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domingo, 19 de agosto de 2012

FACEBOOK ASSUNTO DE TERAPIA

Há umas três semanas a capa da revista Veja São Paulo remetia a um artigo sobre os problemas que os paulistanos levavam para o psiquiatra e um deles era ninguém curtir o que eles colocavam no Facebook. Imagina só! Reclamando no analista porque não tinham atenção no Facebook.

Queremos saber isso.
Quem quer saber o que você tem a dizer.
Quem se importa se você está bem ou mal.
Ter alguém que saiba, mesmo que ela não diga isso, que a hora que aquela moça se sente sozinha é as duas da manhã e que outra faz muitas coisas e vai a muitos lugares para preencher a vida, mas quando chega em casa sente um vazio que chega a doer.

Também tenho angústias, mas me permito sentir o que chega até mim e quando abraço, com carinho e vontade, é uma troca e eu também desfruto disso.

Quando entro no Facebook, se o que me aparece é inteligente, me faz rir ou pensar, curto ou compartilho, para dividir o bem que me trouxe.
Às vezes uma tirinha diz muito.

Escolho permanecer com aqueles com quem existe alguma troca.
Experiências, sentimentos, empatia.
Eu quero encontros de alma.

Se numa foto a pessoa está bonita, de alguma forma eu digo.
Beleza me comove.

Se não é o forum adequado, não importa.
As pessoas fazem outras coisas para não se sentirem sozinhas, e se para ter companhia convivem com algo chato estão pagando um preço.
No Facebook é possível escolher qual será a interação.
Cada um escolhe quem e o que escuta.

Da próxima vez que, numa madrugada, você quiser saber se alguém liga para isso...
se é que isso importa,
eu me importo.

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