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quarta-feira, 15 de abril de 2009

CADA CABEÇA É UM MUNDO


De frases que são lugares comuns tem uma que é uma arrasadora verdade:
Cada cabeça é um mundo.

Algum momento na vida esperamos que tudo aconteça de uma forma ideal, e, se temos uma vida considerada “normal”, fica difícil ver que existem pessoas estão completamente fora desse padrão, e não conseguem ou não querem fugir de situações quase impensáveis para os ditos “normais”.

Coisas impensáveis para uns, são a vida real de outros, que racionalizam para tornar aceitável e não leve a loucura. A loucura como uma forma de interpretação da vida absolutamente pessoal e desinteressada da opinião alheia, até como uma forma possível de felicidade.

As pessoas buscam defesas e projetam algo que pareça bom para proteger a auto-estima.

Algumas perguntas valem para todos os relacionamentos.
De quantas coisas se abre mão?
De quanto de si mesmo é possível abdicar e ao invés de escolher, dançar conforme a música?


Mas no caso de relacionamentos destrutivos, por maior que seja o amor ou a ilusão dele, é bom que se descubra qual é o limite.
O limite do aceitável.

Limites são pessoais e elásticos, mas quando pessoas muito articuladas estão presas a relacionamentos insanos, surge a pergunta: 


Aonde vai a inteligência nesse momento?

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