Uma delas já depois do tempo de colégio era a de garantir que estava indo conosco a algum lugar e mais tarde, muitas vezes na hora que já estávamos esperando por ele, dizer que não estava mais indo.
Ganhou, merecidamente, o apelido de "Vou não vim".
Fui até em casa ainda sem saber se ir encontrar uns amigos e na hora que estava tirando compras do porta-malas percebi que havia trancado a chave do carro e de casa dentro do carro.
Segunda vez em menos de três meses.
Liguei para minha filha, para quem dei uma chave de casa, pensando nessas emergências e ela podia vir me socorrer com a minha cópia da chave. Quando ela chegou perguntei se ela queria ir ao restaurante e que podíamos marcar com seu marido lá, mas ela estava interessada em assistir o último capítulo de uma novela e pedimos uma pizza.
Outro amigo músico ligou para nos encontrarmos no bar, mas eu disse que estava com minha filha e o que ela queria fazer. Na mesma hora ele disse que estava passando para buscar uma amiga e se podia se convidar para também ver a novela na minha casa, o que aceitei prontamente.
Uns quarenta minutos depois ele me liga para dizer que estava indo direto para o restaurante.
"Vou não vim" morreu há muitos anos num acidente de carro.
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