Fui levar meu "pai" para um passeio fora de casa, meio sem rumo, e quando passamos pela Estação quando encontramos música ao vivo com um grupo enorme de músicos. Era um grupo de pelo menos dez músicos tocando chorinho e mais tarde outras músicas além do chorinho. Parei o carro junto à calçada e muitas outras pessoas fizeram o mesmo. Na próxima semana vão colocar mesas e cadeiras para tornar isso mais confortável.
Aquilo foi surpreendente por que a cidade nunca teve essa tradição e tudo começou com uma escola de música para crianças da cidade que depois de uma tentativa inicial de levar professores de música à São José, fez um convênio com o Instituto Casa do Choro do qual a Escola Portátil de Música é parte, no campus da UniRio na Urca.
Agora esse pessoal que estava tocando lá e que é de São José, vai aos sábados para o Rio para ter as aulas. Fui pesquisar e para dar maiores informações vou copiar num outro post o que achei sobre essa escola, na Internet.
Foi agradavelmente surpreendente. Está acontecendo em São José, aos domingos de manhã, com consistência. Um outro evento é feito às sextas-feiras quando fecham a rua da Estação e proporcionam atividades, principalmente para as crianças.
O meninos estão ficando muito bons e o Nei Machado é o responsável por isso e por outras ações da Prefeitura no sentido de levar cultura.
Achei que o assunto era tão interessante e que podia estar revelando um caminho para uma cidade que está precisando muito disso, que fui até a Prefeitura conversar com o Nei para elogiar e ter informações mais completas para reescrever complementando o que eu já tinha escrito antes aqui.
Uma outra ação está sendo feita em relação à Teatro, quando ele conseguiu matricular um casal de jovens para um curso de teatro no Tablado, do Rio e também mencionou duas outras pessoas envolvidas nesse projeto que já tinham uma experiência local com teatro.
Falamos do Centro Cultural Tom Jobim, que pode vir a ser inaugurado em breve. São José foi berço de muitas canções do Tom, como por exemplo Águas de Março e Dindi, que foi feita homenageando A Fazenda Dirindi (Se quiser, veja DINDI - DIRINDI - TOM JOBIM e também GILBERTO GIL E A LAMA EM SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETO). Falamos do micro cinema que eles estão tendo, da idéia que ele tem para um evento de 24 horas de chorinho e dos papéis que existem na Prefeitura como um ótimo material de pesquisa.
Na hora comentei uma idéia que me veio de escanear as fotografias que muitas pessoas podem ter em casa, para transformar isso num acervo que privilegie a história da cidade, já que se isso não for feito fica tudo um pouco perdido.
Eu poderia ficar conversando mais tempo com o Nei Machado, porque ele tem uma visão de estímulo à cultura da qual São José poderia se beneficiar muito. Ter o Nei lá é um privilégio para a cidade.
Acho bom que ele esteja na Prefeitura numa outra função, que, falha minha, nem sei qual é, e que tenha tido apoio do prefeito para algumas das iniciativas, mas ele tem muitas idéias, que, tendo mais apoio, podem transformar a realidade da cidade em algo mais rico, inclusive com a ajuda de muita gente que não é de São José, mas que como eu, em fins de semana ou férias, acabou criando uma ligação.
Basta saber como.
domingo, 15 de julho de 2012
QUEM SABE UMA VOCAÇÃO PARA SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETO?
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SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETO
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Parabéns Nei pelo seu incentivo as artes em SJVRP.
ResponderExcluirForte Abraço
Carlos Telles
Arquiteto