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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

FALANDO COM ESTRANHOS...


Domingo fomos a Cervejaria Devassa em Ipanema e acabei conversando com umas meninas de uma mesa longe da nossa e depois com o casal ao lado da nossa mesa onde estávamos em cinco pessoas. Acho bom essa conversa com estranhos. Eu falo com estranhos, mesmo que minha mãe possa ter recomendado algum momento da minha vida que eu não o fizesse.
Ontem fui tomar um café com um primo no Talho Capixaba no Leblon e disse a ele que como efeito do vício de fotografar era que quando eu via alguém bonita como a moça que estava na mesa ao lado me dava vontade olhar já imaginando fotografar. Ela ouvindo aquilo, ao sair agradeceu. Achei simpático da parte dela.


Estava voltando para São Paulo sem pressa e por volta da uma e meia da tarde me dei ao trabalho de parar num lugar que fica no sentido do Rio, porque lá a comida é sempre boa e parece feita em casa. É a Casa do Mamão, a alguns quilômetros da Serra de Araras.


Um senhor na mesa ao lado começou a conversar comigo e na conversa eu soube que é o proprietário do lugar. Em algum ponto da conversa ele mencionou estar indo fazer companhia a um grande amigo cuja esposa vai passar por uma operação que irá identificar a gravidade de um câncer. Ele me dizia que coisas ruins acontecem com pessoas que não merecem enquanto vê pessoas clara e repetidamente más sobreviverem muito bem, obrigado, sem passar por essas coisas e sem morrer cedo como outras boas pessoas.

Contei a ele de uma pessoa de quem nunca soube ter dito ou feito algo ácido durante toda vida. No entanto algumas coisas ruins aconteceram com ela. Para mim ela é a prova viva de que as coisas não acontecem por uma questão de merecimento.

Quanto a falar com estranhos, o melhor conselho que ouvi foi esse aqui: "Nunca fale com uma perfeita estranha, a menos que ela seja uma estranha perfeita!".

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