Li uma vez que um cachorro é capaz de entender trezentas palavras, que é a mesma quantidade de palavras que um bebê entende. Achei essa imagem dum livro que fala a respeito da linguagem corporal dos cães, mas eu estava lembrando duma brincadeira que eu fazia com a Sharon, que era uma pastora alemã que tínhamos, que falava mesmo!
Fazem muitos anos, eu estava aqui com uma equipe de filmagem americana, que veio fazer um trabalho para um cliente e contei o que acontecia com a minha cachorra, quando eu chegava em casa, dizendo que o nome dela era Sharon Stone.
Uma das pessoas, pensando talvez no significado ruim que bitch pode ter, embora eu não tenha usado essa palavra, me perguntou o motivo do nome e eu respondi que já que não podíamos ter a verdadeira em casa, pelo menos tínhamos a nossa Sharon Stone, nome escolhido pela filhotinha.
A resposta foi perfeita porque o cara já tinha trabalhado com ela e gostava dela. Nesse mundo você deve ser cuidadoso ao falar de alguém. Nunca vai saber quem conhece quem.
Mas voltando à nossa Sharon, o que acontecia era que quando eu chegava em casa eu falava com ela e acabava perguntando se alguém já tinha dado "comidinha", que era a palavra chave. E ela fazia um som em resposta que era um perfeitamente compreensível "não". Quando eu chegava com alguém em casa eu contava que ela falava e fazia o diálogo da comidinha. Quando ela "falava" não aí eu dizia que agora estávamos ensinando ela a dizer "sim".
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
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