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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

RECORDAR É VIVER COM SERGIO BRITTO E SUELY FRANCO


Sábado a Alessandra me ligou para saber o que eu indicava para ela ver no teatro. Eu disse que ela devia ir ver Cândida, que foi o que eu mais gostei últimamente, mas se eu soubesse que era a última semana de Recordar é Viver, e já tivesse visto, teria falado nesse peça, já que Candida ela poderia ver depois.

Já disse mais de uma vez que o público presente transforma um espetáculo de um dia para o outro. Parece até que você viu duas peças diferentes, dependendo do dia.
O público deste domingo, último dia da peça, era tudo que um ator poderia desejar. Reagia, ria muito das situações de pais que protegem um dos filhos o tempo todo e das coisas que vem com a idade e aplaudiu muito, mas muito mesmo, de pé, ao fim da peça.

Ontem, Recordar é Viver, me remeteu a algo mencionado no programa de Cândida, onde George Bernard Shaw, dizia:
"Quando uma coisa é engraçada, procure a verdade que se esconde nela".

A platéia riu muito do espelho de sua própria família.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O DISCURSO DO REI


A estória de uma amizade e de uma mulher que soube apoiar seu marido.
Maravilhoso e imperdível.
Também torna a realeza britânica mais humana.

A SENHORA DE DUBUQUE


Vi hoje pela primeira vez uma peça acabar, as luzes apagarem, as cortinas fecharem e o público não aplaudir por um bom tempo. E não era porque precisavam de um tempo não. 
Talvez pensaram, como eu, que não merecia.
Uma longa e aborrecida perda de tempo.
Que vontade de sair no meio
.
A foto acima é uma imagem que engana, já que diz muito mais do que a peça disse o tempo todo e para não dizer que não gostei de nada, a única presença em palco que, para mim, foi interessante foi a de Edson Montenegro, na foto abaixo.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

UMA EXPERIÊNCIA EXTRAORDINÁRIA COM A NOKIA

Cansado de tentar me entender com a agenda do meu telefone novo e mesmo com a paciência para tentar ler e seguir o manual, percebi que havia alguma coisa errada com meu telefone e eu estava ao ponto de me render e ir à loja da Nokia no Shopping Eldorado, mas tentei primeiro o site e depois o suporte dado por telefone.

A primeira ligação foi um desastre.
Esperei um bocado e quando finalmente atenderam era a gravação pedindo para avaliar o atendimento que não existiu.
Desci a lenha na avaliação.

Tentei de novo, demorou um pouco mas fui atendido de maneira surpreendente.
Eu já havia tentado restabelecer as configurações originais para ver se resolvia e não tinha conseguido nada, exceto perder a configuração da operadora para internet.
Primeiro ele tentou fazer com que eu baixasse pelo computador uma atualização pelo site da Nokia, mas com a velocidade da minha conexão ia levar uma eternidade e eu já estava capitulando de novo pensando em ir à loja da Nokia para ver se encontrava alguém de boa vontade, quando ele primeiramente me orientou para fazer um comando que não estava no manual e que restabeleceu a configuração do aparelho, como ela nunca esteve desde que abri a caixa.

Resolvido o problema da agenda de telefones eu disse que iria à loja da operadora para reprogramar a conexão com a Internet, mas ele perguntou qual operadora e foi fazendo a programação comigo e por fim eu tinha um telefone que funcionava perfeitamente e uma agenda de telefones atualizada de dois chips diferentes.

Saí da situação em que eu tinha até vontade de pisar no telefone, para a sensação de que resolvi pelo telefone algo que me faria perder tempo e talvez até me aborrecer para conseguir resolver.

O nome da pessoa que me atendeu ontem é Alexandre Costa Pelegrino e eu não sei se ele fala inglês, mas hoje mesmo comentei o acontecido com o Country Manager de uma multinacional que também tem um call center onde o inglês é necessário.

Indicaria ele, com certeza!

PEQUENOS PRAZERES SÃO PERFEITOS

Hoje, sem estar previsto acabei indo a um cliente em Alphaville.
Estar lá era uma indicação do que eu devia fazer.

Almocei lá  porque no lugar que eu fui costumava ter na quinta um arroz a piamontesa que eu gosto tanto quanto gostava do feito no LaMole no Rio.

Não tinha, mas tinha um risoto de aspargos verdes que estava  um espetáculo e eu nunca havia comido.

Comi e repeti acompanhado de algumas outras coisas bem salgadas, mas ótimas:  um ótimo parmesão, presunto cru, bolinho de bacalhau, um pastelzinho mínimo, um file mignon fatiado grelhado, e por fim um pedacinho de sobremesa, para que não faltasse nenhum pecado.

Foi delicioso!

Não tinha nada de que eu não tenha gostado muito e aproveitei cada bocado.

Lembro de algumas vezes que comi assim, desfrutando de cada pedacinho, como quando você faz a escolha certa. Era exatamente aquilo que eu queria, mesmo que não viesse pensando naquilo antes.
Foi perfeito!

Lembro da frase:  "little things amuse little minds".

Mas não importa, aproveitei mesmo!

COMER AMAR REZAR

Vi.
Achei sem ritmo até a metade, mas dali para frente achei mais interessante, principalmente os insights dados por um ou outro.
Ponto.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

NÃO PARA!!!

Trabalho muito para um determinado cliente duas ocasiões por ano, quando há um lançamento de produtos. Isso acontece duas vezes por ano e esse último ano eles fizeram algo inteligente e que também me beneficiou; espaçaram mais a vinda dos clientes deles. Isso esticou um pouco a temporada.
Quando isso acaba, normalmente as coisas acalmam um pouco e eu estava esperando por isso para voltar a fazer academia. Quando é essa época não dá tempo de ir, e nesse caso é um grande desperdício pagar e não ir.

Acontece que depois desse último lançamento, outras coisas com outros clientes e também com eles foram acontecendo e se encaixando de uma forma que eu ainda não tive mais de um dia livre para dizer:  - Estou voltando.

Agora já vou adiar de novo porque depois do carnaval tenho uma semana de trabalho no Rio.

Se sinto que posso não estar exatamente na mesma forma física que eu estava, isso não faz muita diferença, porque tem uma tremenda contrapartida nisso.

Estou me sentindo livre.
Acho que houve uma época que eu sentia necessidade de ir. Me fazia falta. Havia até uma certa dependência. Acho que pelo emocional também. Ver gente conhecida. Trocar um carinho. Conversar um pouco. Muito a ver com estar morando sózinho.

Engraçada é a percepção que cada um tem de determinada situação. Uma amiga que passou a ir lá fazia pouco tempo me disse que achava o pessoal que frequenta lá frio, já que encontravam com ela depois de fazer uma aula juntos e não cumprimentavam.

A minha percepção é exatamente o contrário.
Não passo mais de quinze ou vinte minutos fazendo alguma coisa sem que passe alguém e fale comigo ou venha dar um beijo ou venha para fazer algo do meu lado para conversar.
Uma outra amiga me disse que pensava que eu era dono da academia, exatamente por esse movimento. Outro uma vez me perguntou, quase em tom de afirmação, se eu trabalhava com televisão. Um amigo disse uma vez que percepção é realidade, mas às vezes acho que não.

Não tenho dia nem hora certos para trabalhar. Pode acontecer no fim de semana.

Mas ainda assim tem dado para fazer outras coisas.
Fui algumas vezes ao teatro, fui ontem à leitura de uma peça, saí um pouquinho, fiz um negocinho que deu certo, estou fazendo outro, estou lendo 1822, tenho 1808 e mais outro livro para ler, vi alguns filmes, e até tenho tido tempo de escrever um pouquinho aqui.
Na minha varanda tem aparecido bem te vi, maritacas e outros pássaros e isso também eu gosto.

Nada que me permitisse dizer que estou fazendo tanto quanto gostaria, mas a vida está variada e quanto a muito trabalho, o que eu tenho a dizer é:


Não para!!! 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

UM BAR COMO CHEERS

Estou órfão do bar.
O que temos ido é diferente, e não rolou como rolava no outro, depois daquele dia que foi um grande encontro de quase todos que frequentavam o primeiro.

No outro havia o conjunto da obra:  lugar, pessoas e o ambiente criado maravilhoso.
Nessa quarta eu nem ia mas calhou de estar bem pertinho.
Fui até lá e não tinha ninguém. Não é ninguém conhecido não. Era ninguém mesmo!
Foi no dia daquele toró e estava relativamente cedo, mas os outros lugares na Vila Madalena estavam mais movimentados e como eu tinha tempo acabei indo ao Quitandinha.
Está na hora de ir atrás da dica das meninas e experimentar o Roda Viva.

Há de existir um outro lugar com a minha cara.
Só falta achar.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

CANDIDA - TEATRO DE GEORGE BERNARD SHAW - EXCEPCIONAL!!!

Se eu estava procurando algo excepcional, achei.
Texto maravilhoso!
Seis ótimos atores, mas a Bia Seidl e o Thiago Carreira foram presenteados com os diálogos que mais nos levam a refletir.
Teatro Augusta em São Paulo, inclusive participando da Campanha Teatro é dez.

PORQUE EU FALO BEM DELA

Há uns dois anos, conversando com uma amiga, também separada, ela disse que gostaria muito que o ex-marido dela falasse dela como eu falava da minha ex-mulher.
Esta semana saí com minha filha para jantar onde estavam alguns conhecidos e depois que minha filha foi embora fiquei e acabamos conversando sobre eu, no casamento da minha filha, ter apresentado minha ex mulher a um parceiro de negócios com quem ela muitas vezes falou, mas nunca encontrou pessoalmente, como a mulher com quem eu tinha planejado passar o resto da minha vida. Usando o verbo no passado.
Ela muito elegantemente retrucou que não sabia porque eu falava isso, porque não tinha passado, porque não quis.

Da nossa conversa, esses conhecidos, e me desculpem se sou tão criterioso para chamar alguém de amigo, já que nos conhecemos há pouco tempo, quiseram deduzir que ainda não havia passado. Que ainda tinha uma volta.
Nossas filhas, quando nos separamos, inicialmente por um motivo sem importância, argumentavam que como não havia acontecido nada grave, e que, segundo as palavras de uma delas, algo que pudéssemos dizer um para o outro:  -"Não quero mais olhar na sua cara", podia ser que não fosse por aquela época, mas ainda nos viam juntos no futuro.

Um outro amigo de Recife dizia que nós éramos elegantes até para brigar.

A verdade é que em momento algum pretendi esconder as muitas qualidades que ela tem, mas acontece  que vejo hoje algumas  mudanças na minha maneira de encarar algumas coisas. Posso e devo acentuar as qualidades, mais que os poucos defeitos, já que ninguém é perfeito.

Finalmente!!!

Eu não sentia nenhuma vontade de brincar com o assunto, mas com isso vejo que passou a raiva que eu tinha de ter mudado tudo o que eu via como futuro, mas meu irmão, de quem nunca esperei ouvir um conselho que me interessasse a respeito do assunto, disse uma vez que estávamos deixando passar muito tempo e que isso se tornaria sem volta.
Hoje sei que foi o que aconteceu.

Também sinto que aprendi a viver sozinho, mais até do que eu deveria.
Mas sinto agora que estou mais leve e ensaio mudanças.
E se levou mais tempo, não importa. Foi o tempo que eu precisei.

Lembro que a filhotinha quando terminou um namoro, não tinha a necessidade de sair ficando por aí, quando estava sozinha e que as amigas brincavam chamando ela de "encalhada".

Quando for a hora,
a hora chega.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

MARCAS E PRODUTOS QUE ESQUECEMOS





EU ESTAVA DISTRAÍDO

Embora eu esteja acertando muitas,  na hora que coloquei sal no chocolate quente eu devia ter ficado atento para o fato de que estava distraído. Li que em alguns lugares eles tomam café com sal, mas não é o meu caso. 

Logo depois sem nenhuma necessidade, porque podia ter feito um outro caminho para o mesmo lugar, entrei na área de rodízio e vi quando um moço da CET, cuja mãe trabalha na zona, também me viu, quando eu já estava saindo na Ponte Cidade Jardim.

Estava indo para uma oficina onde o camarada já me havia dado um orçamento num outro dia, mas na hora de cobrar cobrou mais que o dobro do orçado verbalmente.

Nas duas anteriores não havia nada que eu pudesse fazer para voltar o filme, mas no caso da oficina quando falei com o dono,  imediatamente ele deixou por um pouquinho a mais do que havíamos combinado, o que achei bem razoável, pelo trabalho que deu.

Nada tão ruim ou tão grave que me desse vontade de voltar para cama, dormir novamente e acordar para começar novamente o dia fazendo tudo certo.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

HOJE É MEU ANIVERSÁRIO.

Seguimos os padrões que aprendemos.
Quando éramos crianças não tenho a lembrança de nossos aniversários serem muito celebrados. Uma tia me conta que eram comemorados, mas eu mesmo, não me lembro.

Minha mãe, embora tenha muitas outras qualidades, sempre foi  uma pessoa fria e sei que os seus aniversários, assim como de meus tios, não eram comemorados. Acho que numa casa onde tinham onze crianças, se fossem comemorar, ia ter festa todos os dias.

Na nossa casa foram menos, mas eram cinco.

Há poucos minutos minha prima contava que para fazer festa para minha tia, só se for surpresa, porque se for do conhecimento dela antes, a coisa mela. Ela não quer. Não aprendeu a celebrar a si mesma.

Não comemorar passou a ser um padrão para mim, mas fizemos festas bem alegres quando a filhotinha era pequena.

Com o passar do tempo e com o relacionamento com outras pessoas que davam mais importância não só a aniversários como também para outras datas, eu devia ter aprendido alguma coisa, mas as vezes me sinto meio burro, já que só depois de muito tempo aprendi algumas coisas que me teriam ajudado se as tivesse aprendido antes.

Depois de me separar, algo que começou com uma bobagem, reconheço hoje, depois de um ótimo casamento, passei um bom tempo para começar a colocar os pés no chão. Tive mudanças em coisas que eu julgava permanentes e eu gosto de permanência.

Uma amiga me disse que ia levar dois anos e eu nem acreditei. Eu achava que ia ser mais rápido, mas, pelo contrário, demorou mais que isso. Agora finalmente estou assimilando as mudanças e que a vida segue.

Esse período  foi quase que um retiro e agora estou sentindo uma maior necessidade de fazer coisas que gosto e de estar com pessoas, inclusive no meu aniversário.

Percebe a importância do bar?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

UMA TIRINHA DA MAFALDA - PARA VER MAIOR CLIQUE NA IMAGEM

MAL SECRETO - GAL COSTA - JARDS MACALÉ


Não choro

Meu segredo é que sou
Rapaz esforçado
Fico parado, calado, quieto
Não corro
Não choro
Não converso


Massacro meu medo
Mascaro minha dor
Já sei sofrer


Não preciso de gente
Que me oriente


Se você me pergunta:
Como vai?
Respondo sempre igual:
Tudo legal
Mas quando você vai embora
Movo meu rosto do espelho
Minha alma chora


Vejo o Rio de Janeiro
Comovo, não saldo, não mudo
Meu sujo olho vermelho
Não fico parado
Não fico calado
Não fico quieto
Corro, choro, converso e tudo mais
Jogo num verso
Intitulado o mal secreto

DORMIR MAIS CEDO OU MAIS TARDE?

Li na Super Interessante, que uma pesquisa da Universidade de Londres dizia que as pessoas com QI mais alto dormem em média à 1,44 da manhã, (segundo eles, uma hora mais tarde que os burros). Diziam que ficar acordado até mais tarde é um sinal de curiosidade e vitalidade intelectual.

E eu, que estou querendo conseguir dormir mais cedo, como é que fico nessa?

sábado, 5 de fevereiro de 2011

DIFICULDADE PARA DORMIR CEDO

Estou dormindo bem à noite, mas não tenho conseguido ir dormir cedo.
Mesmo que eu venha mais cedo para casa acabo ligando a televisão por um pouco e se tem alguma série americana que me interessa, acabo assistindo, e olha que para evitar o vício, só estou tendo os canais abertos da Net.

Com isso tenho dormido menos do que eu gostaria e até do que precisaria.

Começo bem o dia, mas alguma hora fico mais cansado.
Está na hora que conseguir mais controle sobre isso.

Saí na quarta mas hoje eu gostaria muito de ir ao teatro, mas já desisti. Já não vai dar mais tempo.

Mais uma semana sem e disso eu sinto falta.
Também não fui à academia um dia sequer, mas não estou reclamando disso não, até porque ainda não renovei meu plano e não teria tido tempo de ir, o que teria sido um desperdício.
Trabalho muito quando tem muito trabalho fazendo como o camelo que bebe bastante água quando tem água.

De certa forma, me sinto muito dono de mim mesmo uma vez que não estou me sentindo dependente de nada que esteja fora de mim, embora goste de muitas coisas que estão fora de mim.

Como um amigo diz, a vida é um cardápio. Sempre estamos fazendo escolhas.

Talvez esse seja o preço.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

MEDO DE ELEVADOR

A cabeça de cada um funciona de uma forma diferente e por vezes a coisa mais simples para um é a mais complicada para outro. Mesmo sem ter acontecido nada traumático as pessoas são capazes de criar barreiras psicológicas intransponíveis para elas.

Tenho uma amiga que é psicóloga e há um tempo atrás veio me visitar e eu não sabia que ela não consegue mais entrar em elevadores, não importa se está acompanhada ou não. Subiu e desceu pela escada nove andares.

Achei muito interessante que ela não tivesse achado ruim vir e nem tenha reclamado de ser um andar mais alto.
Uma outra amiga que veio com ela subiu e desceu pelo elevador.

Acho que a solidariedade não era tanta para fazer esse sacrificio.