Eu tinha o sentimento de que não estava voltando para nada e para ninguém e com isso estava livre tanto para voltar mais tarde, como para pensar em qualquer lugar como uma possibilidade. Minha única filha está casada e tem sua vida. Eu estou separado há tempo suficiente para saber que é definitivo, estou sozinho e não estou afim de estar com alguém, simplesmente por estar com alguém.
A vida não tem sentido.
É preciso que cada um invente um sentido para ela.
Eu, mais uma vez, preciso me reinventar.
Tenho pensado num futuro diferente, sem saber o que isso realmente significa. Apenas me abrindo para pensar em mudar a vida. Isso traz uma revisão dos paradigmas.
Como um exercício apenas, vejo todos os lugares como alternativas. Nestes últimos trinta dias estive em Curitiba, Rio, Teresópolis, São José e Brasília, além de São Paulo. Olho tudo com curiosidade, querendo saber como eu me sentiria vivendo ali e quais seriam as chances disso acontecer. Tenho tido uma certa curiosidade a respeito da minha empregabilidade, porque "apesar de não muito moço, me sinto são e salvo e forte".
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