Lembrei do ASONSUG.
Foi um momento da juventude onde um amigo e algumas amigas deles passamos dias seguidos juntos e surgiu essa estória de A.S.O.N.S.U.G.. "Afinal Somos Ou Não Somos Um Grupo?".
Foi um momento onde fiquei apaixonado e quem está apaixonado quer ficar junto o tempo todo e ela também não ia para casa e era tempo dessa música da Rita Lee, que ela achava que eramos nós: Esse tal de Roque Enrrow
(Ela nem vem mais pra casa, ela odeia os meus vestidos...)
Naturalmente eu achava que eu mesmo era uma ótima escolha e, com certeza, a mãe dela não concordava já que a filha estava a ponto de terminar um noivado.
Foi uma loucura no sentido literal da palavra.
Não sei o por que de ter lembrado disso agora.
Talvez por estar passando a vida à limpo.
Morena de praia, olhos verdes e tocava violão!
Fiquei envolvido nas loucuras da cabeça dela, que estava confusa, até chegar ao limite e me cansar daquilo, mas acho que foi um grande aprendizado.
Lembro que todos puxavam um fuminho e um dia, até para e por fazer parte do grupo resolvi experimentar e a única sensação que eu tive foi a de que estava fazendo algo não porque eu quisesse, mas por que estava tentando agradar, o que também me deu, de imediato, a sensação de que não era um bom motivo, nem para aquele momento nem para nenhum outro na minha vida.
Fez parte do formar a pessoa na qual me tornei.
Foi bom que foi cedo.
Outro namoro que serviu para me colocar perspectivas foi um que tive quando eu só tinha motocicleta e comecei a namorar uma menina que tinha um cabelo longo e liso maravilhoso, do qual ela era muito consciente.
Todo dia eu tinha que pedir um carro emprestado e procurava variar a quem pedia até o dia que cansei daquilo e me coloquei já que o que eu tinha era moto, então...
Aprendi a ser quem eu era, tendo o que eu tinha.
Me serve até hoje.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
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