Imitamos nossos pais, até no que não presta. A sabedoria estaria em tirar o melhor de cada um dos pais. Imitar cada um apenas no que ele tem de melhor. E nunca repetir aquilo que não é bom cada um.
Nem sempre é possível. Repetimos os padrões.
A verdade é que eu tinha escrito isto no dia que tivemos essa conversa que eu menciono abaixo e ficou aqui até agora como um rascunho, até hoje.
Minha filha me ligou um dia para contar de algo que havia acontecido envolvendo o mesmo escritório de contabilidade que eu uso e que de vez em quando deixa de fazer algo importante. Já aconteceu comigo também e por fim eles resolveram o problema e se não foi resolvido totalmente eles pelo menos disseram que assumiriam a responsabilidade por problemas futuros.
Temos padrões muito altos e com isso temos expectativas também muito altas de todas as pessoas. É natural que nos frustremos de vez em quando.
É péssimo quando isso acontece e mesmo depois da outra pessoa ter entendido o que queremos, nosso ponto de vista, e até o próprio erro, que fiquemos insistindo em ter razão em tudo, ou querendo dizer mais e mais até ter a última palavra. Várias vezes.
Eu quis dizer a ela que quando a gente tem um problema com desconhecidos e a solução, mesmo que não seja a ideal aparece, nós podemos parar. Já atingimos nosso objetivo.
Não tem mais sentido continuar insistindo no assunto se ele não vai levar a gente a lugar nenhum. Eu disse que ela ia parar de me ouvir a partir de determinado ponto, e foi o que aconteceu.
As vezes eu acho que ela está pronta e vejo depois que ainda tem algo que eu gostaria que ela aprendesse. E que talvez ela não esteja pronta para ouvir isso de mim hoje e que talvez ela só venha a aprender daqui a muito, muito tempo.
É como querer, por exemplo, que um atendente de serviço de atendimento ao cliente entenda a sua irritação. Não vai acontecer. Temos que conseguir o objetivo da ligação e por mais que nos pareça razoável e compreensível que eles ouçam nosso desabafo, eles matam a gente de raiva e agem como uns cretinos.
Ter razão .
Saber a hora de calar.
Lição difícil.
domingo, 7 de agosto de 2011
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