Houve um tempo na minha vida que eu me achava infalível.
Era tão perfecionista e tão exigente comigo mesmo que achava que errar não era possível.
Depois de experimentar enganos, eu já sei que não sou como eu gostaria de me imaginar.
Por mais que eu me esforce, o melhor que consigo é fazer com que as falhas sejam reduzidas, mas elas acontecem. Por mais que eu pense que alguma coisa é exatamente como eu imagino, sei que posso me surpreender ao descobrir o contrário.
Não sou mais o dono da verdade.
Tive que errar não só para me conformar que eu também erro, assim como para aprender a me perdoar por isso. Hoje tiro grandes lições quando algo sai imperfeito. Quando me julgava imune ao erro, e ele acontecia, o sofrimento era imenso.
Quando temos esses padrões de perfeição, os levamos para as pessoas com as quais convivemos.
E as torturamos também, como fazemos com nós mesmos.
Descobri algo bom em errar.
Nos dá a humildade para reconhecer que mesmo a pessoa que julgávamos infalível, não o é.
E traz compreensão para quando acontece de serem os outros a errarem.
Os padrões tem que ser altos.
Não entendo de outra forma.
Sempre vou tentar fazer o meu melhor.
Se algo diferente do planejado acontecer, seguramente, não será por falta de dedicação.
A perfeição será tentada, mas se não for atingida, não vai mais ter tanto sofrimento
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário