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quarta-feira, 30 de março de 2011

VER UM FILME NOVAMENTE - NADA SERÁ COMO ANTES ?

Algumas das coisas que tentamos fazer porque foram muito boas ou excepcionais um dia, por vezes não tem o mesmo impacto quando tentamos repetir. The Sting, ou aqui no Brasil "O Golpe de Mestre" foi um desses filmes que marcaram época, também pela música, da qual gosto muito até hoje.
Falando da música com uma amiga, que contou que toca, me deu vontade de ver o filme novamente.
Acho que era para ter o filme, porque estava no restaurante na Livraria da Travessa, em Ipanema, quando resolvi ver se eles tinham o DVD, sem muita certeza de achar.
Comprei. Estava lá me esperando.
Ainda não vi novamente. Espero achar tão bom quanto achei quando vi pela primeira vez, mas não estou com pressa de ver.


Outro filme que comprei é Shallow Hall, aqui, O Amor é Cego.
Também ainda não abri, mas acho que gosto tanto da mensagem que ele passa, que mesmo tendo o filme em casa, outro dia estava passando no Fx e eu acabei assistindo uma parte.
Parece meio tolo, ficar vendo um filme na televisão, sabendo que você tem em casa e pode ver na hora que quiser.
Gosto da idéia não só de ver o interior bonito projetando beleza para fora, mas de enxergar como a coisa mais linda, a pessoa que você ama, externamente também.
Não é nada a estória de quem ama o feio, mas gosto é uma coisa muito pessoal e cada um deve amar o que gosta, sem se contaminar opinião dos outros, que deveriam guardar o que pensam para si mesmos, neste caso específico.

terça-feira, 29 de março de 2011

ISSO É COISA DA SUA CABEÇA.

Sou uma pessoa de apegos.
Quando eu gosto, eu gosto muito e é  duradouro.
Eu tinha tentado falar com um amigo mais velho pelo telefone e uma gravação dizia que o telefone não existia. Como não achei outro, mesmo passando na cidade dele tive medo do motivo de não encontrar nenhum numero de telefone e não fui à casa dele, estando muito perto... Talvez porque eu tivesse sentido uma perda naquela época e isso também me tivesse feito pensar em outras perdas.

Hoje eu me desviei do meu caminho para ir até a casa dele.
Não era possível que eu deixasse o medo me dominar e fui enfrentar esse.
Ganhei do medo! Funcionou maravilhosamente bem!
Meu amigo está bem e tivemos momentos bem agradáveis, mesmo eu tendo confessado minha preocupação.

Boa lição.
Se você não enfrenta aquilo do que tem medo, pode ficar sofrendo sem nenhuma necessidade.

segunda-feira, 28 de março de 2011

MULHERES À VENDA

Eu estava num dos hotéis cinco estrelas de São Paulo, na noite de sábado de carnaval, esperando uma pessoa, quando passou por mim uma jovem loura, bonita, com traços finos e maneira educada, que sorriu para mim.
Depois ela veio e sentou na poltrona mais próxima de mim e continuou sorrindo, e foi quando eu acabei dizendo para ela que não sabia se eu a a conhecia de algum lugar ou se apenas a estava achando bonita.
Nessa altura a pessoa que eu estava esperando chegou e saímos.
Ele me perguntou o que eu estava falando para ela e eu contei, ao que ele me respondeu:
- Pode ser sua por duzentos dólares.
Me contou que era uma prostituta que já se havia oferecido a ele, mas que se comportava de uma maneira fina e costuma estar no bar do hotel.
Garantiu que não aceitou a oferta.

Vi Bruna Surfistinha e foi uma perda de tempo.  Serve apenas como uma boa propaganda para o cirurgião  da Debora Secco. Acho também que é um querer demais dizer que a tal Raquel - Bruna Surfistinha não tinha cara de vagabunda. Não vejo nem um tracinho de elegância nela. Faz uma ponta no filme, como hostess de um restaurante.

Essa menina do hotel tinha beleza e elegância.
Conseguiria me enganar.

ADAM SANDLER, O BOM GOSTO PARA MULHERES E O MAU GOSTO PARA ALGUNS ROTEIROS

Paz Vega


Kate Beckinsale

Anna Faris

Brooklyn Decker

Nicole Kidman

Katie Holmes

Jennifer Aniston

Um detalhe que me chama atenção nos filmes do Adam Sandler é o bom gosto que ele tem para escolher algumas das atrizes com quem contracenou. Aqui vão algumas delas. Katie Holmes aparecerá no próximo.

Estou comentando isso aqui porque acabei de ver Esposa de Mentirinha e me surpreende como alguém que já fez coisas tão interessantes como Spanglish, fazer algo tão bobo e em alguns momentos até idiota.

Nessa altura deveria ter se tornado mais criterioso, não menos.

domingo, 27 de março de 2011

SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA


Nada como ir ver um espetáculo, ao qual se pode chamar de espetáculo. Seis dias no Sesc Pinheiros, de 26 de março a 3 de abril.
A Companhia São Paulo de Dança faz uma apresentação que me fez sair de lá com cara de bobo de tão bom que foi.

Eu fiquei extasiado.

Um exemplo de dinheiro público muito bem gasto, já que foi criada pela Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Algo com essa qualidade vale todo o investimento.

Iria de novo muito facilmente.

sábado, 26 de março de 2011

DANIELA STASI - UM ELOGIO TRÊS ANOS DEPOIS

Fui assistir dança, no Sesc Pinheiros e estava lendo o programa quando dei com um nome que eu não havia esquecido, nos professores ensaiadores:  Daniela Stasi, que havia me deixado encantado numa apresentação no Centro Cultural São Paulo.

Um tempo depois eu achei que era ela no saguão do teatro e fui até ela para confirmar e pude dizer como havia gostado daquela apresentação. Ela lembrava de quando foi e faziam três anos. É um dos primeiros posts que fiz no blog. Um elogio escondido, por escrito, já existia.

Foi bom materializar um real, ao vivo.

ACHEI UM YORKSHIRE COM A CARA DESSE


Sexta-feira eu estava indo encontrar minha filhotinha para jantar no Fidel, que fica perto da praça Panamericana, entrei numa rua errada e acabei vendo um yorkshire como esse, com o pelo um pouco mais curto atravessando a rua sozinho. Algum motivo havia para eu estar ali.
Larguei o carro ligado perto da esquina  e fui atrás dele, que depois de uma corridinha se escondeu embaixo de um carro. Chamei e ele veio. Voltei para o carro, pensando na roubada que eu havia me metido.
Fui atrás dele para evitar que ele fosse atropelado, mas tinha arranjado um problema.
Se não achasse o dono ou a casa de onde havia saído, teria que levar ele comigo.
Sem plaquinha de identificação e sem coleira.
Eu não tenho e não quero nenhum bicho além dos que vem e vão quando querem.
Estava andando com ele na mão, para ver se havia chance de identificar algum portão de casa aberto, de onde ele pudesse ter escapado, quando um carro parou e o motorista perguntou de brincadeira se eu  estava vendendo o cachorro.
Expliquei a situação e perguntei se ele não queria ficar com ele e acho que ele perguntou para a mulher e mais alguém que estava no carro e aceitou ficar com o cachorro.
Eu estava quase em frente à casa dele, onde ele entrou.
Que alívio! Problema arranjado, problema resolvido.
Como o dono com certeza deve estar perto da casa dele, vai ser mais fácil de encontrá-lo.

Hoje eu estava na Vila Nova Conceição conversando com uma pessoa que estava dentro do carro, quando uma mulher passou por mim com um cachorro que parou  e ela disse que ele não podia ver uma porta de carro aberta que ele achava que ia passear.
Mas eu disse para ela que não era isso não. E o cachorro comprovou minha teoria e veio se encostar em mim cobrando um carinho, para o espanto dela.

Pois é, crianças e bichos, vem para mim sem que eu faça nada.
Não podiam ser as mulheres?

quinta-feira, 24 de março de 2011

PLEASE, PLEASE, PLEASE, LET ME GET WHAT I WANT


Please, Please, Please Let Me Get What I Want

The Smiths   Composição: Johnny Marr/Morrissey






Good times for a change
See, the luck I've had
Can make a good man
Turn bad


So please, please, please
Let me, let me, let me
Let me get what I want
This time


Haven't had a dream in a long time
See, the life I've had
Can make a good man
Turn bad


So for once in my life
Let me get what I want
Lord knows, it would be the first time
Lord knows, it would be the first time

PORQUE NÃO ARRANCAM?

Semana passada estive conversando sobre pessoas que estão na situação de depender de outros.
Tive a curiosidade de perguntar para uma cliente de origem hispânica, mas que vive nos Estados Unidos o que acontecia lá em relação a isso, chegando à conclusão que não acontece apenas no Brasil.
Ela contou que ficam se perguntando, a respeito dessas pessoas, e isso é bem espanhol :

-Porque não arrancam?

ADULTOS AMPUTADOS EMOCIONALMENTE

Perguntei a uma menina de dezesseis para dezessete anos o que ela estava pensando como opção de carreira para o vestibular que se aproxima.
Na verdade eu já sabia qual seria a resposta.
Queria ouvir dela porque seria uma oportunidade para conversar sobre o assunto, que, no caso dela, me interessa pessoalmente.

Ela disse que queria fazer faculdade de cinema e a avó, de oitenta anos que a sustenta e à mãe dela também, antes de qualquer outra pessoa, imediatamente se manifestou, dizendo que ela não faria, aquela faculdade específicamente, por conta dela.

Aquilo, fez com que não fosse a discussão produtiva que eu imaginava, para entender qual era o raciocínio que ela estava fazendo, perguntando quais eram as perspectivas e o que ela conhecia do assunto e das possibilidades que ela teria, aqui no Brasil, de seguir nessa carreira, de forma que tornasse possível a ela pagar suas próprias contas.

Mais importante ainda, seria descobrir se ela tinha uma paixão pelo assunto,  o quanto ela conhecia e o que ela estaria disposta a sacrificar em função disso, como fazemos quando estamos apaixonados por alguém ou por algo.

A única argumentação que ela tinha era a de que queria fazer algo que a deixasse feliz.
Acho válido como princípio para nortear a vida, mas o raciocínio estava incompleto.
A conversa se tornou muito emocional. Não era o caminho que eu havia planejado.

A avó apenas tentava trazê-la para a realidade brasileira e mostrar o cansaço de alguém que esperava ter feito o suficiente para que dali por diante, estivesse com sua missão cumprida e ela pudesse estar consciente da sua realidade pessoal e preparada para cuidar de si mesma e da mãe também, que também foi mantida pela avó. 

Adultos permanecem dependentes de outros quando existe alguém que assume as responsabilidades que seriam deles.  As pessoas fazem isso quando podem. 

Quando não são desafiadas ou pela necessidade ou por alguém a serem tudo aquilo que poderiam ser. Se tivessem a necessidade, fariam o que fosse necessário.

Quando alguém faz por eles aquilo que eles mesmos deviam estar fazendo, eles são mantidos  na infância, quando supostamente necessitam de proteção. O fundamento é pensar que  se está  fazendo um bem a eles, quando, na realidade, está fazendo um mal tão grande que pode se tornar irreversível. 
Estão recebendo a mensagem de que são incompetentes para cuidar de si mesmo e que existe uma outra pessoa que o fará por eles.
Estão sendo amputados mental e emocionalmente.

A sociedade em que vivemos não permite fazer o que se quer sem preocupação com a sobrevivência. É uma sociedade capitalista onde existem contas a serem pagas.
Se você não quiser morar na rua e viver da caridade alheia.  

Ela, até hoje, não pagou nenhuma e vive por conta de uma pessoa, que embora esteja hoje bem de saúde, tem oitenta anos e não tem condições econômicas de pagar as contas que paga depois que se for.

Normalmente procuramos evitar assuntos desagradáveis e cuidamos deles apenas quando é inevitável.
Estou neste instante com um olho no presente e o outro no futuro.
O assunto foi provocado. 

Se levar a reflexões, por ora, é suficiente.

segunda-feira, 21 de março de 2011

RIO SCENARIUM

Semana inteira com programa de turista no Rio.
Pão de Açúcar, Corcovado, Floresta da Tijuca, Petrópolis e Lapa, entre outras coisas.

A Lapa foi o grande achado. Se tornou moda nos últimos anos e eu ainda não tinha mais que dado uma passadinha lá.
Fomos à Rua do Lavradio, onde num último pedacinho fecharam e está cheia de bares e restaurantes, muitos deles de um só proprietário, com vários ambientes com antiguidades e coisas velhas apenas que davam um toque interessante e engraçado ao lugar.
Música ao vivo, com um conjunto de seis pessoas tocando um samba clássico e agradável.
Chegamos cedo e pegamos uma mesa interessante em frente ao palco e a uma pequena pista de dança.
Um dos casais dançando me deu até vontade aprender a dançar.
Para sair da vontade, tem que entrar na minha lista daquelas coisas que realmente eu vou fazer.
Aliás, fiz com que as pessoas com quem eu estava, e que não eram crianças, pularem de asa delta. 
Acharam ótimo. Confesso que me surpreendi que tenham pulado

Tirei muitas fotos, essa é do site deles, do segundo andar. Tem três.

ACORDA AMOR - A FESTA

Passei a semana trabalhando no Rio e uma amiga que mora em Itaipava me havia convidado para ir a uma festa para maiores de 40 no sábado num clube no Horto.
Contou que havia ido uma vez e que era gente como a gente.
Fui.
Ando com a mente aberta.
Gostei de ter ido. Algumas coisas foram divertidas, como por exemplo ver um pessoal dançando disco, do jeito que se fazia há muitos, muitos anos atrás. Uma pessoa guiando e muitas outras fazendo tudo igual.
O lugar também era interessante, um clube no Horto com palmeiras imperiais com uma iluminação interessante.
Também numa fila conversei com uma moça não tão moça que me contou dum certo desconforto de estar ali, que não era muito a sua praia. Mas tinha uma certa tranquilidade e elegância que recomendava olhar aquilo com mais condescendência.

Semana passada eu estava num bar aqui em São Paulo e na hora que um amigo estava tirando uma foto com duas amigas, uma terceira fez o comentário que era muita mulher para pouco homem.
Ele até protestou na hora, como se aquele comentário  estivesse diminuindo ele, mas o comentário tinha outra intenção. Era literal. Falava da quantidade de mulheres que estão saindo comparada com a quantidade de homens que estão indo aos lugares sozinhos.
Lá acontecia o mesmo.

Só que eu sou muito seletivo e minha amiga disse que ela também. De todos que estavam ali ela me disse que só se interessaria a primeira vista por uns dois.
Lá pelas duas, três, achei que deu pra mim a fui embora achando que tinha valido a pena ter aceito o convite.
Foi uma festa.
Não precisa acontecer nada especial para eu poder dizer isso.

domingo, 13 de março de 2011

COISAS QUE EU GOSTARIA DE ENSINAR A MINHA FILHA

Uma vez falei que gostaria de escrever um livro para minha filha.
Seria para falar de todas as coisas que eu sabia e que achava importante transmitir para ela.
Juntei muitos artigos em papel antes do advento da Internet que faz com que você consiga quase toda informação no clicar do mouse.
Acabei fazendo um blog para ela e coloquei lá muito mais do que devia. Tem coisas lá que não tem importância suficiente para estarem lá.

Devo ir lá e tirar e só deixar coisas importantes.
Lições que me custaram para aprender e hoje gostaria que ela tirasse proveito, fazendo para ela um caminho mais curto do que foi para mim.

Hoje eu queria deixar apenas uma dessas coisas que aprendi e que vi muito bem resumida uma vez em uma frase:

¨A suavidade supera a força.¨

Bem importante para quem pensa que está sempre certa e que sua maneira de pensar é a mais correta.
Viver não é um ciência exata.

NÃO ESTOU PRONTO PARA ESSA MORTE

Minha vida foi de escolhas e de apegos.
Não gostamos de pensar nem na doença nem na morte. Fazemos isso quando somos forçados a isso.
Quando você tem alguém próximo numa situação de risco ou que foge da normalidade você percebe que não está pronto para aquela situação e por mais que você tenha tido daquela pessoa, ainda não é suficiente.
Você não está pronto para pensar em ficar sem aquela pessoa.

Nunca vai estar.

quarta-feira, 9 de março de 2011

UMA SUPER RAPIDINHA?

O pai do meu amigo era o dono do motel onde ele estava com a moça.
E a coisa ia lá pelo comecinho, quando ele sentiu uma baratona passar por cima do pé dele.
Ele tentou ficar quieto mas não consegui deixar de dar uma estremecida.

A moça perguntou decepcionada:
- Mas jáááá??!!

terça-feira, 8 de março de 2011

NÃO ME AMARRA DINHEIRO NÃO, MAS ELEGÂNCIA

Quando eu era pouco mais que um garoto, todos nós ficamos encantados por uma menina.
Há um tempo atrás, e já faz muito tempo que eu era pouco mais que um garoto, ela perguntou por mim a um irmão e acabamos nos comunicando e numa viagem nos encontramos.
Depois de três bares fui deixá-la em casa, dizendo que ia seguir viagem, mas ela convidou para dormir na casa dela e eu aceitei o convite.
E dormi na casa dela. Dormi num outro quarto. Não sei se ela esperava mais que isso, mas o pijaminha que ela colocou era bem corta onda.
Acho que cada um cria as suas expectativas e tenho que confessar que naquele dia nem ela nem a situação mexeram muito comigo. Talvez eu não estivesse pronto. Talvez meus padrões sejam muito altos. Continuamos mantendo um contato até nos encontrarmos por acaso quando ela até reclamou que eu não dava muita atenção quando estava longe.
Um dia ela teve a capacidade de me mandar um e-mail com uma fotografia brincando como um remédio com o nome alterado assim como o nome do Laboratório de Roche para Broche.
Achei que não merecia resposta e não dei, assim como nunca mais dei atenção a ela que depois de um tempo, no Natal, assim como vez por outra fica me mandando e-mails com essas coisas que ela acha interessantes.
Acho que continua não merecendo resposta.

segunda-feira, 7 de março de 2011

SER ADORADA

Estive um dia desses com uma mocinha bonita e simpática.
Ela está cheia de dúvidas e falou a respeito delas, sendo a maior decidir onde ela irá viver nos próximos anos.
O relacionamento que está vivendo não a está ajudando.
Um relacionamento para influenciar uma decisão como essa deve estar muito, muito bom.

De novo vou para minha teoria, para todas elas, que deveriam ter o direito de serem adoradas.

O SIGNIFICADO DE SER ADULTO

Significa resolver suas coisas, sem se dar o direito de deixar saber que você está triste, a quem não tem nada a ver com isso e também não está interessado. Mesmo precisando de um pouco de colo, você é muito grande, forte e independente para poder confessar isso.
Dói, mas você não pode mostrar que está doendo.

Significa que não tenho sequer que beber um gole, seja para sentir mais do que já estou sentindo ou para anestesiar o que dói.
Não é bom, mas de alguma maneira perversa é exatamente aquilo que eu deveria estar sentindo agora. Normalmente me sinto bem.

Ser adulto também significa que vai passar.
Ser adulto significa saber lidar com angústias e com a sensação de estar atrasado para resolver muitas coisas que já deviam estar resolvidas e fazer muitas coisas que já deveriam estar feitas.

Ser adulto significa ser muitas coisas para outros embora para você mesmo, algumas vezes, não ter o menor significado.
Significa deixar de pensar que as coisas vão se resolver como por mágica, embora isso seja a esperança que o mantém em movimento.

domingo, 6 de março de 2011

PAI CANALHA FILHO CANALHA


Não sei porque pensei nisso agora. Fazem alguns meses que ouvi essa estória.
Tive um amigo que era um Macunaíma - um herói sem caráter.
Já morreu, literalmente.

Era capaz de fazer coisas de acordo com essa falta com essa falta de caráter, embora fosse uma pessoa muito agradável. Algumas coisas que uma pessoa assim faz são imperdoáveis.
Muito do que ele era, devemos creditar, ou neste caso, debitar ao pai.

A última que ouvi foi a que o pai dele teve a capacidade de transar com a namorada do filho morto.
Infelizmente, acho que ele também seria capaz disso, mas sei de quem ele aprendeu isso.

COMO É BOM NÃO FAZER NADA E DEPOIS DESCANSAR!

Assim está sendo meu carnaval. 
Não fazendo nada além de ver alguns filmes: 

Tropa de Elite 2 - excelente, corajoso e  O Amor e outras drogas que além de uma linda estória, intensa  trouxe uma Anne Hathaway, mais bonita do que nunca.

Trabalhei muito antes do carnaval e gostaria muito de ir ao Rio agora, mas não fazia muito sentido ir sabendo que na outra semana vou estar lá novamente trabalhando a semana inteira.
Acho que o que eu queria mesmo era estar com pessoas de quem eu gosto.
Não deu. Paciência.
Resolvi um pouco pelo telefone.

Fiquei em casa e o primeiro dia foi um dia de recuperação.
Dormir pela primeira vez em muito tempo sem a preocupação de acordar. Estou precisando me concentrar para não levantar. Além de estar sendo uma rotina frequente ter compromissos cedo e dias longos,  também tenho a mania de estar fazendo alguma coisa e sempre há algo para fazer.

Fiquei um pouco frustrado por não ter viajado, mas eu estava precisando muito dessa parada.
Aliás também trabalhei um tiquinho. 

Já sei também que o final de março já vai ser bem agitado novamente.
Para compensar dependendo dos próximos trabalhos estico com o fim de semana de antes e o de depois, se for o caso. Quero ir a São José para ao menos ser solidário, mas também quero andar na praia;  faz tempo que não faço isso.
Mas estou precisando de algo que não seja só descanso, mas daquelas coisas que eu possa dizer para mim mesmo que fiz algo interessante.

Estou sentindo falta disso.

PORQUE TER SEGURO DE VIDA

Há uma musica de Gil, que Bethania gravou, no disco Recital na Boite Barroco que se chama:
"Ele falava nisso todo dia".
A música conta a estória de um rapaz de vinte e cinco anos que todo dia falava no seguro de vida que era a certeza do dever cumprido, por ter feito o seguro, caso ele morresse.

Quando eu tinha vinte meu pai morreu e não tinha seguro de vida. Desde a morte do meu pai passei a ter seguro de vida, que iria proporcionar uma certa tranquilidade financeira a quem estivesse vivo. Inicialmente, solteiro, o beneficiário era meu irmão e durante esses anos todos de casado representou para mim também a certeza do dever cumprido com minha mulher e com a minha filha.

Acho que tenho muito essa coisa da obrigação, de ser responsável, mas tenho me questionado a respeito disso. Fiz o que eu tinha que fazer até então e hoje minha filha está formada, casada e foi ensinada a ser independente e minha mulher hoje é ex e continua a ser a beneficiária do meu seguro.

Me propus a repensar isso a partir do casamento da minha filha. Chegou a hora.

No caso da música, ela terminava assim:
"Hoje ele morreu atropelado em frente a companhia de seguro, oh que futuro! Um  rapaz de vinte e cinco anos."

sexta-feira, 4 de março de 2011

SOFRENDO COM A TIM LIGUE PARA A ANATEL TELEFONE 1331

Tenho um celular da TIM e logo no começo comecei a receber umas mensagens de uma mulher gritando oferecendo um tal de Tim Chat. Como era impossível apagar as mensagens, pedi o cancelamento da caixa postal.
Não quero e não tenho caixa postal da Tim.

Agora recebo uma conta com uma ligação de 51 minutos para a caixa postal que não tenho.
Aliás uma ligação de R$ 35,59.
Não dá para não reclamar.

Reclamei no dia 17 de fevereiro e agora 4 de março volto a ligar para lá para pagar a conta e depois de duas ligações de mais de quinze minutos alguém me diz que a minha reclamação não foi atendida, que a conta deveria ser aquela mesma. Antes de tudo acho que seria obrigação deles, nesse caso, me ligar para me dar uma satisfação e tentar explicar o inexplicável.

Mostrando isso para a moça que me atendia ela me confessou que não iria adiantar nada abrir uma outra reclamação. O jeito é fazer a reclamação com a Anatel.
Falar com a Tim só se eu quisesse ficar tendo uma conversa de absoluto nonsense.
Nesses casos só ligando para o 1331 e reclamando com a Anatel.  Foi o que eu fiz.

Hoje vou dar uma complementada nesse post que escrevi há vários dias.
Na sexta 11 de março recebi um telefonema da Tim atendendo a reclamação feita a Anatel e fazendo um acerto na minha conta como se tivessem fazendo um favor. Não era favor, era obrigação, mas já estou muito velho para ficar discutindo o sexo dos anjos.

SEM PACIÊNCIA COM FALTA DE EDUCAÇÃO

Tenho, às vezes, presenciado atitudes de pessoas que agem como se fosse as únicas pessoas no mundo e que todos outros tivessem que esperar enquanto elas fazem o que quer que seja, ou mesmo resolvem o que fazer, enquanto os outros esperam, o tempo que for.

A ultima vez foi na bilheteria do teatro onde primeiro veio uma moça dizendo que vai fazer uma perguntinha e acaba comprando na frente de todos que estavam na fila e logo em seguida um casalzinho indeciso passa uns bons 5 ou 6 minutos pensando no que vai fazer, até a pessoa que estava na minha frente reclamar, mostrando inclusive que era idoso e tinha direito a atendimento prioritário, o qual não havia pedido.

A falta de educação no transito, tem sido outra coisa, quando uns acham que o tempo deles é mais precioso do que o dos outros e enquanto a maioria espera sua vez de entrar em determinada bifurcação o outro vem e passa por cima  da faixa, alías uma multa de cerca de quinhentos reais, mas que normalmente não tem ninguém para ver e multar.
Outra coisa comum é alguém na esquerda, dirigindo devagar ou entrando na sua frente de forma desordenada e quando você vê é porque a pessoa está falando no celular e não tem coordenação para falar no celular e dirigir ao mesmo tempo e fazem isso às custas de atravancar um transito que precisa ser fluido numa cidade como São Paulo.

Algumas pessoas fazem o que querem em detrimento das outras, desde que não haja alguém para fiscalizar.
Na verdade o mais grave é que na maior parte do tempo somos condescendentes com essas atitudes e não exigimos que as outras pessoas acordem para o que estão fazendo. Alguns momentos deveríamos ser mais indignados e, mesmo de uma maneira delicada, mas firme, nos fazer ouvir.

Outro dia desses, quase paro o carro na rua para dizer a um senhor de idade, que não tinha a aparência de ser uma pessoa sem educação, que ele deveria recolher o cocô do cachorro dele e não deixar ali para alguém que nem tem cachorro, pisar.

Não tenho reclamado muito, mas ainda estou cansado e isso me deixa um pouco mal humorado.