhã, domingo,  sei que tem uma programação especial de yoga com uma americana na academia. Acho que vou. e quem sabe mais tarde ver o que tem para ver no Teatro.

Foi uma semana interessante, com pouco trabalho, e eu estava quase que de férias.

Um casamento sábado passado com coisas boas e algum desconforto também,  uma quarta-feira memorável, outro casamento muito agradável hoje no meio do dia, e depois trabalho com alguém famoso que fizeram mistério para dizer quem era, e por fim era uma pessoa que conheço muito bem.

Próximas duas semanas cheias, querendo ser um pouco Deus para poder estar onipresente, ou ao menos presente em dois lugares ao mesmo tempo.  Muita coisa acontecendo em termos de trabalho e em tudo boas conversas, boas trocas
A vida está interessante.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

OH MEU DEUS! COMO É BOM!!!

Tendo saído fora da rotina completamente, fui para a academia à noite, coisa que quase nunca faço.
A única coisa que fiz foi o Aqua Zen. (Watsu) e eu digo apenas o que a rainha disse:

Oh! Meu Deus!!  Como é bom!!!

UMA NOITE QUE MUDOU MINHA VIDA


Bem que meu amigo me disse que eu ia gostar.
Eu só não imaginava que eu fosse gostar tanto.

Um bar com música ao vivo que ele também conheceu agora.

As quartas são algo especial.
A música começou por volta das dez e não parou até tres e meia da manhã.

Música ininterrupta, com umas oito pessoas diferentes, que iam sentando no sofá ou perto, para tocar, cantar ou os dois como se estivessem em casa. Aliás é uma casa. E não tem palco não. Sofá com os equipamentos em volta e cadeiras e pufes em volta.


A música sempre pode ser diferente. Cada quarta é uma quarta.

Aquela comunhão de gente que gosta de música e eu me dando ao direito de fazer algo que nunca faço: tomei muita, mas muita cerveja. Eu estava muito bem. Era algo que estava procurando.
Foi uma delícia e eu ainda estou me recuperando. Não tinha compromisso, mas a partir das nove parece que o mundo inteiro resolveu me ligar para falar de trabalho.
Mas isso também é bom.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O MUNDO É CHEIO DE DISTRAÇÕES

Acho que, como eu, muitas pessoas tem a mesma doença que eu, que é a de ficar adiando tudo que pode ser adiado, principalmente quando achamos que é ou será desagradável.

Enquanto isso, esperamos um prêmio.
Algo que resolva as coisas ou que elas se resolvam sozinhas, coisa que até pode acontecer, mas não é comum.

Dizemos não ter tempo para tudo, o que não é verdade, e também nos distraímos com muitas coisas.
O mundo é cheio de distrações. 

Espero ter tempo para evoluir neste aspecto.

Planejei viajar durante esta semana, mas como essa viagem tinha uma finalidade, que não podia ser cumprida completamente, resolvi ir noutra oportunidade. 

Como fiquei aqui e com tempo estou fazendo coisas que acho chatas e umas até desagradáveis, como cobrar para evitar que o adiamento dos outros faça parte dos meus adiamentos.

Não precisamos de outros para nos ajudar nessa tarefa.