Sempre amei para valer.
Tive calma para aprender cada uma e não apenas aprender com cada uma
Li que há duas coisas que um homem, por mais que faça mal, não admite que não faz bem: sexo e dirigir.
Sempre acreditei que toda mulher devesse ter o direito à duas coisas; uma era de ser bem iniciada, porque depois, nas seguintes, com uma experiência inicial muito boa poderia julgar melhor as próximas.
A outra coisa era ser tão amada, que se sentisse adorada e não tivesse nenhuma dúvida à respeito disso.
Como uma recompensa a acreditar em amar pra valer, tive meu quinhão de mulheres maravilhosas.
Maravilhosas por serem tudo que eu queria de uma mulher.
A gente ama tanto que não tem jeito de não ser bom.
Sinto em relação a elas como na música Namorinho de portão, que diz: "um rapaz direitinho, desse jeito não tem mais...".
Na verdade, tem muita menina direitinha, mas a gente fica feliz quando encontra uma.
Lá pelos vinte namorei uma menina que era perfeita para mim e era perfeita para qualquer um.
Entre vai e volta, esse namoro durou anos.
Quase não consigo lembrar de alguma namorada com a qual eu não tenha voltado a namorar depois de terminar, e assim foi com essa, com mais idas e voltas que qualquer outra.
Eu a amei profundamente e ela a mim por muito mais tempo, porque algum momento para mim acabou.
Ela não teve nenhuma culpa nisso. Continuava perfeita.
Talvez eu fosse um idiota.
Muitos e muitos anos depois ela encontrou minha mãe na rua, e disse a ela que eu não sabia o mal que eu havia feito a ela.
Minha mãe deu o recado.
Pensei nisso muitas vezes.
Primeiro porque achava que ela tinha direito dizer a mim tudo que ela quisesse.
E eu tinha a obrigação de ouvi-la, sem me justificar mas apenas entendendo e aprendendo, como fiz com cada uma, que me fez melhor para a próxima.
Esse encontro nunca aconteceu, mas quando penso em passar a vida a limpo, mesmo tendo passado décadas, ainda acho que ficou faltando essa conversa.
Ah...,
embora eu goste mesmo das boazinhas,
também acho que já esgotei a minha cota de loucas.
sábado, 13 de novembro de 2010
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