A gente fica pensando que é só conosco que acontece, mas esta semana eu vi o Café Filosófico com o Gikovate e ele generalizou o que até então parecia uma estória minha. Disse que a separação é pior para o homem porque a mulher fica com o entorno, casa, filhos. Talvez fique mais fácil para quem se separou porque está vivendo uma nova estória ou se existia uma outra estória do outro lado. Para mim levou foi tempo.
Quando veio meu aniversário, eu que nunca fui de comemorar tive até uma certa vontade, porque embora eu viva muito bem comigo sabia que ia me dar prazer ver gente numa casa que começa a ter mais fotos e que já não se parece tanto com um acampamento. Talvez fosse hora de falar da importância que teve um amigo me colocando para interagir no Facebook e me levando para uma floricultura que era um bar apenas nas quartas a noite e lá eu me visse novamente tendo prazer com um dos meus poucos vícios que é a música.
Também compartilho o crédito que a Lídia e a Jaque sempre deram à Cláudia como a responsável por juntar tantos músicos e com eles as pessoas que gostam de música e juntas terem criado algo que se tornou maior que o lugar, pois juntou pessoas parecidas que sentiram falta do lugar e dos outros, e que o primeiro reencontro e nos outros que se seguiram, aos quais o Dárcio deu um suporte inicial, começaram a me fazer conhecer melhor gente que eu só conhecia de vista. Também foi no Dárcio que a Nely foi encontrada e agora bebo da fonte dela.
Me levaram, da primeira vez meio sem graça, para conhecer a super elegante dona da casa que me fez a delicadeza de ontem dizer que eu sou cool.
Me fizeram lembrar do quanto eu gosto de fotografar.
E entre outras coisas abraçaram um cara que não só adora abraçar, como precisa disso.
Eu ainda consigo ir e vir quando quero, mas já sinto falta deles.
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