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quinta-feira, 28 de junho de 2012

VENDENDO O QUE NÃO É MEU

Algumas operadoras de serviço tem ido a algum cadastro comum, talvez da receita federal e processado mudança nos seus cadastros causando algumas incorreções no que estava correto antes e até algumas situações inusitadas.

Linhas de telefone fixo já valeram dinheiro no Brasil, por incrível que isso possa parecer aos mais novos ou a um estrangeiro. Hoje não valem mais nada. No Rio um serviço médico particular de emergência quis pagar um bom dinheiro pelo numero de telefone que um amigo tinha em Copacabana por ser muito fácil de lembrar e muito parecido com outro que eles já tinham.
Ele não quis vender.

Um ano ou dois atrás uma companhia telefônica no Rio simplesmente atribuiu o meu CPF a um número de telefone que estava no nome do meu avô, morto há mais de cinquenta anos, telefone esse que continuava no apartamento que foi dele e hoje é de uma tia viúva. A única explicação para isso é que meu nome é exatamente igual ao nome do meu avô.

Quando meu primo percebeu isso e me comunicou chegamos à conclusão do que seria mais fácil para resolver o assunto. Passei para ele os direitos de uma linha que hoje não vale nada, mas que nunca foi minha.

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