Numa conversa anteontem ouvi que o Walmart representa 14% das vendas da Coca-Cola e 25% das vendas da divisão de alimentos da Procter nos Estados Unidos. Isso é imenso.
Hoje o Walmart é a segunda maior empresa no mundo inteiro. De cada quatro dolares que o americano gasta em supermercado, um é no Walmart. Hoje no mundo inteiro eles tem umas 10.000 lojas.
Eles não cresceram tanto aqui até a compra do Bom Preço em 2004 e com aquisições posteriores de outras redes, que tem sido o meio mais rápido de crescimento aqui no Brasil, no negócio de supermercados.
Hoje o Walmart, no ranking dos supermercados brasileiros é o terceiro, sendo o Grupo Pão de Açucar o primeiro, seguido pelo Carrefour em segundo. Em quarto, mas muito longe dos números do Walmart está o grupo gaúcho Zaffari.
Quando o Walmart chegou ao Brasil quis ser mais realista do que o rei, porque o brasileiro há muito tempo era atraído ao supermercado com ofertas de alguns produtos.
O Walmart foi prepotente nesse aspecto porque quis mudar uma realidade cultural de outro país, apenas por ser gigante em outro e veio com uma propaganda que não fazia ofertas porque tinha preços baixos todos os dias. Um negócio pode ter algumas características específicas em cada país. Acho um boa idéia respeitar essas diferenças culturais.
Levou muito tempo para se adaptarem e se renderem à realidade.
Hoje eles fazem ofertas.
Eu gosto do Walmart e iria mais se as lojas dessem uma impressão de estarem melhor cuidadas. No começo eles tinham uma variedade maior de marcas e tinham também um cuidado maior com as lojas.
Hoje, mesmo as lojas grandes não dão a impressão de algo de primeira qualidade e mesmo que seja porque eles estejam se dedicando a classes mais baixas deveriam pensar noutra realidade brasileira descrita por Joãozinho Trinta, quando disse que: "quem gosta de miséria é intelectual, pobre gosta é de luxo."
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
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