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sábado, 30 de abril de 2011

EU ACREDITO NISSO


Lembro na época de cursinho vestibular duma amiguinha de sala que me disse que eu devia ser mais bruto na hora do vamos ver. Cada um tem sua maneira de fazer essas coisas e tapinhas e coisa e tal, nunca foi  a minha. Também nunca achei que devia mudar isso não.


Mas, se o que você gosta é isso, esta é uma das coisas, que acima de todas as outras, cabe a cada um saber como quer. Não tem certo nem errado, serve para você ou não e também você deve estar sempre seguro ou segura para ser coerente com suas crenças e preferências, na cama principalmente.

  
Tenho o maior carinho por uma pessoa que dizia que eu ia devagarzinho conseguindo tudo que eu queria.
Outro dia desses procurando outra coisa na Web, achei o texto abaixo e procurando um pouco mais descobri que era um artigo de 2006. Infelizmente não dava o nome da autora. A ilustração também é a original.


Tudo não precisa ser exatamente igual. Sempre levei as flores, mesmo depois de anos e anos de casado e não ligo nem um pouco para futebol, mas me identifiquei muito com o texto, espero que quem conviveu comigo possa dizer a mesma coisa.




O QUE NÓS QUEREMOS DELES - UM ARTIGO DA REVISTA CLAUDIA EM ABRIL DE 2006

Mas afinal, o que querem as mulheres de um homem? O que nós queremos? Em primeiro lugar, que ele nos ame muito; muito, mas não exageradamente. Que nos entenda, que nos ouça sempre com muita atenção, mesmo que não esteja muito interessado no que estamos falando (mas fingindo estar).

Não, ele não precisa nos trazer flores; mas deve estar sempre nos procurando, fazendo um carinho no nosso ombro, pousando (apenas pousando) a mão na nossa coxa por debaixo da mesa ou quando estiver dirigindo o carro, coisa de quem se sabe dono absoluto do nosso coração (e do nosso corpo); só faz isso um homem seguro, que é o que todas queremos.


Por outro lado, é preciso que ele nos solicite muito, pergunte que gravata deve usar, se gostamos da água-de-colônia nova, que carro deve comprar, mesmo que acabe fazendo o que quer, sem dar a mínima para nossa opinião. Mas também é preciso que às vezes fique quieto, calado, para nos deixar bem inquietas, imaginando no que será que ele está pensando. Mulher não pode nunca se sentir nem muito segura nem muito insegura: tem que ser no ponto certo. O ponto certo, essa é a questão.


Para isso é preciso sensibilidade, coisa fundamental no homem que se ama. Sensibilidade para sentir quando estamos precisando de um carinho, de um amasso ou de ficar em silêncio. E ser capaz de, na hora de uma briga, dizer vem cá, sua boba", e a gente se aninhar nos braços dele esquecendo de tudo que estava falando. Ah, como é bom um homem assim.


Não é preciso que ajude a lavar os pratos nem a arrumar a cozinha, essas bobagens a gente faz com o maior prazer quando ama. Mas a cada cinco minutos pode perguntar, enquanto assiste o futebol (sem tirar os olhos da TV), se ainda vai demorar muito essa arrumação, pedir para você levar uma cerveja e dizer "vem sentar do meu lado para ver o jogo". Esse jogo não nos interessa nem um pouco, mas saber que ele precisa de nós num momento tão crucial é tudo de que precisamos para ser felizes. E quando o time dele fizer um gol e ele comemorar te abraçando e beijando muito, seja solidária e mostre-se tão feliz como se tivesse acabado de ganhar o mais lindo vestido da última coleção de Valentino. Não basta ser mulher: tem que participar.


A hora de ir para a cama é muito importante: mesmo que ele esteja estudando um processo ou lendo uma revista em quadrinhos, é fundamental que ponha a perna em cima da sua, para que você sinta que, aconteça o que acontecer, ele estará sempre ligado em você.


E um homem que quer ser amado sobre todas as coisas não pode jamais, mas jamais, depois de apagar a luz do abajur, se virar de costas para dormir; isso é crime que nenhuma mulher perdoa. E quando, já no escuro, ele faz um carinho na sua cabeça e se encaixa - não há mulher que resista a um homem que sabe se encaixar bem -, aí é que você sente a felicidade total e pensa que é aquele homem, aquele e nenhum outro, que pode fazê-la feliz.

É só isso que queremos dos homens. Não é pedir muito, é?


2 comentários:



Anônimo disse...


Texto bonito, em epigrafe...Digno dos mais nobres sentimentos, parabéns ao autor.

Não obstante, todavia, uma questão foi-se formando na medida que lia?!
Onde está o ponto de equilibrio, não será uma relação feita a dois, não será: não o que o Homem quer, mas sim os que AMBOS desejam?
Me pareceu que foram mais que uma única e simples questão, afinal o uno tb é o todo.
Gorgo
9 de maio de 2011 03:42

Uma Vela na Varanda disse...

Gorgo, rainha de Esparta, acho que todos se pensam e pensam as relações que tem baseados no que conhecem até então. Quando queremos alguém queremos ser nós mesmos, mas buscamos ser aquilo que julgamos que o outro quer. O equilíbrio está em não fazer nada que contrarie seus princípios ou as coisas que você julga importantes para você. Não mudar aquilo que você não quer mudar.
9 de maio de 2011 12:21

2 comentários:

  1. Texto bonito, em epigrafe...Digno dos mais nobres sentimentos, parabéns ao autor.
    Não obstante, todavia, uma questão foi-se formando na medida que lia?!
    Onde está o ponto de equilibrio, não será uma relação feita a dois, não será: não o que o Homem quer, mas sim os que AMBOS desejam?
    Me pareceu que foram mais que uma única e simples questão, afinal o uno tb é o todo.
    Gorgo

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  2. Gorgo, rainha de Esparta, acho que todos se pensam e pensam as relações que tem baseados no que conhecem até então. Quando queremos alguém queremos ser nós mesmos, mas buscamos ser aquilo que julgamos que o outro quer. O equilíbrio está em não fazer nada que contrarie seus princípios ou as coisas que você julga importantes para você. Não mudar aquilo que você não quer mudar.

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