Nessas conversas todas existiam alguns pontos em comum.
O ponto mais importante deles é que gosto dessas pessoas, sendo que uma delas é a pessoa que eu mais amo nesse mundo, e quero vê-las bem.
Em seguida vem o fato que eu estava ali, completamente dedicado àquela conversa ouvindo com atenção e, por fim, eu estava usando tudo o que eu achava que poderia ser útil para aquela determinada pessoa.
Às vezes não sei nada sobre o assunto, mas procuro me informar, chegando ao ponto de quase "estudar" um determinado assunto sobre o qual eu gostaria de ter uma opinião pelo menos um pouquinho fundamentada para poder trocar com essas as pessoas e não apenas falar, sem nenhum conhecimento do assunto.
Com isso lembrei de duas coisas.
Lembrei que, há um milhão de anos atrás, quando eu lia alguma coisa interessante eu recortava e guardava porque achava que poderia ser interessante que minha filhotinha soubesse daquilo. Hoje você tem tudo ao alcance na Internet. É só selecionar o que ler. Ainda mando para ela as coisas que vejo e acho que são interessantes.
E lembrei de uma tia, que foi assunto para mim em 2012
http://umhomempensando.blogspot.com/2012/10/uma-pessoa-sempre-interessante.html
Ela sempre estava aprendendo alguma coisa nova e tinha o hábito de socializar, pelo menos comigo, o que lhe estava interessando naquele momento. Aprendi muita coisa com ela. Sempre, quando ia aonde ela morava, acabava passando horas com ela e sempre saía de lá com alguma coisa na cabeça que eu tinha acabado de conhecer pelas mãos dela.
Aprendi com ela.
Quando leio algo que achei que vale a pena coloco aqui um pouco do livro, porque pode servir para alguém, porque se servir para uma pessoa apenas, que caia aqui de paraquedas, já está valendo.
Pensei nela porque nessa sexta uma prima disse que eu ia achar interessante e me falou sobre Blue Zones, e eu fui ler um pouco do livro. Ela fez o papel que minha tia fez muitas vezes comigo.
Minha tia não está mais conosco e desse dia para cá senti saudades dela e daquelas conversas.
No processo de aprender alguma coisa para que outra pessoa aproveite, percebo muitas vezes que estou aprendendo junto, muitas vezes até percebendo a mim mesmo em um particular que eu não tinha muita consciência.
Essa semana me chamou a atenção que vi numas frases de um livro que mandei para alguém, sobre Aliança Terapêutica, um raciocínio que servia perfeitamente para mim pelo aspecto físico:
"O outro problema é um paciente que não está comprometido com o próprio tratamento. Não toma o remédio, não vai na terapia, não bebe tantos litros de água, ..."
Fiz exames de laboratório há um ano e foi identificado um excesso de proteína e eu cheguei à conclusão de que não estou bebendo a quantidade de líquido adequada, que é em torno de 30 ml por quilo de peso. É fácil ver quando há excesso de proteína porque o xixi fica com muita espuma. Quando a hidratação está sendo suficiente a espuma some.
Estou consciente do excesso de proteína, que aliás, Zonas Azuis sugere diminuir o consumo delas, assim como vejo o quanto estar hidratado é bom para outras coisas, e, ainda assim, muitas vezes, é quando chega a noite que vejo que estou devendo e começo a beber meio que sem vontade.
Não adianta aprender nada se não estiver disposto a usar.
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