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segunda-feira, 21 de março de 2011

ACORDA AMOR - A FESTA

Passei a semana trabalhando no Rio e uma amiga que mora em Itaipava me havia convidado para ir a uma festa para maiores de 40 no sábado num clube no Horto.
Contou que havia ido uma vez e que era gente como a gente.
Fui.
Ando com a mente aberta.
Gostei de ter ido. Algumas coisas foram divertidas, como por exemplo ver um pessoal dançando disco, do jeito que se fazia há muitos, muitos anos atrás. Uma pessoa guiando e muitas outras fazendo tudo igual.
O lugar também era interessante, um clube no Horto com palmeiras imperiais com uma iluminação interessante.
Também numa fila conversei com uma moça não tão moça que me contou dum certo desconforto de estar ali, que não era muito a sua praia. Mas tinha uma certa tranquilidade e elegância que recomendava olhar aquilo com mais condescendência.

Semana passada eu estava num bar aqui em São Paulo e na hora que um amigo estava tirando uma foto com duas amigas, uma terceira fez o comentário que era muita mulher para pouco homem.
Ele até protestou na hora, como se aquele comentário  estivesse diminuindo ele, mas o comentário tinha outra intenção. Era literal. Falava da quantidade de mulheres que estão saindo comparada com a quantidade de homens que estão indo aos lugares sozinhos.
Lá acontecia o mesmo.

Só que eu sou muito seletivo e minha amiga disse que ela também. De todos que estavam ali ela me disse que só se interessaria a primeira vista por uns dois.
Lá pelas duas, três, achei que deu pra mim a fui embora achando que tinha valido a pena ter aceito o convite.
Foi uma festa.
Não precisa acontecer nada especial para eu poder dizer isso.

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