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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

NEM SEI SE QUERO MAIS...


Minha enteada me mandou um pack de cerveja Lokal, que é fabricada em Teresópolis, e que eu conheci em São José e que comprava quando achava, porque beber aquela cerveja me dava um gostinho de São José do Rio Preto. Andei algumas vezes me dando ao trabalho de procurar tanto lá como aqui.

Quando começou a ficar impossível de achar tanto aqui como lá eu deixei de procurar e esqueci do assunto. Achei que tinham comprado aquela cervejaria com o intuito de matar a marca e acabar com a concorrência que ela fazia e que já tivessem liquidado com a marca.

Quando liguei para agradecer ela me disse que quando eu quisesse ela podia encomendar. Acho que faz tanto tempo que eu até esqueci que gostava. Bebo muito pouco e ultimamente tenho andado muito satisfeito com outra marca de cerveja.
Tenho um tio que dizia que o que não é visto não é lembrado.
Eu nem lembrava mais.

Buda pregava a independência dos instintos, mas uma vez ou outra eu vejo como algo interessante exatamente o contrário: seguir os instintos e ter uma paixão como algumas pessoas tem e com isso sofrem com a derrota ou gozam com a vitória  do seu time de futebol, por exemplo.

Eu não ligo para nada disso.

Essa independência "emocional" de certa forma está sendo levada para o geral,  e, de certa forma, me anestesiando. Estou desaprendendo a querer e não sei se estou sozinho nisso e se fazemos isso para nos protegermos de decepções.

Tem uma piada a respeito de um cara que era tão bom, mas tão bom que a única coisa que ele falava para as mulheres era:
- Vamos?
E quando recebia a resposta:
-Vamos!  Na sua casa ou na minha?
Ele falava:
- Começou a discutir, não quero mais!

Não estou nesse ponto não, mas tenho andado sem disposição para muito trabalho ou muita expectativa.
Mas coloquei a cerveja para ficar bem geladinha e um dia desses eu vou ver se eu ainda gosto tanto.

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