A internet tem salvo gente.
No mínimo de si mesmas.
Usando coisas que até algum tempo atrás nem existiam, conseguimos nos sentir menos sós e trocamos idéias e experiências interessantes com pessoas com quem provavelmente pouco ou nada trocaríamos.
O Facebook estreita o contato com a família e os amigos antigos e ajuda a conhecer melhor os novos e,
conversar com alguém sem sair de casa, tem muitas conveniências.
Um blog permite a possibilidade de se expressar e se souber que pelo menos uma pessoa "ouviu" o que você tem a dizer, mesmo que seja por um momento que a pessoa lhe emprestou, pode mudar seu dia e seu estado de espírito. Aquele instante em que você tem contato com alguém que daqui há pouco vai lá e retoma a vida, da qual você não faz parte, faz diferença, como faz uma criança desconhecida que por algum motivo interage com você.
E se lendo algo que você viveu, viu ou ouviu em algum outro lugar, pensou ou aprendeu, puder ser de alguma utilidade ou prazer para uma outra pessoa, tudo aquilo já fez sentido e, qualquer que tenha sido o esforço, terá valido a pena.
Nem todo mundo está no seu ritmo, mas você precisa de pelo menos uma pessoa que esteja.
A pessoa que está triste precisa de alguma solidariedade, alguém que diga que se importa. Quando está feliz, também. Felicidade não é algo para aproveitar sozinho. A gente precisa dividir.
Um dia desses eu disse para uma amiga que, num determinado grupo, ela era a pessoa mais adequada para ser minha amiga, porque porque é natural uma identificação maior com algumas pessoas, que talvez sejam mais parecidas com você. É aí que entra a seletividade.
Quando você escolhe com quem divide.
Se você leu até aqui, acabou me "ouvindo".
Fez diferença para mim.
Muito obrigado!
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
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Oi!!Acabei te "ouvindo". Parabéns pelos textos e que a vida continue a te inspirar. Abraços.
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