Saio para almoçar com muita frequência porque moro só e é bem mais prático. Não são muitas as opções para variar os lugares. Muitas vezes quero dar uma voltinha e vou até o shopping mas mesmo lá as escolhas são poucas e muitas vezes não funcionam bem.
Mesmo nas franquias a coisa não funciona direito. No Divino Fogão quem tem uma pegada mais caseira a comida está sempre está fria. Num outro restaurante com cardápio variado e comida não tem uma boa aparência e há uns dois dias experimentei um lugar onde nunca tinha comido e embora o frango grelhado estivesse bom e tenha permanecido quente até o fim, a batata frita que acompanhava não merecia elogios.
Tem outros lugares lá que nem vale a pena mencionar.
Vou a um restaurante que acho que é o melhor daqui uma vez por semana e é sempre perfeito.
Num outro lugar perto de casa boa parte das coisas tem gosto de coentro que eu acho desagradável e que é muito comum encontrar por aqui. E aí não como.
Uma vez numa sorveteria a menina que atendia me falou que um restaurante a uns dois ou três quilômetros, no qual eu tinha tido uma péssima experiência logo que eles abriram, tinha um cardápio durante a semana que incluía entrada, prato principal e sobremesa por um preço muito atrativo.
Resolvi dar uma chance e achei o cardápio interessante, um tanto ou quanto pretensioso mas a realidade era diferente. Fui lá duas vezes e já vou riscar mais uma vez da minha lista. A entrada era uma micro camponata com umas torradinhas finas duras como uma pedra nos dois dias e a sobremesa foi a mesma torta de frutas vermelhas que na segunda vez, uma semana depois, estava velha e ressecada. Da primeira vez pedi uma fonduta de queijos que não consegui comer inteira porque estava muito gordurosa e da segunda vez tentei um fetuccini com molho branco e frango defumado que foi aquecido no micro-ondas. O frango era uns poucos pedacinhos de um frio fatiado e a massa e o molho tinham uma consistência pastosa, não sei se efeito do aquecimento no micro-ondas.
Fico pensando como um cardápio pode ser tão afetado, e que pelo menos não escrevia amuse bouche, mas traduzia literalmente como diverte boca, e na realidade servir algo longe do que se poderia supor encontrar, ter a coragem de continuar servindo uma torta até ela ficar velha e achar que vai para a frente.
Não vai.
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