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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

RECORDAR É VIVER COM SERGIO BRITTO E SUELY FRANCO


Sábado a Alessandra me ligou para saber o que eu indicava para ela ver no teatro. Eu disse que ela devia ir ver Cândida, que foi o que eu mais gostei últimamente, mas se eu soubesse que era a última semana de Recordar é Viver, e já tivesse visto, teria falado nesse peça, já que Candida ela poderia ver depois.

Já disse mais de uma vez que o público presente transforma um espetáculo de um dia para o outro. Parece até que você viu duas peças diferentes, dependendo do dia.
O público deste domingo, último dia da peça, era tudo que um ator poderia desejar. Reagia, ria muito das situações de pais que protegem um dos filhos o tempo todo e das coisas que vem com a idade e aplaudiu muito, mas muito mesmo, de pé, ao fim da peça.

Ontem, Recordar é Viver, me remeteu a algo mencionado no programa de Cândida, onde George Bernard Shaw, dizia:
"Quando uma coisa é engraçada, procure a verdade que se esconde nela".

A platéia riu muito do espelho de sua própria família.

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