Acho natural que procuremos ver o lado brilhante da vida.
Queremos levar para os outros o que há de bom nas nossas vidas. Pode até ser uma defesa do amor próprio, uma atitude positiva, mas acho que não são muitos os que tem vontade de ouvir problemas.
Até tem lógica que pensem que se você não fala em problemas você não os tem, mas a verdade é que o que não é bom, interessante ou engraçado você divide com os amigos íntimos ou paga para ser ouvido por um terapeuta.
Os outros querem ouvir as coisas boas. Problemas, eles tem os deles.
Uma das melhores definições de "chato" que ouvi dizia que era o cara a quem se pergunta: " - Como vai?" e ele explica.
Você acha que você e sua sua vida são muito interessante, mas os outros podem não pensar a mesma coisa, então, há que se tomar um certo cuidado para não alongar muito a resposta a uma pergunta simples. Se a pessoa estiver realmente interessada no assunto, ou em você, vai fazer uma outra pergunta.
Intimidade e interesse são algumas das diferenças entre um amigo e um amigo do peito.
Amigo do peito não são muitos, mas você precisa de pelo menos um.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
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