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segunda-feira, 19 de agosto de 2024

ONDE NÃO IR

 


Andei muito pelo Brasil e existem três pontos turísticos onde não fui; o Pantanal, no qual não tenho nenhum interesse, o Jalapão que eu ainda considerava mas o desconforto das estradas dentro de um 4x4, que é a única forma de transitar, não me dá vontade e Caldas Novas em Goiás com seu rio quente, que é um lugar que eu gostaria de tirar da minha lista.

Eu sempre tiro proveito da experiência dos outros e conversei com uma pessoa que deu muita confiança nas informações que passou.  

É interessante comparar porque é um casal e o que o marido fala não é tão realista como o que a mulher dele comenta mas é sempre bom buscar uma outra fonte, porque opinião é uma coisa muito pessoal, assim como as experiências que podem ter deixado uma pessoa encantada e a outra decepcionada.

Posso perfeitamente deixar de ir a algum lugar porque ouvi ou li alguma coisa porque não sou daqueles que acha que tem que ir de qualquer forma e não sou muito chegado em multidões. Perdi tempo por exemplo indo a Praia do Patacho porque numa conversa uma pessoa tinha me dito que era imperdível e quando conversamos depois que voltei também disse que não tinha achado grande coisa.

Esta semana na Euronews vi um protesto dos moradores de Palma de Maiorca na Espanha, que tomaram conta de algumas praias, enxotando os turistas que estão transformando a vida dos moradores locais em algo desagradável pelo aumento dos preços, inclusive dos dos aluguéis que ficam inalcançáveis para os locais uma vez que é mais rentável para os proprietários alugar para turistas. 

Não me agrada em nada a cena de uma quantidade enorme de turistas em algum ponto da Europa que eu gostaria muito de conhecer se tivesse menos gente.

Ver uma foto da Pedra Furada em Jericoacoara com uma fila de pessoas para tirar a mesma foto me fez concluir que não preciso viver aquilo. Aquilo não é realmente interessante. É a tal da foto "instagramável" que todos acham que tem que fazer.

Conversando com a mulher do meu amigo, escutei que mesmo não sendo um grande feriado, as piscinas no parque aquático onde foram em Caldas Novas estavam muito cheias. Na verdade, pelo que ela falou, insuportavelmente cheias. 

Também não preciso disso, mas poderia aproveitar de uma outra forma, mas não vai ser agora.

Depois da conversa com eles fui buscar alguns videos no YouTube e tem de um casal conversando que não tem imagens mas que achei muito proveitoso. 

Davam algumas dicas e as mais preciosas eram para ir até Goiania, para aonde o voo é muito mais barato, que para Caldas Novas, alugar um carro e quando chegasse lá esquecer o carro que seria muito difícil estacionar. 

Contaram que os motoristas do Uber sempre negociam um preço mais alto do que o do aplicativo quando se vai para algum lugar mais distante e sugeriram dentre os hotéis dentro do Complexo do Rio Quente, o Pousada que é antigo mas está em frente ao Parque das Fontes, que, para os hóspedes, fica aberto 24 horas. 

A distancia entre Goiania e Rio Quente é de 178 km. A distancia entre São Paulo e Rio Quente é de 760km. 

De onde eu estou não faz nenhum sentido ir de carro porque é muito mais longe e eu já vi tudo que vale a pena ser visto no caminho, mas estando em São Paulo eu poderia pensar nisso e em ficar num hotel do complexo para evitar a multidão e desfrutar do Parque das Fontes num horário que torne a experiência inesquecível.

Por enquanto ficou sendo apenas um desejo.

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