A TV Cultura tem um programa ótimo chamado Café Filosófico, patrocinado pela CPFL. Quando assisto é por acidente. Zapeei e caí lá. Deveria me programar para ver de propósito.
Esta semana eu vi o filósofo Luis Felipe Pondé falar da Pós-Modernidade baseando muito do que falava em livros de Zygmunt Bauman. Um dos conceitos era do Amor Líquido.
A revista ISTO É, fez uma entrevista com Bauman onde ele responde à pergunta da definição disso. Aqui está:
E o que o senhor chama de “amor líquido”?
ZYGMUNT BAUMAN -
Amor líquido é um amor “até segundo aviso”, o amor a partir do padrão dos bens de consumo: mantenha-os enquanto eles te trouxerem satisfação e os substitua por outros que prometem ainda mais satisfação.
O amor com um espectro de eliminação imediata e, assim, também de ansiedade permanente, pairando acima dele. Na sua forma “líquida”, o amor tenta substituir a qualidade por quantidade — mas isso nunca pode ser feito, como seus praticantes mais cedo ou mais tarde acabam percebendo.
É bom lembrar que o amor não é um “objeto encontrado”, mas um produto de um longo e muitas vezes difícil esforço e de boa vontade.
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